domingo, 31 de julho de 2011

Uma foto, uma história... Cão na Praça

Uma foto, uma história (Cão na Praça)

O projeto “Cão na Praça” e uma iniciativa do “Eu Amo Animais” e tem como objetivo oferecer momentos de lazer aliados com o aprendizado sobre diversos aspectos da relação humana com os bichinhos de estimação e a sociedade.

Das duas edições do evento, consegui ir somente à segunda, realizada na Praça Ana Lúcia Magalhães, Pituba na capital baiana.

O evento é uma festa, muitos cães, crianças, jovens, adultos e idosos.

Apresentações de adestramento, brinquedos para a criançada, projeção de vídeos educativos, concursos, sorteios, enfim. Uma festa, para os cães e também para seus proprietários.

A foto que escolhi, dentre tantas que fiz neste agradável evento, em minha opinião “retrata” bem o espírito do evento.

Parabéns aos organizadores, com um destaque especial para o meu “Amigo-Irmão” Mauricio Nogueira, que se mostrou alem de todas as qualidades já conhecidas um bom locutor.

mais informações:
www.euamoanimais.com.br

mais fotos:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157626871582...

sábado, 30 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (Flores de siriguela)

Uma foto, uma história... (Flores de siriguela)

Siriguela é uma fruta muito comum no Nordeste do Brasil, no meu quintal tenho uma arvore que produz essa deliciosa frutinha.

A siriguela é uma fruta típica do verão, vendida in-natura, ou em forma de polpa, utilizada para sucos, sorvetes, picolé e tantas outras guloseimas a frutinha amarela ou vermelha é uma delicia e para mim tem gosto de infância, já que a arvore que tenho hoje no quintal veio do pomar da minha avô e madrinha.

A fruta é facilmente vista nas feiras livres e supermercados, a flor porem é muito pouco conhecida, fotografa-la é uma boa oportunidade de praticar as técnicas de macro e still, essa foto foi capturada em 2008, usando uma SONY DSC-H5, com ISO 80, disparo de 1/3 segundos com abertura f/8,0 a uma distancia focal de 16,5mm.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (Carol Assemany...)

IV Concerto da Orquestra Sinfonica Popular Brasileira-4.jpg

A foto de hoje, vem com uma história de ontem, a segunda apresentação da Orquestra Sinfônica Popular Brasileira, o evento lotou o Teatro da Cidade do Saber, todos os 568 ingressos foram vendidos, a apresentação contou com as participações especiais de Gerônimo e da cantora camaçariense Carol Assemany (foto).

A Orquestra Sinfônica Popular Brasileira de Camaçari, faz parte de um projeto maior da Secretaria de Educação de Camaçari, 19 escolas-pólos, distribuídas entre a área urbana, litorânea e zona rural da cidade.

O Projeto tem a estimativa de atender cerca de 5.000 alunos, através do ensino coletivo de canto-coral, instrumentos orquestrais (sinfônica) e instrumentos de fanfarra. A partir do projeto, serão formadas as primeiras Banda e Orquestra Infanto-juvenil de Camaçari.

Aprender música para ampliar o universo cultural, trabalhar o potencial criativo, trocar experiências, cooperar com o seu grupo e desenvolver tantos outros valores da vida plena, social e cidadã!

A apresentação foi um show, a música clássica mesclada com o popular que foi da MPB ao Afro, participações especiais do Coral da Igreja Batista Sião, o consagrado Gerônimo acompanhado de Silvia Barbara e a Cantora “prata da casa” Carol Assemany, sob a regência do Maestro Bira Marques, no programa 10 musicas;

1 - A Queda dos Anjos - V Movimento da Suíte Afro;
2 - O Portal - VI Movimento da Suíte Afro com a participação: Coral da Igreja Batista Sião de Camaçari;
3 - A Canção Sublime - VII Movimento da Suíte Afro
Todas da autoria do maestro Ubiratan Marques;
4 –Quizás de OSVALDO FARRES com Arranjo: Ubiratan Marques;
5 - Rainha do Mar de DORIVAL CAYMMI
Com a sublime participação da solista: Carol Assemany e arranjo de Ubiratan Marques;
6 - Oxalá / Eleguá da NAÇÃO DE KETU de DOMÍNIO PÚBLICO inicio da participação de Gerônimo e também com o arranjo de Ubiratan Marques;
7 - Agradecer e Abraçar da autoria de GERÔNIMO E VEVÉ CALAZANS e arranjo de Ubiratan Marques & Gerônimo;
8 – Abcdário de GERÔNIMO E PASCÁSIO
9 - D' Oxum de GERÔNIMO E VEVÉ CALAZANS com arranjo de Ubiratan Marques & Gerônimo
Finalizando o concerto
10 – Oxossi da NAÇÃO DE ANGOLA de DOMÍNIO PÚBLICO com arranjo de Gerônimo

Quem ficou curioso e pretende prestigiar aquela que é a única orquestra sinfônica baiana fora da capital, já pode anotar a data do próximo concerto: 25 de agosto. Mas, quem não quiser esperar até lá, pode comparecer ao Teatro Cidade do Saber, a partir das 14h de todas as segundas e quartas-feiras; dias em que a Sinfônica Popular realiza ensaios de portas abertas para os apreciadores de grandes espetáculos.

Fontes:
Programa da segunda apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira de Camaçari
www.cidadedosaber.org.br

Sobre os convidados

Gerônimo

Um dos mais talentosos compositores baianos, o artista tem um trabalho intimamente ligado às raízes culturais baianas e brasileiras. Compositor de “É D'Oxum”, “Jubiabá” (um dos romances de Jorge Amado, adaptado para a música pelo compositor) e “Eu sou negão”, em suas letras fala dos nossos vínculos com os deuses da natureza e do “jeito baiano de ser”.
A música de Gerônimo já navegou pelas vozes de alguns de nossos maiores intérpretes, a exemplo de Maria Bethânia; Gal Costa, Elba Ramalho, Margareth Menezes, Netinho e Ricardo Chaves.

Como intérprete das suas próprias composições, brindando o público com sua voz marcante, já realizou apresentações com outros destaques da música brasileira, como Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Luís Caldas, Pepeu Gomes, Vânia Abreu, Tony Mola (Bragadá) e Armandinho.

Mestre nas fusões, Gerônimo é capaz de misturar o rock aos ritmos afros e obter um resultado de “puro suingue”. A ele se atribui à criação do que se convencionou chamar “salsa baiana”

Carol Assemany

Carol Assemany é uma intérprete que alia uma performance cativante com uma requintada técnica vocal, passeia desenvolta em vários estilos musicais, sendo a Música Popular Brasileira a sua primeira morada.
Realizou importantes shows no decorrer de sua carreira, entre eles o “Digitais Acústicas” e “A Vila do Divino”, este último em homenagem ao aniversário de Camaçari, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves.
Outros momentos marcantes da sua carreira foram a apresentação da música “Promessas”, na final do “Festival Internacional de Música Prata da Casa da Petrobrás”, realizado no mais importante palco do país, o Canecão, Rio de Janeiro; assim como a participação especial em show na cidade do Porto, em Portugal, sua primeira experiência fora do Brasil.
Atualmente Carol Assemany está trabalhando na produção do seu primeiro CD solo, com versões dos clássicos da MPB e músicas inéditas de diversos compositores, apostando na diversidade rítmica e conceitual, e na experimentação.

O Maestro
Ubiratan Marques

Natural de Salvador, Bahia. Pianista, compositor, arranjador e regente. Formado pela Universidade livre de Música em Piano, Instrumentação Orquestração e Arranjo, e Regência. É Diretor do Núcleo Moderno de Música, Regente da Orquestra Afro Sinfônica, Produtor Musical do Doctv Ibero América, e Diretor e Maestro da Orquestra Sinfônica Popular Brasileira, de Camaçari.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (O Ganso na Pratinha)

Uma foto, uma história... (O Ganso na Pratinha)

Eu gosto muito desta foto, ela foi tirada em 2008 na Pratinha, município de Iraquara na Chapada Diamantina, um lugar lindo.

Destino obrigatório estando na Chapada Diamantina, nesta ocasião foi para o Festival de Inverno de Lençóis, acompanhado da minha esposa e de um casal de amigos.

Mesmo estando hospedado em Lençóis a visita a pratinha é obrigatória. Ali por perto existem também outros destinos muito badalados, Gruta da Torrinha, Gruta da Lapa Doce e Gruta Azul, esta fica praticamente ao lado da Pratinha.

O local fica em uma propriedade particular, e é cobrada uma taxa para ter acesso ao local, este ano paguei R$ 15,00 (Quinze Reais).

La dentro você vai encontrar uma boa estrutura de bar e restaurante, banheiros limpos, um tirolesa e equipamentos de mergulho e caiaques para alugar, é um lugar tranqüilo e bem agradável.

Os gansos vivem soltos e já fazem parte do cenário, comendo as migalhas que caem das mesas ou nadando graciosamente nas águas que mesclam tons de verde e azul, dependendo da hora e do angulo que você olha.

Na Pratinha você pode passar com facilidade o dia inteiro aproveitando esse oásis no meio da Chapada Diamantina. Eu recomendo muito!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (Estação Ciência - João Pessoa - PB)

Uma foto, uma história... (Estação Ciência - João Pesoa - PB)

A Estação Ciência Cultura e Artes de João Pessoa, localizada no Parque do Cabo Branco na Paraíba, com projeto arquitetônico do mestre Oscar Niemeyer, foi inaugurado em 2008, com a finalidade de apoiar a difusão cultural e a realização de pesquisas cientificas.

O principal prédio do projeto e o pavilhão central, cercado por um espelho d'água, com acesso por meio de uma rampa em espiral; o pavilhão abriga o setor de exposições, a área administrativa e um terraço panorâmico; o pavilhão oferece um ângulo de visão de 360 graus, para toda a natureza que a cerca.

Varias esculturas do Artista pernambucano, Abelardo da Hora que nasceu em 1924 em São Lourenço da Mata (PE). Formado pela Escola de Belas Artes do Recife, na foto a obra intitulada "Mulher Reclinada III", que tem 1,25 de altura, 2,25 de comprimento, 0,65 de comprimento e pesa 300 quilos, faz parte da coleção de obras permanentes da Estação Cabo Branco adquiridas para compor o acervo artístico e cultural da casa.

Estive lá em setembro de 2010, para assistir ao SUN ROCK MUSIC FESTIVAL, um grande evento que infelizmente não teve o publico merecido, a visita a Estação Ciência Cultura e Artes de João Pessoa, foi no domingo dia 12, um dia depois dos shows do “SCORPIONS”, e da banda gaucha, “CACHORRO GRANDE” o festival se encerrou neste mesmo dia com as Bandas “MATANZA”, “ANGRA” e “SEPULTURA” sem deixar de mencionar a banda cover do Iron Maiden “CHILDREN OF THE BEAST”

Gostei muito da Estação Ciência Cultura e Artes, as obras de arte expostas proporcionam um passeio muito agradável, é sem duvida nenhuma um destino obrigatório para que visita a capital da Paraiba, assim como o Farol do Cabo Branco, as Praias e o centro histórico com destaque para a Igreja de São Francisco, o Parque Solon de Lucena, na hora de comprar as lembrancinhas o Espaço Cultural José Lins do Rêgo é uma boa opção.

Como a viajem foi bem corrida, João Pessoa continua na minha lista de destino, já que tenho certeza que muitas coisas ainda tem para ver por lá...

Fotos do Show do SCORPIONS:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157627169636...

Fotos do Show do SEPULTURA:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157627294024...

Foto do Show do ANGRA:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157627169655...

Fotos do Show da CHILDREN OF THE BEAST:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157627294046...

Fotos do Show da MATANZA:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157627169651...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Uma foto, uma historia... (Ponta Negra - O Crepúsculo fechando a viajem para o Rio Grande do Norte)

Ponta Negra - Crepúsculo fechando a viajem para o Rio Grande do Norte


Crepúsculo de Domingo

Estive na bela Natal, capital do Rio Grande do Norte neste fim de semana (23 e 24/07/2011), cheguei na madrugada de sábado e foi impossível encontrar um lugar descente para comer, acabei comendo um sanduiche “meia boca” em uma barraca perto do Morro do Careca, fiquei hospedado em um flat na Ponta Negra.

No dia seguinte, para recuperar as forças acordei cedo à procura de um café da manhã capaz de repor as forças, uma confeitaria muito bacana, a “Pão e Companhia” (www.paoecia.com.br) uma grande variedade de bolos, tortas, salgados e comidinhas típicas para o Café da manhã, o local é muito bem freqüentado, visto que estava lotado, felizmente encontramos uma mesa sendo esvaziada no momento da nossa chegada.

Após o café da manhã fomos à procura de uma locadora de veículos, e alugamos um Celta para os nossos deslocamentos, a Locação foi efetivada na “RADAR RENT A CAR” que fica bem próximo ao flat.

Prontos, alimentados e motorizados partimos em direção a praia de Genipabu, a primeira parada foi na praia “Areia Preta” água de coco, fotos, uma contemplada na paisagem e seguimos o passeio.

Na praia de Areia Negra, podemos ver ao longe a Ponte Newton Navarro, que fica no caminho do nosso destino, antes porem passamos na Fortaleza dos Reis Magos, uma fortificação do século XVI, batizada por conta da data de inicio da sua construção, 06 de janeiro de 1598, Dia de Reis, no calendário católico, do local temos uma vista muito bonita da cidade de Natal, e como é normal nestes locais “carimbados” muita gente, muitos ambulantes as tradicionais procissões da CVC, não ficamos muito tempo por lá, uma característica bem marcante é o vento, vento forte, segure o chapéu!

Passamos na ponte e seguimos para Genipabu, que fica no município de Estremoz, paramos no ultimo estacionamento bem próximo as dunas, depois de acomodados, escolhidas as guloseimas praianas, parti para a exploração do local, já tinha estado lá antes, a mais ou menos 20 anos, bugues, dromedários, dunas, barcos, cavalos, coqueiros, pedras compõem o cenário de Genipabu a Praia não estava muito cheia, mas o transito de bugres, motos e quadriciclos é intenso e merece cuidado dos banhistas, ou seriam pedestres? Os dromedários fazem o passeio em uma área restrita e demarcada, não fiz os passeios nem de bugre e nem de dromedário.

Depois de saborear iscas de peixe empanadas com um molho a base de maionese. Partimos para o ultimo destino diurno do dia, a Lagoa de Genipabu, que fica dentro de uma APA, o acesso é fácil existe uma pequena taxa de acesso, R$ 2,00 (dois reais) por pessoa, vale a pena o local é bem tranqüilo.

A Noite do sábado começou com o jantar reforçado visto que não houve um almoço, o local escolhido foi o "Farofa d’água", costelinhas de cordeiro e salmão ao molho de castanhas foram as escolhas no cardápio variado do restaurante, depois fomos ao Shopping Midway Mall o maior shopping do Rio Grande do Norte, tentamos ver um filme, mas os horários não se adequaram aos nossos, já que o plano é ir para Pipa logo cedo, decisão do grupo... voltar para o flat e dormir.

Domingo de Sol, que lá nasce cedinho, eu vi o astro rei despontar da janela do flat, mas havia um poste no caminho, inviabilizando a foto, mas pelo menos saímos cedo como havia sido combinado as 07h50min já estávamos na barreira do inferno fazendo fotos na porta da base, ao lado do “AT 26 Xavante” um turbo jato fabricado sob licença pela EMBRAER.

Seguimos a viajem com destino ao município de Goianinha, onde fica o acesso principal a praia de PIPA, uma dos mais badalados destinos da orla potiguar na atualidade.

Não é difícil chegar lá o caminho é bem sinalizado, difícil é estacionar, ainda bem que chegamos relativamente cedo. Tem uma coisa que é infalível pelo que pude perceber logo que descemos do carro, o assedio dos representantes dos “passeios” chega a ser inconveniente.

Decidimos democraticamente não fazer o “passeio” de barco, rumamos a pé para a Praia dos Golfinhos. Duas enseadas (Curral e Madeiro) que servem de habitat natural para o Boto-Cinza (Sotalia guianensis) é fácil vê-los emergindo para respirar, consegui fotografá-los sozinho, em dupla e ate mesmo em trios, no local você encontrará um serviço rudimentar para atender aos banhistas, espreguiçadeiras, água, cerveja, refrigerantes, água de coco tudo refrigerado em geladeiras de isopor. Os preços são justos.

Retornando a vila, almoçamos no primeiro restaurante que encontramos, caldeirada de peixe e peixe ensopado com camarão, acompanhados de salada, arroz e pirão, tava uma delicia...

Depois do almoço e de uma revigorante chuveirada, no próprio restaurante, fomos andar pela vila e procurar souvenires para presentear os amigos, neste meio tempo paramos para saborear uma “cartola de chocolate” que nada mais é do que bananas flambadas cobertas com queijo e chocolate, acompanhado com uma bola de sorvete de creme, hummm... Uma delícia, só de lembrar já estou salivando! Depois das compras, hora de retornar para Natal, mas não sem antes fazer uma paradinha na Praia da Cacimbinha e lutar contra o vento, para apreciar as falésias e a linda paisagem que se revela do alto. O local é muito freqüentado pelos praticantes de “Kitesurf”, também com aquele vento todo!

Pé na tabua, direto para Natal, com destino ao Por do Sol na praia de Ponta Negra, mais uma vez uma dificuldade incrível para estacionar, do local onde ficamos o Morro do Careca, parecia estar perto, mas na verdade não estava, a parábola côncava engana e posso garantir isso foi uma bela caminhada, mas o resultado foi muito bom, a foto de hoje, foi a ultima da viajem, um céu lindo! As outras publicarei em breve.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Uma foto, uma história (Uma Arvore)

Uma foto, uma história (Uma Arvore)

Por pura influencia da fotografia, já fui duas vezes ao Carnaval de Maragojipe.

A Festa de Momo da pequena cidade do recôncavo baiano, ganhou projeção quando em 2009 foi tombada com Patrimônio Imaterial da Bahia um carnaval lindo, seguro e bastante fotogênico.

Mascarados, Fantasiados, sozinhos ou em grupos, os participantes do Carnaval Maragojipano, tem sua inspiração nos bailes e festas da Europa, temperado com o jeitinho brasileiro.

As máscaras feitas com tecidos, plástico ou papel machê, são uma atração a parte na festa de Maragojipe. As cores, formas e criatividade utilizada nas peças, fascinam quem pela primeira vez participa dessa grande folia. Além dos adereços, as fantasias de careta, pirata, herói e também bombeiro, criam a magia do carnaval da cidade, que apenas traduz a alegria do seu povo.

Normalmente vou pela manhã e chego próximo ao meio dia, que é quando os foliões, mesmo enfrentando o sol caustificante, começam a aparecer na Praça Conselheiro Antonio Rebouças (Praça dos Mascarados), retornando no final da tarde, a foto de hoje, foi captada justamente neste momento de retorno, essa arvore fica sozinha e imponente no cume de um morro facilmente avistado na rua onde estacionei, próximo a igreja, foi a ultima foto daquele domingo.

Mesmo sendo uma foto fora do tema, ela me agrada muito, a luz, o contraste das folhas verdes com o céu azul, e a bucólica cerca irregular atravessando a foto de um lado ao outro, os tons de dourado nas pontas das folhas provocados pelo sol do fim de tarde.

Usei nesta foto uma 75–300mm f/8.0, 1/500 com ISSO 400 em uma EOS XSi.

Mais fotos de Maragojipe
Carnaval 2010:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157623330115...

Carnaval 2011:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157626096739...

domingo, 24 de julho de 2011

Uma foto uma história (Feira de São Joaquim)

Uma foto uma historia (Feira de São Joaquim)

A Feira de São Joaquim é a maior feira livre da cidade de Salvador, Bahia, sendo a mais tradicional para a população de baixa renda, não só dos soteropolitanos como do recôncavo baiano. Localizada na Cidade Baixa entre a Baía de Todos os Santos e a Avenida Oscar Pontes, no bairro do Comércio, possuindo uma área de 34 mil m², sua importância é vital para o comércio, cultura e favorecimento dos menos abastados, devido aos bons preços.

Criada na década de 1960, depois da destruição da antiga feira de Água de meninos em 1964 e devorada pelo fogo, São Joaquim abriga inúmeros trabalhadores informais que descendem dos africanos escravizados, sendo o principal distribuidor dos artesanatos de barro, alguidáres, cuscuzeiros, potes produzido no recôncavo baiano e venda de produtos para rituais de candomblé, como orobôs, aridans. obis, gervão e etc.

Já estive lá três vezes, sempre a convite do Salvador Foto Clube, a Feira de São Joaquim é um lugar rico fotograficamente falando, em cada ruela, em cada esquina, sempre há alguma coisa, ou alguém atraindo o olhar atento de quem caminha acompanhado de uma câmera fotográfica.

Neste dia especificamente participei de um “Varal Fotográfico” com outros fotógrafos do Salvador Foto Clube, foi bem bacana ver as pessoas que freqüentam a feira, parando para admirar as fotos e em alguns casos se encontrando nelas.

Mais fotos da Feira de São Joaquim:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157625912434...
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157622649583...

Minhas fotos no Varal fotográfico:

www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/5479810082/
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/5479811010/
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/5479812012/
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/5479212617/
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/5479213797/
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/5479821304/

sábado, 23 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (Cemitério dos Inleses) Amy Winehouse 1983 - 2011

Uma foto uma historia (cemitério dos ingleses) Amy Winehouse 1984 - 2011

Este é um dos lugares pouco conhecidos pelos baianos, quando foi lá pela primeira vez tive dificuldades em encontrá-lo, para ser bem verdadeiro, todas as pessoas que eu julgava poderem me dar informações sobre a localização do cemitério não faziam a mínima idéia de onde ficava o “Cemitério dos Ingleses” perguntei a taxistas, policiais, cheguei a ir ao clube de “Bride” e nada teve gente que chegou ao ponto de dizer que no “Corredor da Vitória” (que era a minha única referencia), não existia nenhum cemitério.

Como sou insistente, fui perguntar para quem poderia sem duvidas me dar à resposta que eu estava precisando naquele momento... O “Google”, bingo. Alem de me mostrar onde fica, ainda me deu um mapa de como chegar lá.

Corredor da Vitória, entre o “Iate Clube da Bahia” e a “Igreja de Santo Antonio da Barra”. Em posse dessa informação ficou fácil chegar lá, do lado de fora a única coisa que denuncia a presença de um cemitério no local é a inscrição em um arco acima do portão de acesso onde se lê “British Cemetery” a pessoa que me atendeu, uma espécie de vigilante, não fez nenhuma ressalva quanto a fotografar no local, disse que apenas quando existem produções de vídeo clipes ou mesmo gravações para cinema e TV é que se faz necessário uma autorização prévia para utilizar o local.

No dia em que fui lá estava um pouco nublado e em alguns momentos chuviscou um pouco, mas nada que chegasse a inviabilizar o passeio fotográfico.

Algumas pessoas fazem uma cara de espanto quando falo destas fotos, acho que é algum preconceito com cemitérios, eu particularmente acho que são lugares ótimos para fotografar, e na verdade devemos nos preocupar na verdade com os vivos, e não com os mortos.

Na minha modesta opinião o Cemitério dos Ingleses da Bahia tem relevância histórica e arquitetônica como uma típica construção de influência anglicana, o primeiro cemitério para enterramentos não-católicos na Bahia e um dos primeiros cemitérios ao ar livre construídos no Brasil. A história da presença inglesa na Bahia e do Cemitério dos Ingleses faz parte de contextos mais amplos – político, social, artístico e cultural – principalmente a partir da abertura dos portos em 1808 e durante a fase chamada “das grandes obras” (1820 a 1920), caracterizada por transformações fundamentais para o desenvolvimento da Cidade do Salvador. O cemitério também contem túmulos de valor artístico e histórico.

Muitos brasileiros, descendentes de ingleses, norte-americanos e judeus de várias nacionalidades, têm parentes enterrados no Cemitério dos Ingleses. De outro lado, o Cemitério dos Ingleses representa uma época de intensas transformações e influências estrangeiras no estado da Bahia. Transformações que passam por hábitos, política e comércio e vão até questões urbanas e logísticas. Por exemplo -  você sabia que a primeira ferrovia baiana foi construída pelos ingleses, muitos dos quais morreram aqui de febre amarela e foram enterrados no cemitério na Ladeira da Barra e em Montserrat? O Governo do Estado da Bahia reconhece isto como parte da História da nossa terra e como um bem a ser resgatado e preservado, como qualquer outro bem sócio-cultural integrado em nosso Estado, tanto que esse investimento acontece aqui mesmo dentro da Bahia, voltado para os soteropolitanos, baianos, brasileiros e outras pessoas de quaisquer outras nações.

Segundo Gilberto Freyre (Ingleses no Brasil), depois da abertura dos portos, os ingleses estabeleceram pelo menos seis cemitérios neste país - em Belém, São Luís, Recife, Bahia, Rio de Janeiro e nas minas de Gongo Soco (agora Barão de Cocais - MG). Entretanto, hoje só existem três - no Recife, na Bahia e no Rio de Janeiro. Este último é o mais antigo, estabelecido em 1811. As ruínas de outros cemitérios dos ingleses ainda permanecem, mas geralmente são localizadas em locais isolados de difícil acesso.

O Cemitério dos Ingleses na Bahia foi construído no início do século XIX, provavelmente em 1814. Na época, quase todos os enterros de pessoas livres eram realizados em igrejas católicas. Padres católicos não realizavam casamentos ou enterros para protestantes. Portanto, os anglicanos precisavam de um espaço para sepultar seus mortos.

A lista de enterramentos também inclui cônjuges e filhos brasileiros de ingleses, judeus de várias nacionalidades, norte-americanos e outros estrangeiros. Um oficial da marinha japonesa suicidou-se a bordo de um cruzeiro inglês e foi enterrado no Cemitério dos Ingleses em 1869. Infelizmente, o local de sua sepultura não foi encontrado quando seus conterrâneos chegaram para homenageá-lo.

Na língua portuguesa, o termo "inglês" geralmente é sinônimo de "britânico", mas isto pode causar confusão. O nome do cemitério em inglês é "British Cemetery", ou "Cemitério Britânico". A Grã-Bretanha inclui a Inglaterra, a Escócia e o País de Gales. O Reino Unido também inclui Irlanda do Norte. Todos seus cidadãos são britânicos, ou seja, "ingleses", Por isso existem cidadãos escoceses enterrados no cemitério.

Quando o Cemitério dos Ingleses foi construído no início do século XIX, ele ficava longe do centro da cidade. Agora faz parte de um corredor histórico e cultural que inclui Forte de São Diogo, a Igreja de Santo Antonio da Barra e os casarões do Corredor da Vitória - muitos deles as antigas residências de comerciantes ingleses. Em meados do século XIX, o reverendo anglicano Edward Parker, que também era empreiteiro, construiu uma igreja anglicana no Campo Grande, urbanizou uma boa parte da área de Campo Grande e construiu a Ladeira da Barra com o traçado que conhecemos hoje, vindo a substituir o antigo e íngreme acesso entre o Porto da Barra e imediações.

Várias pessoas ilustres foram sepultadas no cemitério, entre elas, John Ligertwood Paterson,  um dos fundadores da Escola Tropicalista Baiana, e Edward Pellew Wilson, fundador da empresa de navegação Wilson, Sons, e um dos primeiros moradores – talvez o primeiro – do casarão no Campo Grande que se tornou a morada dos Cardeais e Arcebispos Primazes do Brasil. A lista de enterrados também inclui ex-consules britânicos e norte-americanos.

Há quase 500 pessoas sepultadas no Cemitério dos Ingleses na Bahia. O cemitério Nunca foi oficialmente desativado. O último sepultamento foi realizado em 1999, mas o cemitério ainda poderá ser utilizado para futuros enterros quando o projeto de restauro estiver finalizado.

O muro externo do Cemitério não permite que ele seja visto da rua e há alguns motivos para que permaneça deste jeito, Primeiro, porque é fundamental manter as características arquitetônicas originais. Outrossim, tem várias placas embutidas no muro, instaladas em memória de pessoas não enterradas no cemitério, como os “cavalheiros ingleses” que morreram de febre amarela durante a construção da ferrovia chamada “Bahia and San Francisco Railway”. Também tem vários túmulos encostados e apoiados no muro.

Portanto para ter acesso a este lindo lugar, é preciso entrar e contemplar de dentro de seus muros as sepulturas muitas adornadas com verdadeiras obras de arte e contemplar a bela vista da baia de todos os santos. Se você não conhece, vá La ver! Vale à pena.
Infelizmente esse “post” acontece no dia da morte da Britânica, Amy Winehouse (1983 – 2011) Descanse em paz!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (Voltando da Feira dos Caxixis)

Uma foto, uma história (voltando da feira dos Caxixis)


Essa foto foi feita abordo do Ferry-boat, em 11 de abril de 2009, retornando de Nazaré, onde fomos visitar a tradicional Feira dos Caxixis, que é realizada sempre na semana santa a mais de trezentos anos.
A Feira é uma grande exposição a céu aberto do artesanato em barro, a cidade recebe visitantes de diversos estados e países, todos em busca das cerâmicas dos oleiros de Maragogipinho.
Chegamos a Nazaré por volta das 11 horas da manhã, o calor era infernal! Fizemos uma incursão pelas ruas onde é realizada a feira, sol na cabeça, ar abafado, muito calor, as compras foram rápidas, a decisão de retornar a ilha de Itaparica para almoçar foi um consenso, nos dirigimos então para uma localidade chamada “amoreiras”, lá nos saciamos com frutos do mar, uma paisagem muito agradável na sombra de uma frondosa arvore, comida, bebida e boa companhia, foi um sábado muito agradável.
O retorno para Salvador foi tranqüilo, sem filas no Ferry, por volta da 17 horas já estávamos no meio da Baia de Todos os Santos, onde fiz essa foto do Sol, do Mar e da Ilha de Itaparica.

Mais fotos em:
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157617410532...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (Boipeba)

Uma foto, uma história... (Boipeba)



A Ilha de Boipeba, inserida no Arquipélago de Tinharé, é cercada de um lado pelo oceano e de outro pelo estuário do Rio do Inferno. A Ilha se destaca por uma rara beleza natural e grande diversidade dos seus ecossistemas e está integrada à Área de Preservação Ambiental das Ilhas de Tinharé e Boipeba. Junto com a Ilha de Cairu formam o município singular do mesmo nome.

Em virtude do patrimônio natural, a região foi reconhecida pela UNESCO como Reserva da Biosfera e Patrimônio da Humanidade, estando inserida no Corredor Central da Mata Atlântica.

Boipeba é uma das Ilhas que compõe o município de Cairu, situado no Baixo Sul da Bahia.

Cercada de um lado pelo oceano e de outro pelo estuário do Rio do Inferno, a ilha se destaca por uma rara beleza natural e grande diversidade dos seus ecossistemas.

m'boi pewa - é uma palavra tupy que quer dizer "cobra chata", em referência a tartaruga marinha de onde se originou o nome Boipeba.

Boipeba contempla floresta densa da Mata Atlântica, restinga, dunas, extensos manguezais e praias paradisíacas com coqueirais e recifes de grande valor ecológico e paisagístico.

Os recifes se estendem pela costa e tornam as praias abrigadas das ondas e correntes. Estes recifes são muitos largos e cortados por canais e poças.

A flora e fauna são ricas de uma grande variedade de corais, algas, peixes, moluscos, ouriços, estrelas e outros. Além disso, pode-se constatar a existência de tartarugas marinhas na região, as quais desovam em diversas praias da ilha.

As áreas florestais encontradas na ilha servem como abrigo para diversas espécies da fauna, destacando-se uma grande variedade de aves (com destaque para os colibris), tatus, raposas e répteis entre outros.

Passei lá o carnaval de 2009, choveu, e mesmo assim foram dias maravilhosos, o lugar é lindo, sem automóveis, o telefone celular eu levei, mas não tinha sinal, quilômetros de praias a disposição, uma variedade de restaurantes para degustar as comidas típica do lugar, e outros sabores importados.

Caminhadas por locais lindos, praias com uma diversidade de cenários, lá tem praia de areia fina, de areia grossa, de pedras, com coral, sem coral, a água com temperatura agradável, a diversidade da vegetação costeira também impressiona, praia com coqueiros é normal, mas lá tem praias com amendoeiras, praia com eucaliptos, mangue, floresta Atlântica.

Gostei muito de caminhar sem compromisso com a hora de voltar, acordar cedo, tomar café (reforçado) e botar um pé na frente do outro e andar, andar e andar, quando batia o cansaço um mergulho nas águas de cores diversas recarregava as baterias rapidamente.

Meus companheiros de aventura, sempre que encontravam algum lugar para saciarem a sede, me deixavam livre pra explorar o local, mas é claro, ainda existem muitas coisas para ver, conhecer e fotografar, Boipeba, pode me esperar! Em breve eu volto, com muito Gb de espaço para registrar o máximo possível desse pedaço do paraíso incrustado no baixo sul baiano.

Mais informações em:
http://www.ilhaboipeba.org.br/boipeba.html
Outras fotos em:
http://www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157614957891483/

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (Dia do Amigo)

Uma foto, uma história... "Dia do Amigo"

A maior riqueza que podemos ter na vida, não pode ser depositada em bancos, guardada em cofres, mensurada em “$”, não pode ser emprestado, comprado, adquirido, tem que ser conquistado.

Existem vários tipos, os “de infância”, “da escola”, “do trabalho”, “virtuais”, “afetivos”, “descendentes” enfim são muitos os tipos, muitas as formas de conquista, e depois de conquistado devemos manter esse laço, o que não é tão simples quanto deveria.

O cotidiano, as tarefas, os compromissos, conspiram para que o nosso tempo seja consumido, sem deixar espaço para interagirmos como deveríamos, na tarefa de manter o vinculo essencial da vida em sociedade, a AMIZADE!

Tenho bons amigos, verdadeiros, íntegros, coerentes e principalmente de bom caráter, a quantidade não é o mais importante, amigos são preciosos, não tem preço, têm valor, valor inestimável, incomensurável, são sem duvida a maior conquista da vida.

O vínculo que une amigos é de livre escolha, livre arbítrio, sem imposição de sangue, de credo, de ideologia, de sexo, “ter amigos” só não é mais importante do que “ser amigo”.

Parabéns, e tenha um bom “Dia do amigo”.

*A Foto foi tirada durante a Festa de Santo Amaro da Purificação em 2009...

Uma foto, uma história... (A regente de Santo Amaro)

Uma foto, uma historia... (A Regente de Santo Amaro)

Todo ano a Cidade de Santo Amaro, no recôncavo baiano, se transforma em um destino muito procurado por baianos e turistas, é quando acontece a tradicional Lavagem das escadarias da Igreja de Nossa Senhora da Purificação, organizada por Dona Canô, a festa sempre conta com a participação de algum membro do “Clã dos Veloso”.
Esta foto foi captada durante o show de Caetano Veloso, em 24 de janeiro de 2009, um show bem intimista, apenas Caetano e seu violão, sem esquecer da participação espontânea de pelo menos 3 mil pessoas que lotavam o largo em frente a Igreja, onde tradicionalmente é montado o palco para as apresentações musicais.
O repertorio de clássicos embalou a platéia durante as quase duas horas da apresentação do Ilustre Santamarense, eu estava no meio do público, acompanhado de um grupo de amigos que sempre freqüenta aquela festa, no meu caso naquele ano iniciei a minha tradição de participar desta tradicional “festa de largo” da tão festeira Bahia, de todos os santos e todos os axés!
Gosto muito da simetria das mão das expectadora que embalada pela musica, simulava a orquestração da melodia, uma pena apenas a pouca iluminação e a grande quantidade de ruido, mas gosto dela assim mesmo! Mais fotos, inclusive esta mesmo em preto e branco, e outras do show podem ser visitadas no link
http://www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/5953692633/

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (aquarios e fotografias)

Uma foto, uma história... (aquarios e fotografia)

Eu não saberia dizer qual “paixão” começou primeiro, a fotografia ou a aquariofilia, mas com certeza ocupam espaços muito importantes nas minhas preferências, eu ainda estava na escola quando tive os primeiros contatos com aquários, mas era tudo muito difícil, só existia uma loja e nem era na minha cidade, tinha que ir para Salvador para comprar os “peixinhos”, os equipamentos eram da mesma forma primitivos e caros, costumava fazer economia para poder manter um pequeno aquário de 50 cm, habitado por peixes muito comuns na época, espadas, platys, guppys, paulistinhas, a mortalidade era muito grande, provocada na maioria da vezes por imperícia, nessa época, internet era um sonho distante, as coisas começaram a melhorar quando tive acesso a alguns livros, ai com alguma noção básica e já recebendo uma graninha do estagio remunerado, dei uma parada e parti para uma montagem maior, nesta ocasião montei o meu aquário de 1 metro, com direito a móvel, iluminação, filtros, aquecedor e todos os cuidados que estava aprendendo consumindo livros especializados.
Hoje ainda possuo este aquário, mas está desativado, esperando o momento certo para ser remontado e abrigar uma fauna Amazônica ou se transformar em um aquário Africano. Não decidi ainda, mas enquanto isso não acontece, mantenho outro de 60 cm, comunitário e plantado, onde habitam, neons, Acara Koi, Barbos Ouro, Tetras Negros, Rodostomus e onde também vivia o Tricogaster Leri da foto, esse animalzinho durou comigo cerca de oito anos, um peixe belíssimo extremamente elegante, delicado e gracioso. Num fundo malva, cheio de filamentos mascarados, destaca-se uma linha preta irregular, da ponta do focinho até a raiz da cauda. Uma pinta escura indica o começo da cauda. As nadadeiras do macho são bem desenvolvidas e têm a mesma coloração do corpo. Durante a época da reprodução o macho apresenta um aspecto imponente, com a parte inferior toda coberta com um vermelho bem vivo.
São por natureza bem delicados, pacíficos e tornam-se ideais para aquários comunitários pela sua sociabilidade. A principal diferença entre os sexos é a nadadeira dorsal, que no macho é mais alongada e pontuda e na fêmea é menor e arredondada na ponta.
Hoje a aquariofilia e a fotografia caminham juntas na minha preferência, sendo o aquário um dos meus principais estúdios para treinar macro fotografia.

domingo, 17 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (Billie Holiday - Mariella Santiago)

Uma foto, uma história... (Billie Holiday - Mariella Santiago)

Billie Holiday
(7 de Abril 1915 – 17 de julho de 1959)

Em um dia 17 de julho, aos 44 anos de idade, morria em Nova York, por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz. A Lady Day como era apelidada pelos os fãs, nasceu em Baltimore, o pai Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sarah Fagan, apenas treze. Negra e pobre, Billie “comeu o pão que o diabo amassou” violentada aos 10 anos de idade e prostituida aos 14. Foi á miséria extrema que a levou para a musica, tentou ser dançarina em uma bar no Harlen, depois do teste, que foi um desastre o pianista do bar, perguntou se ela não sabia cantar. Billie cantou e saiu empregada.

Cantora de ouvido, atuou em várias Big Bands e foi uma das primeiras cantoras negras a cantar em uma banda de brancos em plenos anos 1930, consagrando-se ao lado de Louis Armstrong, pouco antes de morrer de over dose de drogas, Billie Holiday, publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, que em 1972 virou um filme com Diana Ross no papel principal.

Feita essa introdução, vamos a foto, na imagem está Mariella Santiago, apresentando-se no lançamento da “Orquestra Sinfônica Popular Brasileira” que aconteceu no Teatro da Cidade do Saber (Camaçari – Bahia) a performance desta “menina baiana” foi de arrepiar, interpretando “My Funny Valentine” de Billy Joel, que também foi gravada por Billie Holiday (olha as coisa se encaixando!).

Mariella Santiago, como está escrito no “programa” do concerto, é baiana de Salvador, pós tropicalista, com sotaques jazzístico, estilo próprio desenvolvido com inspiração no samba e cânticos tradicionais afro-baianos, seu primeiro CD, “Mariella” de 2002 tem participações notáveis entre elas Hermeto Pascoal e Carlinhos Brown, nos últimos anos vem se dedicando a carreira solo, colaborou com vários artistas como vocalista, a exemplo de Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Roberto Mendes, Jorge Portugal. Esta disposição para experimentar novas formas de fazer música faz com que sua discografia, entre participações especiais e compilações, já some mais de uma dezena de CD´s. Ela está gravando o seu segundo CD com a produção de Arto Lindsay.

Neste dia em especial, a apresentação dela foi linda, cantou de uma forma visceral, chegando as lagrimas no final da apresentação, eu já tinha ouvido falar dela, sempre com comentários elogiosos, e devo admitir, estavam todos certos e econômicos nos  elogios a Mariella, foi divino ver aquela garota de aparência frágil, “rugir” afinadíssima, com uma presença de palco magnífica, uma apresentação memorável.

A foto que está sendo exibida, agora é uma imagem tratada, eu a publiquei antes apenas com um corte e pequenos ajustes de luminosidade e nitidez, (veja a original em http://www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/5816797097/) ai postei nos grupos “Visão Fotográfica” e “Aprimorando Através da Crítica Fotográfica” e com a analise dos amigos que compões os grupos fui recebendo sugestões para melhorar a foto, é sempre bom ouvir a opinião de outras pessoas, ajuda a melhorar o “Olhar” e eu gosto muito de ter as minhas fotos analisadas por terceiros, me ajuda a melhorar, e seguir a Procura da Foto Perfeita, cada foto com uma história.

sábado, 16 de julho de 2011

Uma foto, uma história... (Mulher Bronzeada)

Uma foto, uma história... (Morena Bronzeada).jpg

Alto da Sé, Olinda – Pernambuco estive lá em abril para ver o Show do Iron Maiden, (mas isso é outra história) o show foi na área externa do Centro de Convenções de Recife, daí um dos motivos de me hospedar em Olinda que fica bem mais próximo do local do show, o outro motivo foi completamente fotográfico, Olinda não era um lugar inédito, já havia estado lá em outra oportunidade, mas isso já tinha uns dez anos pelo menos, então decidi chegar um dia antes do Show e retornar na manhã no dia seguinte, ficando assim uma tarde e uma manhã livre para fotografar, o tempo ajudou dias claros, sem chuva, deslocamentos pequenos, visitei os pontos turísticos do centro de Olinda, as igrejas, o casario, as ruas de pedra, os locais imortalizados nas marchinhas de carnaval e no repertório de Alceu Valença, Oh linda visão que se tem do Alto da Sé, depois de comer uma boa tapioca, recheada com tantas coisas, que deixariam qualquer viciado em “junk food” saciado, mas que é obrigatório quando se está no “Alto da Sé” (não comer tapioca lá, e como não comer acarajé aqui!) continuei perambulando pelas ruas foi então que percebi “ela”, soberana, lá de cima vigiando todos os que passam, altiva e bonita, pena que a luz já não permitia registrá-la da forma merecida, por isso, voltei no dia seguinte e equipado com uma 70-200, f/2.8, registrei a bela escultura do artista pernambucano Genésio Gomes, formado em artes plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco, o artista tem um estilo próprio, mas se inspira bastante na obra de mestres como Abelardo da Hora, principalmente em suas obras que retratam mulheres com formas voluptuosas.
Muito lindo aquele “Mulherão” sentada no topo do Espaço Cultural Artes do Imaginário Brasileiro, Literalmente “bronzeada” por sua natureza constitucional, dona de curvas marcantes e volumes generosos, uma linda lembrança de Olinda. Isso sem falar que o show foi fantástico, mas isso como já disse no começo do texto, é outra história, com direito a outra foto!     

Uma foto, uma história... (Anjos de Brasilia)

Uma foto, uma história... Anjos de Brasilia!

Brasília é uma cidade que visito sempre, já perdi as contas de quantas vezes estive lá, mas sempre vou a trabalho! Reuniões, Eventos que geralmente duram o dia inteiro, e na maioria das vezes é correria pura e no famoso estilo “bate e volta” nesta oportunidade em fevereiro de 2009, tive a agenda do dia transferida para o dia seguinte, depois de providenciar remarcar passagem, remanejar outros compromissos, fiquei com a manhã e parte da tarde “livres” como tinha levado a minha Canon Xti, aproveitei a eventualidade da folga, e fui fazer turismo na Capital Federal, Esplanada dos Ministérios, Torre de TV, Congresso Nacional e a Catedral de Brasília, foi a primeira e ate agora única vez que entrei nesta magnífica obra do mestre Oscar Niemeyer, era próximo do meio dia, aquele sol duro, e dentro da igreja a sensação térmica era a de uma estufa, a amplitude do “pé direito” altíssimo a ausência de colunas, a disposição das cadeiras e o altar formam um conjunto muito harmonioso, mas o que me chamou mesmo a atenção foram os Evangelistas na parte externa, a replica da “Pietà do Vaticano” de Michelangelo, mas os três anjos de Alfredo Ceschiatti pendurados no centro da Catedral, imponentes e graciosos “roubam a cena” impossível não percebê-los e não admira-los. Brasília é uma bela cidade, maculada por alguns políticos, um sonho caro de um visionário que decidiu levar para os confins do cerrado o centro das decisões da Republica.

Uma foto, uma história... (2 de julho)

Uma foto, uma história...

A Festa da Independência da Bahia ou Dois de Julho como é chamado pelos soteropolitanos, é uma festa comemorativa de caráter cívico em consolidação à independência do Brasil em terras baianas.
Na Bahia a luta pela Independência veio antes da brasileira, e só concretizou-se quase um ano depois do 7 de setembro de 1822: ao contrário da pacífica proclamação às margens do Ipiranga, só ao custo de milhares de vidas e acirradas batalhas por terra e mar emancipou-se de Portugal, de tal modo que seu Hino afirma ter o Sol que nasceu ao 2 de julho brilhado "mais que o primeiro".
Por esse motivo, cheios de orgulho, os baianos, vão as ruas no 2 de julho, enfeitam suas janelas, fazem protestos, manifestam seu patriotismo homenageando os símbolos da Independência da Bahia. O cortejo acontece todos os anos no dia 2 de julho na cidade de Salvador, Bahia, tendo seu início no Largo da Lapinha no Pavilhão Dois de Julho ao lado da Paróquia da Lapinha, onde se encontra a imagem do caboclo, símbolo da independência da Bahia. Com um grande desfile popular juntamente com as imagens do caboclo e da cabocla, reverenciando a força nativa sobre as tropas lusitanas derrotadas em 1823, percorre por várias ruas históricas até o seu apogeu no largo do Campo Grande ou praça Dois de Julho. O retorno das imagens ocorre dia 5 do mesmo mês com outra grande fanfarra, geralmente à noite e regido por grandes orquestras, estudantes, músicos, instituições, charanga e batucadas.
Eu sempre vou, já que aqui na Bahia, 2 de julho é feriado, é uma manifestação muito bonita, todas as idades, todos os credos, gente humilde e gente importante, todos juntos fazendo uma caminhada cívica, deixando viva a memória que aqui na Bahia a Independência foi conquistada na luta, com sangue, mortes, lagrimas e muita luta, luta do povo, pena que o Brasil não ensine isso nas escolas, preferindo a versão cenográfica do “Grito”.
Esta foto fez parte da minha primeira exposição fotográfica em 2009, tendo sido adquirida pelo meu amigo Geraldo Honorato. www.flickr.com/photos/39277345@N05/
Mais fotos do 2 de julho em www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157620734545...

Fontes:
pt.wikipedia.org/wiki/Festa_da_Independ%C3%AAncia_da_Bahia
pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_da_Bahia#Ver_tam...

Uma foto, uma história... (Dia Mundial do Rock)

Uma foto uma historia

Dia Mundial do Rock - 13 de julho, uma foto com uma historia de rock, A Turnê do AC/DC, baseada no mais recente álbum da banda “Black Ice” passou pelo Brasil, uma única apresentação no Estádio do Murumbi em São Paulo, a primeira batalha foi conseguir o ingresso, vendas pela internet com um mês de antecedência, não consegui comprar, a solução! Uma amigo (Carlinhos) pediu ao irmão para botar alguém na fila, resultado; só conseguimos cadeira vermelha superior, mas conseguimos!

Cheguei 2 horas antes do show, sem os ingressos que estavam com Carlinhos e Elane, foi a pior parte da historia, ficar esperando, o tempo passando, começou o show de abertura com Nazi, terminou o show de abertura e nada do cara chegar com o ingresso, vários telefonemas, o desespero chegando, ufa! Faltando 10 minutos para o Show começar eles chegaram, entramos já na correria... na revista com detector de metais, o cara perguntou o que era na minha pochete, “câmera fotográfica” nesse momento eu fiquei tenso, a fila aumentando atrás de mim... um tapinha no ombro e o reconfortante “va lá...”. Ufa!!!

Entramos e quando nos posicionamos na ultima fila da arquibancada a luz apagou... só deu tempo de montar a câmera, que show... que palco... que luz... que som... que platéia... acho que o adjetivo que mais se aproxima de uma analise do que foi aquilo é indescritível!

Um espetáculo de som, luz e vibração. Fotografei muito, ainda bem que eu arrisquei e levei a minha 75 – 300, sem ela ia ficar mais difícil ainda.

Foi fantástico ver aqueles senhores, que estão na estrada a 38 anos, fazerem um show com a energia de adolescentes. O senhor Brian Johnson no alto dos seus 64 aninhos, pendurado no sino na abertura de “Hells Bells” depois de uma corrida de pelo menos 100 metros, o velhinho Angus Young (56 anos), pulando e se contorcendo como quem está tendo uma ataque, uma ataque de acordes armado com sua Gibson, Malcolm Young na guitarra base (58), Cliff Williams no baixo (62) e Phil Rudd na bateria (57), completam o time da MELHOR BANDA DE ROCK (QUE JA VI AO VIVO) de todos os tempos.

Mais fotos em: www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157622890478...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Uma foto, Uma história... (Morro do Pai Inácio)

Uma foto, uma historia...
Morro do Pai Inacio, municipio de Palmeiras, Chapada Diamantina, esse ano (2011) fui passar o São João em Lençois, um lugar que me fascina, vou lá todo ano, as vezes até mais de uma vez, mas já tinha alguns anos que não subia o Morro do Pai Inacio, neste dia em especial foi um maratona para chegar no topo do morro antes do sol se por, uma verdadeira procissão de turistas, mas eu não podia deixar passar um ceu sem nuvens como estava fazendo neste dia. Para quem não conhece fica a dica, dá pra subir até as 16:50, voce leva pelo menos 20 minutos para chegar ate o topo. Vale muito a pena, a vista é maravilhosa.
Foto: Marilton Trabuco