O Sábado começou com chuva, acordei cedo, coloquei as tralhas na mochila, vesti a roupa camuflada, subi na negona (minha moto) e fui me encontrar com Sérgio Cedraz, como estava combina desde quinta feira, chegando no condomínio onde ele mora, a pergunta foi bem direta, "e ai vamos assim mesmo?" e eu prontamente respondi, Claro.
Nem mesmo a chuva e o tempo completamente nublado foram capazes de diminuir a vontade de fotografar o magnífico “Sangue de Boi” no sitio de Marinalva e Fernando no Jorrinho, onde Marinalva havia identificado um ninho em um limoeiro próximo ao canil da casa.
Chegando lá com o tempo nublado a luz ainda estava fraca para iniciarmos a nossa farra fotográfica, e ficamos conversando trivialidades esperando o sol dar o ar da graça.
Entre um assunto e outro, identifiquei em uma pequena arvore próxima a garagem da casa uma movimentação de uma ave pequena que também cantava com insistência, prestando mais atenção em uma analise rápida sugeriram se tratar de um assanhaço, como posso afirmar que de assanhaço eu entendo logo descartei a identificação, sugeri que fosse uma saira, pelo tamanho e o formato da cabeça e o bico.
Sergio observando com mais empenho concordou com a identificação e ainda complementou que se tratava de uma “Saira Pérola” nossos primeiro clicks foram focando essa pequena e linda ave. (ainda vou tratar as fotos)!
Depois disso fomos observar o ninho do “Sangue de Boi” nosso motivador da incursão de sábado, o ninho esta realmente muito bem camuflado, mas apresentava nítidos sinais de que havia sido abandonado, alem da ausência da “dona” havia uma quantidade grande de ovos depositados, Sergio contou oito, e eu identifiquei um quebrado, além de uma diversidade de tamanhos e padrões, o que sugere que outras aves sorrateiramente puseram seus ovos para serem adotados pelo Sangue de Boi.
A essa altura do campeonato estávamos no lucro, não vimos o Sangue de Boi, mas identificamos um ninho de Saira Perola, uma ave pouco comum em nossas expedições.
Fernando foi a Camaçari, comprar ração para os comedouros de aves que eles mantém no sitio e Marinalva foi nos mostrar os possíveis locais para as nossas futuras incursões fotográficas, nestas situações sempre levo a minha lente macro, pois sempre aparecem coisas interessantes para fotografar, conhecemos uma nascente, Ela nos mostrou o inicio de algumas trilhas, os tanques onde são criados Tambaquis e Pacus a diversidade de arvores e pequenos arbustos capazes de atrair aves, foi nas margens de um dos tanques de peixe que identificamos um belo galho de arvore perfeito para um puleiro onde pretendemos fotografar as aves no futuro, retiramos o galho com a ajuda do caseiro e o instalamos em um lugar bem iluminado na esperança de boas fotos no futuro.
Foi uma manhã muito agradável, Marinalva e Fernando são pessoas adoráveis, a foto de hoje reúne duas coisas que aprecio muito flores (rosa no caso) e gotinhas de orvalho.
Foi uma ótima manhã. Na foto usei a minha Canon T2i e a Lente Sigma 105mm MACRO f/2,8 com velocidade 1/250 e abertura f/9.0 e ISO 400.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião será sempre muito bem vinda...