quarta-feira, 16 de janeiro de 2019


Fui ao Bonfim... pedi PAZ!

A Festa do Bonfim data de 1745, e teve início quando a imagem do Senhor do Bonfim trazida de Portugal pelo Oficial da Armada Portuguesa Teodósio Rodrigues de Farias e abrigada na Igreja da Penha em Itapagipe, foi transferida em procissão para a sua própria igreja, na Colina Sagrada, desde então a devoção só aumenta, cerca de um milhão de pessoas foram a cinco anos no dia 16 de Janeiro de 2014 ao Bonfim, eu fui também.

O Branco imperou como sempre, simbolizando o pedido mais comum aos fies “Paz” uma coisa simples e ao mesmo tempo extremamente complicada de ser alcançada em nossa sociedade contemporânea.

Algumas situações marcaram a celebração deste ano, as famosas “Fitinhas do Bonfim” o souvenir mais popular da Bahia, deixou de ser produzido em São Paulo, agora é feita aqui mesmo na Bahia e não utiliza mais o tecido sintético, confeccionada em algodão, dá a oportunidade ao fiel de ter seus pedidos atendidos mais rapidamente, diz a crença que enquanto se coloca a fitinha no braço, a cada um dos nós se faz um pedido, que se realiza quando a fitinha se rompe naturalmente; Os famigerados balões de publicidade foram proibidos (graças por isso); A procissão que tem início na Catedral da Conceição da Praia (oito quilômetros de distância) foi precedida de um grupo de católicos, Outro motivo para render vivas ao Senhor do Bonfim foi a conquista do título de “Patrimônio Imaterial do Brasil” oficialmente atribuído na manhã de quarta feira (15 de janeiro de 2014) e Finalmente os fieis, turistas puderam ver a nova Praça Irmã Dulce, que abriga uma linda obra de Bel Borba que tem traços de trabalhos xilográficos da "Bem-Aventurada Dulce dos Pobres".

A festa foi como sempre uma grande celebração onde católicos e não católicos se manifestam em favor da fé, e em suma é isso que importa. A parte profana, bem essa continua sendo cada dia mais profana e a péssima qualidade da música executada com excesso de decibéis colabora muito para isso, mas essa é uma outra história, a canção mais executada, pelo menos nas proximidades da colina sagrada foi o tradicional “Hino ao Senhor do Bonfim”

Glória a ti neste dia de glória / Glória a ti redentor que há cem anos / Nossos pais conduziste à vitória / Pelos mares e campos baianos

Desta sagrada colina / Mansão da misericórdia / Dai-nos a graça divina / Da justiça e da concórdia

Glória a ti nessa altura sagrada / És o eterno farol, és o guia / És, senhor, sentinela avançada / És a guardo imortal da Bahia.

Dessa sagrada colina / Mansão da misericórdia / Dai-nos a graça divina / Da justiça e da concórdia

Aos teus pés que nos deste o direito / Aos teus pés que nos deste a verdade / Trata e exulta num férvido preito / A alma em festa da nossa cidade

Desta sagrada colina / Mansão da misericórdia / Dai-nos a graça divina / Da justiça e da concórdia.

Autoria de Arthur de Salles e João Antônio Wanderley, 1923

Nunca ouviu? Duvido... de qualquer forma segue o link
para a interpretação de Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Nessa foto usei uma Canon T3i, com uma objetiva também Canon 17-85mm, abertura f/32, velocidade 1/50seg. ISO 400. O tratamento foi feito usando o Lightroom e o Photoshop.
16/365 O desafio é "Uma foto, uma história" por dia! Por Marilton Trabuco.
#umafotoumahistoria

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