Alaketu
A foto de hoje foi feita na Cidade do Saber em um espetáculo de dança de um grupo local, eles dançam ao som de instrumentos de percussão e fazem coreografias com inspiração afro-brasileira.
Os componentes do grupo e o corpo técnico são em grande parte pessoas residentes aqui mesmo em Camaçari, mostrando que "santo de casa" também faz "milagres"
A foto é bem bacana na minha avaliação isenta de autor! Mas o motivo da postagem e consequentemente da história é a necessidade de tomarmos cuidados com nossos arquivos digitais.
Essa foto e muitas outras foram resgatadas de um HD externo, que como qualquer equipamento pode dar defeito, e isso foi o que aconteceu, neste caso consegui recuperar os arquivos, mas fica a dica, cópias! É preciso sempre ter cópias. Reconheço que não faço cópias de todos os meus arquivos, mas deveria.
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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Já é Carnaval Cidade...
A 20ª edição do Palco do Rock vai reunir mais de 30 bandas de rock’n roll na área preparada junto ao coqueiral da praia de Piatã, em Salvador, de sábado a terça-feira de Carnaval (1º a 4 de março). É o Carnaval alternativo para quem não curte axé. Cerca de 30 mil pessoas são esperadas nos quatro dias do evento, que tem apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Cultura.
Programação:
Sábado (01/03) Not Names (Catu-BA) | Jato Invisível (Salvador-BA) | Batalha Cênica (Salvador-BA) | Guga Canibal (Salvador-BA) | Pastel de Miolos (Salvador-BA) | Veuliah (Salvador-BA) | Voodoo Priest (São Paulo) | Overturn (Salvador-BA)
Domingo (02/03)
Papo Reto (Feira de Santana-BA) | Circo Marvim (Salvador-BA) | Desrroche (Salvador-BA) | Agressivos (Salvador-BA) | Mercy Killing (Paraná) | Korzus (São Paulo) | Behavior (Salvador-BA) | Rosa Tattooada (Rio Grande do Sul)
Segunda (03/03)
Hextor (Salvador-BA) | Ricardo Primata (Salvador-BA) | Pancreas (Salvador-BA) | Acanon (Salvador-BA) | Headhunter (Salvador-BA) | André Mattos (São Paulo) | Batrakia (Salvador-BA)
Terça (04/03)
Mike Solta o Verbo (Salvador-BA) | Manifester (Salvador-BA) | Act of Revenge (Salvador-BA) | Sincope (Salvador-BA) | Blessed in Fire (Salvador-BA) | Garotos Podres (São Paulo) | Tierra Mystica (Rio Grande do Sul) | Overdose Alcoólica (Salvador-BA)
A foto de hoje é de 2011, o antologico show da Banda Paulista "Velhas Virgens" foi massa! Viva o Rock and Roll.
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A 20ª edição do Palco do Rock vai reunir mais de 30 bandas de rock’n roll na área preparada junto ao coqueiral da praia de Piatã, em Salvador, de sábado a terça-feira de Carnaval (1º a 4 de março). É o Carnaval alternativo para quem não curte axé. Cerca de 30 mil pessoas são esperadas nos quatro dias do evento, que tem apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Cultura.
Programação:
Sábado (01/03) Not Names (Catu-BA) | Jato Invisível (Salvador-BA) | Batalha Cênica (Salvador-BA) | Guga Canibal (Salvador-BA) | Pastel de Miolos (Salvador-BA) | Veuliah (Salvador-BA) | Voodoo Priest (São Paulo) | Overturn (Salvador-BA)
Domingo (02/03)
Papo Reto (Feira de Santana-BA) | Circo Marvim (Salvador-BA) | Desrroche (Salvador-BA) | Agressivos (Salvador-BA) | Mercy Killing (Paraná) | Korzus (São Paulo) | Behavior (Salvador-BA) | Rosa Tattooada (Rio Grande do Sul)
Segunda (03/03)
Hextor (Salvador-BA) | Ricardo Primata (Salvador-BA) | Pancreas (Salvador-BA) | Acanon (Salvador-BA) | Headhunter (Salvador-BA) | André Mattos (São Paulo) | Batrakia (Salvador-BA)
Terça (04/03)
Mike Solta o Verbo (Salvador-BA) | Manifester (Salvador-BA) | Act of Revenge (Salvador-BA) | Sincope (Salvador-BA) | Blessed in Fire (Salvador-BA) | Garotos Podres (São Paulo) | Tierra Mystica (Rio Grande do Sul) | Overdose Alcoólica (Salvador-BA)
A foto de hoje é de 2011, o antologico show da Banda Paulista "Velhas Virgens" foi massa! Viva o Rock and Roll.
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
VER fotos & OUVIR histórias
A Terceira edição do projeto "VER fotos & OUVIR histórias" recebeu hoje o fotografo baiano Ricardo Sena, um bate papo animado, sobre vários aspectos do trabalhos desenvolvido em mais de uma década e meia de andanças fotográficas por diversos estados do Brasil.
Belas imagens, ótimas histórias, mais uma oportunidade para conhecer os rituais, as maneiras de fazer, as peculiaridades por traz de cada uma imagem, sequencia ou serie de capturas, a inspiração e a transpiração.
Fotos humanizadas, ofertadas e novamente registradas, uma gentileza com significado marcante para todas das pessoas retratadas e é claro para o próprio fotografo.
Fotos premiadas, em concursos de relevância nacional, colocando a Bahia como uma terra de fotógrafos também.
Duvidas, perguntas, comentários, referencias, dicas, foi um bate papo agradável, proveitoso e muito bacana, coroada com a nossa tradicional foto com o convidado cercado por sua plateia.
Foi muito bom, fica o agradecimento ao Ricardo e parabéns a Sergio Cedraz e Geraldo Honorato premiados com prints em fine art de suas próprias imagens, o que faz toda a diferença.
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A Terceira edição do projeto "VER fotos & OUVIR histórias" recebeu hoje o fotografo baiano Ricardo Sena, um bate papo animado, sobre vários aspectos do trabalhos desenvolvido em mais de uma década e meia de andanças fotográficas por diversos estados do Brasil.
Belas imagens, ótimas histórias, mais uma oportunidade para conhecer os rituais, as maneiras de fazer, as peculiaridades por traz de cada uma imagem, sequencia ou serie de capturas, a inspiração e a transpiração.
Fotos humanizadas, ofertadas e novamente registradas, uma gentileza com significado marcante para todas das pessoas retratadas e é claro para o próprio fotografo.
Fotos premiadas, em concursos de relevância nacional, colocando a Bahia como uma terra de fotógrafos também.
Duvidas, perguntas, comentários, referencias, dicas, foi um bate papo agradável, proveitoso e muito bacana, coroada com a nossa tradicional foto com o convidado cercado por sua plateia.
Foi muito bom, fica o agradecimento ao Ricardo e parabéns a Sergio Cedraz e Geraldo Honorato premiados com prints em fine art de suas próprias imagens, o que faz toda a diferença.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Acervo
Essa é uma das minhas fotos que compõe o acervo do CAFC - Clube de Arte Fotográfica Camaçari, feita no Teatro Cidade do Saber durante uma apresentação do Balé Folclórico do Teatro Castro Alves.
Gosto muito dessa imagem, ela une dois grandes símbolos da cultura e do folclore da Bahia, a capoeira e a baiana. O primeiro um símbolo de resistência, a arte marcial genuinamente brasileira, a segunda transmite a imagem da matriarca afrodescendente que com sua "banca" mantém o ganho da família e produz o quitute mais famoso da Bahia.
Além do simbolismo a imagem tem nuances de claro e escuro que me agradam muito também, o posicionamento dos capoeiristas, a textura das roupas e as linhas do linóleo.
Enfim acho essa foto um conjunto harmonioso, mas eu sou suspeito para fazer essa analise, me digam ai o que vocês acham...
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Essa é uma das minhas fotos que compõe o acervo do CAFC - Clube de Arte Fotográfica Camaçari, feita no Teatro Cidade do Saber durante uma apresentação do Balé Folclórico do Teatro Castro Alves.
Gosto muito dessa imagem, ela une dois grandes símbolos da cultura e do folclore da Bahia, a capoeira e a baiana. O primeiro um símbolo de resistência, a arte marcial genuinamente brasileira, a segunda transmite a imagem da matriarca afrodescendente que com sua "banca" mantém o ganho da família e produz o quitute mais famoso da Bahia.
Além do simbolismo a imagem tem nuances de claro e escuro que me agradam muito também, o posicionamento dos capoeiristas, a textura das roupas e as linhas do linóleo.
Enfim acho essa foto um conjunto harmonioso, mas eu sou suspeito para fazer essa analise, me digam ai o que vocês acham...
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Careta, Quem é você?
Hoje fui a Salvador, capital da Bahia para referenciar Maragojipe... Parece confuso? Vou explicar!
O fotografo Alvaro Villela, fez o lançamento do seu mais recente livro, que reúne belas imagens do Carnaval de Maragojipe, no Ciranda Café, o Livro "Careta, que é você? Reúne uma bela coleção de imagens da original e pitoresca festa de momo da terra de São Bartolomeu.
Eu sou suspeito para falar sobre o carnaval de Maragojipe! É fácil comprovar isso pela grande quantidade de imagens capturados por aquelas bandas que posto aqui. O que posso dizer com toda a certeza é que aquele carnaval ainda guarda algo de mágico! inocente, poético e isso passa para as imagens, pelo menos sinto isso com as minhas imagens, e de algumas outras pessoas que retratam aquela folia, Alvaro Villela e Roberto Faria entre outros tantos conseguem isso também!
Na dedicatória que acompanha o meu exemplar do livro está escrito "Ao colega Marilton que as imagens deste livro te inspire na sua fotografia" agradecer pelo colega é o mínimo que devo fazer, e com mais esse estimulo estarei no Domingo de Carnaval, capturando a magia daquele lugar com a motivação individual de transformar inspiração em fotografia com originalidade, beleza e espírito.
Aproveitei a oportunidade e peguei a marca do autor também no "A natureza do homem no Raso da Catarina" que já habitava minha estante, mas agora carrega o estigma de exemplar especial, já que os livros podem ser iguais mas autografado é único.
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Hoje fui a Salvador, capital da Bahia para referenciar Maragojipe... Parece confuso? Vou explicar!
O fotografo Alvaro Villela, fez o lançamento do seu mais recente livro, que reúne belas imagens do Carnaval de Maragojipe, no Ciranda Café, o Livro "Careta, que é você? Reúne uma bela coleção de imagens da original e pitoresca festa de momo da terra de São Bartolomeu.
Eu sou suspeito para falar sobre o carnaval de Maragojipe! É fácil comprovar isso pela grande quantidade de imagens capturados por aquelas bandas que posto aqui. O que posso dizer com toda a certeza é que aquele carnaval ainda guarda algo de mágico! inocente, poético e isso passa para as imagens, pelo menos sinto isso com as minhas imagens, e de algumas outras pessoas que retratam aquela folia, Alvaro Villela e Roberto Faria entre outros tantos conseguem isso também!
Na dedicatória que acompanha o meu exemplar do livro está escrito "Ao colega Marilton que as imagens deste livro te inspire na sua fotografia" agradecer pelo colega é o mínimo que devo fazer, e com mais esse estimulo estarei no Domingo de Carnaval, capturando a magia daquele lugar com a motivação individual de transformar inspiração em fotografia com originalidade, beleza e espírito.
Aproveitei a oportunidade e peguei a marca do autor também no "A natureza do homem no Raso da Catarina" que já habitava minha estante, mas agora carrega o estigma de exemplar especial, já que os livros podem ser iguais mas autografado é único.
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domingo, 23 de fevereiro de 2014
"Olhar"
Todos os anos em maio, eu faço uma exposição fotográfica, basicamente composta por imagens capturadas no período de um ano, exatamente entre uma exposição e a outra.
Escolho algumas fotos levando em conta o critério da diversidade de temas e técnicas utilizadas para capturar as imagens, evito fotos que possam ter algum tipo de direito autoral ou de imagem, e quando coloco eventualmente alguma foto de pessoas, shows ou monumentos tenho o cuidado de não coloca-las a venda. "Melhor prevenir do que remediar!" Conto sempre com a ajuda de alguns amigos que me ajudam a selecionar as 40 que compõem a mostra.
"Olhar" é sempre o nome da exposição, sendo diferenciada apenas pelo ano em que está sendo realizada e o período das capturas, seguindo esse critério a do ano passado foi "Olhar 2012 - 2013" a próxima será "Olhar 2013 - 2014", as fotos são colocadas a venda e o lucro obtido com a comercialização é doada para uma instituição que cuide de pessoas com necessidades, já doei para as "Obras Assistenciais de Irmã Dulce", para a "APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais", Creches entre outras entidades, eventualmente as vendas não cobrem os custos!
A exposição é montada com os quadros cobertos com uma embalagem de papel, e ficam ocultas ate o momento que eu retorno ao local da exposição, já que a montagem fica por minha conta, já como uma forma de diminuir os custos do evento e desta forma produzir um lucro maior. E por conta disso quase todos os anos ainda estou montando a exposição com os convidados chegando.
No ano em que essa foto foi exposta a embalagem de papel com o nome da obra chamou muito a atenção, principalmente do publico masculino, "Suculenta e Molhadinha" fez mais sucesso entre eles enquanto estava oculta do que quando foi exposta, depois de revelada, agradou também o publico feminino.
"Suculenta" é a nomenclatura comercial desse tipo de plantinhas e "Molhadinha" é literalmente o estado em que a plantinha se encontrava no momento da foto.
Ai está a historinha de hoje para uma foto que eu particularmente gosto muito.
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Todos os anos em maio, eu faço uma exposição fotográfica, basicamente composta por imagens capturadas no período de um ano, exatamente entre uma exposição e a outra.
Escolho algumas fotos levando em conta o critério da diversidade de temas e técnicas utilizadas para capturar as imagens, evito fotos que possam ter algum tipo de direito autoral ou de imagem, e quando coloco eventualmente alguma foto de pessoas, shows ou monumentos tenho o cuidado de não coloca-las a venda. "Melhor prevenir do que remediar!" Conto sempre com a ajuda de alguns amigos que me ajudam a selecionar as 40 que compõem a mostra.
"Olhar" é sempre o nome da exposição, sendo diferenciada apenas pelo ano em que está sendo realizada e o período das capturas, seguindo esse critério a do ano passado foi "Olhar 2012 - 2013" a próxima será "Olhar 2013 - 2014", as fotos são colocadas a venda e o lucro obtido com a comercialização é doada para uma instituição que cuide de pessoas com necessidades, já doei para as "Obras Assistenciais de Irmã Dulce", para a "APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais", Creches entre outras entidades, eventualmente as vendas não cobrem os custos!
A exposição é montada com os quadros cobertos com uma embalagem de papel, e ficam ocultas ate o momento que eu retorno ao local da exposição, já que a montagem fica por minha conta, já como uma forma de diminuir os custos do evento e desta forma produzir um lucro maior. E por conta disso quase todos os anos ainda estou montando a exposição com os convidados chegando.
No ano em que essa foto foi exposta a embalagem de papel com o nome da obra chamou muito a atenção, principalmente do publico masculino, "Suculenta e Molhadinha" fez mais sucesso entre eles enquanto estava oculta do que quando foi exposta, depois de revelada, agradou também o publico feminino.
"Suculenta" é a nomenclatura comercial desse tipo de plantinhas e "Molhadinha" é literalmente o estado em que a plantinha se encontrava no momento da foto.
Ai está a historinha de hoje para uma foto que eu particularmente gosto muito.
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sábado, 22 de fevereiro de 2014
Farol do Cabo Branco
João Pessoa é a capital da Paraíba, uma cidade bem agradável, considerada a segunda cidade mais arborizada do mundo, perdendo apenas para Paris, capital da França.
Eu já estive por lá três vezes, a visita mais recente foi em 2010, quando fiz essa foto, do Farol do Cabo Branco que já foi considerado o ponto mais oriental das Américas, titulo que pertence hoje a Ponta dos Seixas, já que a erosão marinha tirou do Cabo Branco o titulo.
Em 2010, fui a Paraíba em Setembro atraído pela musica, e não era forró como a maioria poderia logo supor, naquele ano no mês de setembro foi realizado um Festival Internacional de Rock no estádio de futebol que lá tem o carinhoso nome de "Almeidão".
O SUNROCK music festival trouxe para as terras paraibanas várias bandas importantes do cenário rock and roll do Brasil e um atração internacional a banda alemã "Scorpions" teve também, Sepultura, Cachorro Grande, Angra, Matanza e mais uma meia dúzia de banda locais e covers de bandas famosas.
O evento contou com uma estrutura bem bacana, dois palcos, bom som, iluminação de qualidade, mas infelizmente não teve publico! Uma pena, pois seria muito bom ter mais um evento de rock no nordeste com perenidade, assim como é o "Abril pro Rock".
Hoje (22 de fevereiro) aqui em Salvador vai rolar o primeiro show internacional na nova Arena Fonte Nova, quem sabe o pop de Elton Jonh não venha a ser um marco para a definição de Salvador e sua nova Arena Multiuso como um cenário para os grandes monstros do Rock and Roll experimentarem uma acarajé com bastante pimenta.
É a esperança!
53/365
João Pessoa é a capital da Paraíba, uma cidade bem agradável, considerada a segunda cidade mais arborizada do mundo, perdendo apenas para Paris, capital da França.
Eu já estive por lá três vezes, a visita mais recente foi em 2010, quando fiz essa foto, do Farol do Cabo Branco que já foi considerado o ponto mais oriental das Américas, titulo que pertence hoje a Ponta dos Seixas, já que a erosão marinha tirou do Cabo Branco o titulo.
Em 2010, fui a Paraíba em Setembro atraído pela musica, e não era forró como a maioria poderia logo supor, naquele ano no mês de setembro foi realizado um Festival Internacional de Rock no estádio de futebol que lá tem o carinhoso nome de "Almeidão".
O SUNROCK music festival trouxe para as terras paraibanas várias bandas importantes do cenário rock and roll do Brasil e um atração internacional a banda alemã "Scorpions" teve também, Sepultura, Cachorro Grande, Angra, Matanza e mais uma meia dúzia de banda locais e covers de bandas famosas.
O evento contou com uma estrutura bem bacana, dois palcos, bom som, iluminação de qualidade, mas infelizmente não teve publico! Uma pena, pois seria muito bom ter mais um evento de rock no nordeste com perenidade, assim como é o "Abril pro Rock".
Hoje (22 de fevereiro) aqui em Salvador vai rolar o primeiro show internacional na nova Arena Fonte Nova, quem sabe o pop de Elton Jonh não venha a ser um marco para a definição de Salvador e sua nova Arena Multiuso como um cenário para os grandes monstros do Rock and Roll experimentarem uma acarajé com bastante pimenta.
É a esperança!
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Verde e amarelo, azul e branco
Faltam 111 dias para o inicio da Copa do Mundo no Brasil, muitas obras ainda em execução, promessas de aeroportos aparelhados, mobilidade urbana, novas arenas, que muito provavelmente vão servir para outros espetáculo além do futebol, turistas desembarcando aos montes, lotando os hotéis, uma vitrine que pode projetar de forma positiva o Brasil para o mundo, assim como pode também criar uma imagem ruim do nosso pais.
A Copa do Mundo é sempre um evento que motiva as pessoas! O verde e amarelo entra para a moda do dia a dia, o patriotismo aflora de forma efêmera e logo se dissipa...
Mas sempre tem quem vai torcer contra, os que não gostam de futebol, os que acham que os resultados já estão definidos mesmo antes da bola rolar, os que acham que o resultado vai influir na política, na economia, enfim sempre tem "os contras".
E neste momento temos os "contra tudo"! Contra o governo, contra os partidos, contra a mídia, contra a copa, contra a olimpíada, contra ser contra, contra ser a favor, enfim uma ebulição de posicionamentos, alguns legítimos outros nem tanto, alguns originais, baseados em reivindicações históricas, outros completamente manipulados com objetivos subliminares.
Eu particularmente acho que quando a bola rolar, teremos a passionalidade da grande maioria falando mais alto que ideologias sinceras ou alugadas, até porque copa do mundo normalmente para o país, mesmo sendo fora do Brasil, Os brasileiro gostam de futebol, gostam de copa do mundo, em 2014 a esmagadora maioria do povo brasileiro terá a oportunidade de experimentar uma copa em casa e a possibilidade de repetir uma final entre times sulamericanos como foi em 1950.
Quem sabe uma final entre "verde e amarelo" contra um "azul e branco".
52/365
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
O Carnaval está chegando, a TV já bombardeia a todos com os Sambas Enredos das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, uma forte tentativa de transformar o Carnaval Espetaculoso carioca como o símbolo máximo da folia de momo.
Não dá para negar que os desfiles das Escolas de Samba são glamorosos, elaborados, com uma organização quase militar, tudo controlado, tempo determinado, uma concorrência forte pelo titulo de campeão do carnaval, mas isso é divertido? divertido para quem? quem assiste no sambodromo? Quem vê de casa? Quem desfila? Será mesmo que algo tão controlado e normatizado pode mesmo ser divertido? Lucrativo certamente é.
Eu nunca foi fã desse tipo de carnaval, hoje prefiro a bucólica cidade do Recôncavo Baiano, onde as pessoas saem as ruas com suas fantasias, ao som de antigas marchinhas, executadas por bandinhas de sopro, sem violência, sem empurrar empurra, meu domingo de carnaval a alguns anos é em Maragojipe.
Para que gosta de fotografia então é uma maravilha, costumo encher todos os meus cartões e sempre levo as bateria totalmente carregadas. Essa foto em especial pertenceu a uma das minhas exposições individuais "Olhar".
Fica a dica, carnaval é em Maragojipe.
51/365
Não dá para negar que os desfiles das Escolas de Samba são glamorosos, elaborados, com uma organização quase militar, tudo controlado, tempo determinado, uma concorrência forte pelo titulo de campeão do carnaval, mas isso é divertido? divertido para quem? quem assiste no sambodromo? Quem vê de casa? Quem desfila? Será mesmo que algo tão controlado e normatizado pode mesmo ser divertido? Lucrativo certamente é.
Eu nunca foi fã desse tipo de carnaval, hoje prefiro a bucólica cidade do Recôncavo Baiano, onde as pessoas saem as ruas com suas fantasias, ao som de antigas marchinhas, executadas por bandinhas de sopro, sem violência, sem empurrar empurra, meu domingo de carnaval a alguns anos é em Maragojipe.
Para que gosta de fotografia então é uma maravilha, costumo encher todos os meus cartões e sempre levo as bateria totalmente carregadas. Essa foto em especial pertenceu a uma das minhas exposições individuais "Olhar".
Fica a dica, carnaval é em Maragojipe.
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Essa pequena criatura tem uma relação inversamente proporcional entre a sua beleza o seu tamanho, essa foto foi feita no Jorrinho, que é um loteamento de sítios e pequenas propriedades localizado as margens da Via Cascalheira, uma das vias de ligação entre a sede e a orla de Camaçari.
O bichinho é muito pequeno, voa numa rapidez fantástica, fazendo inclusive um barulho bem característico semelhante a um besouro, canta a plenos pulmões marcando o seu território e afugentando eventuais invasores.
É uma criatura magnifica, encantadora, e muito fotogênica, essa foto em especial é do meu primeiro contato com ele, quando está pousado em um poleiro, não sei se por confiar muito em sua camuflagem ou mesmo por não ter motivo para temer uma criatura armada com uma maquina fotográfica, o fato é que ele permite uma aproximação muito grande, já cheguei ao limite de fotografa-lo usando uma lente macro.
A foto participou com grande sucesso em uma das minhas exposições individuais "Olhar" e foram adquiridas algumas cópias que devem estar decorando paredes por ai. Eu gosto muito desse pequeno "cuitelinho" e sempre que tenho oportunidade aumento o meu acervo de imagem do simpático emplumado.
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O bichinho é muito pequeno, voa numa rapidez fantástica, fazendo inclusive um barulho bem característico semelhante a um besouro, canta a plenos pulmões marcando o seu território e afugentando eventuais invasores.
É uma criatura magnifica, encantadora, e muito fotogênica, essa foto em especial é do meu primeiro contato com ele, quando está pousado em um poleiro, não sei se por confiar muito em sua camuflagem ou mesmo por não ter motivo para temer uma criatura armada com uma maquina fotográfica, o fato é que ele permite uma aproximação muito grande, já cheguei ao limite de fotografa-lo usando uma lente macro.
A foto participou com grande sucesso em uma das minhas exposições individuais "Olhar" e foram adquiridas algumas cópias que devem estar decorando paredes por ai. Eu gosto muito desse pequeno "cuitelinho" e sempre que tenho oportunidade aumento o meu acervo de imagem do simpático emplumado.
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Gêmeos
Na reserva Sapiranga, existe uma grande variedade de animais, pássaros, répteis e também mamíferos, alguns raros de serem vistos seja pela pequena quantidade de indivíduos, seja pelos hábitos, já outros animais parecem querer se exibir, não demonstram receio com a aproximação humana, alguns já estão certamente habituados com as pessoas.
Os micos são sem duvida os mamíferos mais fáceis de serem avistados na reserva, assim como em outros lugares onde habitam, na foto o que temos de diferente e interessante não se consegue ver a primeira olhada, mas prestando maior atenção a foto da "Família Feliz" logo se percebe a presença de dois indivíduos adultos e acompanhados de dois filhotes, gêmeos! Normalmente apenas um filhote é gerado em cada gestação.
A Reserva Sapiranga fica em Mata de São João antes da Praia do Forte e é um destino obrigatório na região metropolitana de Salvador, para quem gosta de fotografia de natureza. Fica a dica.
49/365
Na reserva Sapiranga, existe uma grande variedade de animais, pássaros, répteis e também mamíferos, alguns raros de serem vistos seja pela pequena quantidade de indivíduos, seja pelos hábitos, já outros animais parecem querer se exibir, não demonstram receio com a aproximação humana, alguns já estão certamente habituados com as pessoas.
Os micos são sem duvida os mamíferos mais fáceis de serem avistados na reserva, assim como em outros lugares onde habitam, na foto o que temos de diferente e interessante não se consegue ver a primeira olhada, mas prestando maior atenção a foto da "Família Feliz" logo se percebe a presença de dois indivíduos adultos e acompanhados de dois filhotes, gêmeos! Normalmente apenas um filhote é gerado em cada gestação.
A Reserva Sapiranga fica em Mata de São João antes da Praia do Forte e é um destino obrigatório na região metropolitana de Salvador, para quem gosta de fotografia de natureza. Fica a dica.
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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Rabo-branco-acanelado
Acordar cedo, deixar a cama quentinha para enfrentar um suave chuvinha matinal com eventuais rajadas de vento, ficar camuflado e em silencio, aguardando por algo que não está marcado, que pode não aparecer! É assim quando saímos para "caçar" imagens de aves.
Nesta oportunidade eu sabia que eles iriam aparecer, as helicônia e bromélias eram um indicador que os colibris em algum momento viriam fazer a primeira refeição.
Dito e feito, nem demorou muito, o rabo-branco-acanelado passou pr cima da minha cabeça e foi direto para a helicônia, pronto o artista chegou! Ai é só preparar o cenário e ter paciência.
Fiz o enquadramento na parte da helicônia que me interessava e fiquei aguardando o artista emplumado chegar no lugar que eu tinha imaginado, e ele chegou, não sem antes sorver o néctar da flor de varias outras posições...
Mas no final, com o sol já subindo no horizonte, a imagem que eu tinha imaginado se concretizou e ai esta congelada para a posteridade.
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Acordar cedo, deixar a cama quentinha para enfrentar um suave chuvinha matinal com eventuais rajadas de vento, ficar camuflado e em silencio, aguardando por algo que não está marcado, que pode não aparecer! É assim quando saímos para "caçar" imagens de aves.
Nesta oportunidade eu sabia que eles iriam aparecer, as helicônia e bromélias eram um indicador que os colibris em algum momento viriam fazer a primeira refeição.
Dito e feito, nem demorou muito, o rabo-branco-acanelado passou pr cima da minha cabeça e foi direto para a helicônia, pronto o artista chegou! Ai é só preparar o cenário e ter paciência.
Fiz o enquadramento na parte da helicônia que me interessava e fiquei aguardando o artista emplumado chegar no lugar que eu tinha imaginado, e ele chegou, não sem antes sorver o néctar da flor de varias outras posições...
Mas no final, com o sol já subindo no horizonte, a imagem que eu tinha imaginado se concretizou e ai esta congelada para a posteridade.
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domingo, 16 de fevereiro de 2014
Praia da Espera
Essa é a minha praia preferida do litoral de Camaçari, gosto de chegar cedo, até porque meio dia é meu limite para ficar na praia, comecei a ter esse habito de madrugar na praia por conta principalmente da fotografia.
As luzes do alvorecer dão as imagens uma magia que só se repete no entardecer, o que acontece é que no entardecer a quantidade de "eventos" que acontecem no cenário praiano é infinitamente menor que no amanhecer.
Pescadores de todos os tipos, com linha, mergulhando, com gancho, com rede, vendedores ambulantes se preparando para a jornada de trabalho, ciclistas, a areia ainda sem as famosas trincas, cadeira, mesa e sombreiro, a maioria dos barcos ancorados balançando ao sabor das ondas, pouca gente no mar, as aves marinhas fazendo a primeira refeição do dia, enfim cenários interessantes com luz bonita, das seis (ou antes disso) até oito e meia é o meu período fotográfico predileto.
Outras vantagens, facilidade para estacionar, mesas a disposição para escolher, comer melhor! A lambreta é maior, a pititinga tá fresquinha, o acarajé é frito em azeite novo, o garçom lhe atende com prioridade, com poucos cliente para servir, dá para ouvir o mar, antes da chegada dos inconvenientes dj's de praia com seus insuportáveis MP3 portáteis e seus repertórios horrendos.
Bom fica a dica, praia bacana é a Praia da Espera, chegando cedo melhor ainda, se a maré estiver baixa ainda tem a barreira de pedras e sua sempre interessante variedade de pequenos seres aquáticos e aves.
Uma outra informação sobre a Praia da Espera, foi aqui que o navegador Amyr Klink Em 11 de maio de 1984, desembarcou. Chegando de uma viagem de 101 dias pelo Atlântico Sul a bordo do Iat, um barco a remo com 5,95 metros.
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Essa é a minha praia preferida do litoral de Camaçari, gosto de chegar cedo, até porque meio dia é meu limite para ficar na praia, comecei a ter esse habito de madrugar na praia por conta principalmente da fotografia.
As luzes do alvorecer dão as imagens uma magia que só se repete no entardecer, o que acontece é que no entardecer a quantidade de "eventos" que acontecem no cenário praiano é infinitamente menor que no amanhecer.
Pescadores de todos os tipos, com linha, mergulhando, com gancho, com rede, vendedores ambulantes se preparando para a jornada de trabalho, ciclistas, a areia ainda sem as famosas trincas, cadeira, mesa e sombreiro, a maioria dos barcos ancorados balançando ao sabor das ondas, pouca gente no mar, as aves marinhas fazendo a primeira refeição do dia, enfim cenários interessantes com luz bonita, das seis (ou antes disso) até oito e meia é o meu período fotográfico predileto.
Outras vantagens, facilidade para estacionar, mesas a disposição para escolher, comer melhor! A lambreta é maior, a pititinga tá fresquinha, o acarajé é frito em azeite novo, o garçom lhe atende com prioridade, com poucos cliente para servir, dá para ouvir o mar, antes da chegada dos inconvenientes dj's de praia com seus insuportáveis MP3 portáteis e seus repertórios horrendos.
Bom fica a dica, praia bacana é a Praia da Espera, chegando cedo melhor ainda, se a maré estiver baixa ainda tem a barreira de pedras e sua sempre interessante variedade de pequenos seres aquáticos e aves.
Uma outra informação sobre a Praia da Espera, foi aqui que o navegador Amyr Klink Em 11 de maio de 1984, desembarcou. Chegando de uma viagem de 101 dias pelo Atlântico Sul a bordo do Iat, um barco a remo com 5,95 metros.
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sábado, 15 de fevereiro de 2014
Uma foto, uma história...
Liberdade...
Ampla, geral e irrestrita, ate para falar besteiras. Melhor assim do que sob a mordaça da censura.
Cada indivíduo é único e dentro desta característica cada um tem o direito de acreditar no que quiser, defender ou atacar o que quiser, mas terá que responder por seus atos!
Viva A Liberdade!
"...uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique. E ninguém que não entenda!"
Jorge Furtado.
A foto foi feita em uma praia de Salvador, durante um evento de verão e para mim representa muito bem o sentimento de ser livre...
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Alfredo Volpi (Lucca, 14 de abril de 1896 — São Paulo, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios
Autodidata, começou a pintar em 1911, executando murais decorativos. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela.
Grande colorista, explorou através das formas, composições magníficas, de grande impacto visual. Em conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes de Sousa formou uma tríade de exímios coloristas, foco de livro denominado 3 Coloristas, escrito por Alberto Beuttenmüller (Ed. IOB, julho de 1989).
Trabalhou também como pintor decorador em residências da sociedade paulista da época, executando trabalho de decoração artística em paredes e murais junto com Antonio Ponce Paz, pintor e escultor espanhol que logo virou um grande amigo de Volpi.
Realizou a primeira exposição individual aos 47 anos de idade, expondo no Salão de Maio e na 1ª. Exposição da Família Artística Paulista, no ano de 1938 na cidade de São Paulo.
Na década de 1950 evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de festas juninas. Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de São Paulo, em 1953.
Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, emnte ao Grupo Santa Helena, porém sempre ia visitar seus amigos que oficialmente participavam como Mario Zanini e Francisco Rebolo, situado na Praça da Sé, em São Paulo. Faziam parte do Grupo Santa Helena os seguintes pintores: Aldo Bonadei, Clóvis Graciano, Fúlvio Penacchi e Ernesto de Fiori que teve grande influência no trabalho de Volpi.
Em 1927, Volpi conheceu o seu grande amor, uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidada de Judith, com quem teve uma única filha Eugênia. É quase certo que Judith tenha sido sua modelo para o quadro Mulata (1927).
Volpi teve outros três filhos, havendo disputa entre os herdeiros, inclusive com a destituição de Eugênia da função de inventariante, pois a mesma administrava o espólio como se fosse a única herdeira.
Na década de 80, convidado pela diretoria do Clube Atlético Mineiro para conhecer a equipe, Alfredo Volpi desenhou um Galo, mascote do clube, em homenagem à torcida. Esse desenho se tornou um símbolo oficial do Clube, que manifesta a gratidão até hoje ao batizar o mascote de "Galo Volpi".
Em 14 de abril de 2013, Volpi foi homenageado com um Doodle na home do Google Brasil. (www.wikipedia.org)
Essa foto foi feita em Aracaju, durante o período junino, as bandeirolas das festas juninas são uma inspiração irresistível, se era para Volpi! Imagina pra mim.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
BOI JANEIRO DE PARAFUSO
Camaçari tem muitas manifestações culturais oriundas da transmissão oral da cultura ancestral, manifestações que passam de pai para filho e se mantém originais com o passar dos anos.
É o caso do Boi Janeiro que segundo conta o Mestre Miro, atual comandante do folguedo teve inicio em 1930 comandado pelo casal "Dona Palmira" e "Seu Julião". Depois da morte de Dona Palmira, Seu julião levou a frente o grupo até 1980.
O Grupo depois de passar cerca de 5 anos inativo, quando retornou as suas atividades incentivado pelos anciões da comunidade, desta vez sob a liderança do Mestre Miro, a partir de 1985 o grupo voltando a ensaiar e fazer apresentações, animando as atividades tradicionais do município e participando de eventos fora dos limites do município.
O Boi Janeiro de Parafuso deixou de se apresentar apenas no primeiro mês do ano, hoje em dia sob o comando incansável do Mestre Miro abrilhanta vários eventos durante todo o ano.
A foto mostra os dois principais personagem da performance do grupo, a "vaqueira" e o "boi".
No enredo da apresentação do Boi Janeiro é traduzida pela canção que acompanha todo o espetáculo, na versão do Boi de Parafuso é contada a história da filha do fazendeiro que saindo escondida com o boi, leva o animal de estimação do pai para uma apresentação de reizado, na porta da igreja comemorando o nascimento do menino Jesus.
A filha do fazendeiro ou vaqueira, pede ao mestre de reis que cante uma musica para o boi dançar. O boi se assusta com o caboclo quando esse lhe bate com uma varinha, e fica bravo, temendo o ataque do boi efurecido, o caboclo mata o Boi Janeiro.
A Vaqueira chora sem saber o que fazer, então é atraves da musica o boi e repartido, para o urubu não comer, e recomposto para ressuscitar.
O Boi Janeiro de Parafuso é um apresentação muito interessante, com plasticidade e coreografia peculiar neste tipo de manifestação, envolvendo todos os elementos que compõe a apresentação, o urubu, a loba, a burrinha, o caboclo, a vaqueira e o próprio boi.
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Mais informações acesse: http://www.seara.uneb.br/sumario/alunos/pauloroberto.pdf
Camaçari tem muitas manifestações culturais oriundas da transmissão oral da cultura ancestral, manifestações que passam de pai para filho e se mantém originais com o passar dos anos.
É o caso do Boi Janeiro que segundo conta o Mestre Miro, atual comandante do folguedo teve inicio em 1930 comandado pelo casal "Dona Palmira" e "Seu Julião". Depois da morte de Dona Palmira, Seu julião levou a frente o grupo até 1980.
O Grupo depois de passar cerca de 5 anos inativo, quando retornou as suas atividades incentivado pelos anciões da comunidade, desta vez sob a liderança do Mestre Miro, a partir de 1985 o grupo voltando a ensaiar e fazer apresentações, animando as atividades tradicionais do município e participando de eventos fora dos limites do município.
O Boi Janeiro de Parafuso deixou de se apresentar apenas no primeiro mês do ano, hoje em dia sob o comando incansável do Mestre Miro abrilhanta vários eventos durante todo o ano.
A foto mostra os dois principais personagem da performance do grupo, a "vaqueira" e o "boi".
No enredo da apresentação do Boi Janeiro é traduzida pela canção que acompanha todo o espetáculo, na versão do Boi de Parafuso é contada a história da filha do fazendeiro que saindo escondida com o boi, leva o animal de estimação do pai para uma apresentação de reizado, na porta da igreja comemorando o nascimento do menino Jesus.
A filha do fazendeiro ou vaqueira, pede ao mestre de reis que cante uma musica para o boi dançar. O boi se assusta com o caboclo quando esse lhe bate com uma varinha, e fica bravo, temendo o ataque do boi efurecido, o caboclo mata o Boi Janeiro.
A Vaqueira chora sem saber o que fazer, então é atraves da musica o boi e repartido, para o urubu não comer, e recomposto para ressuscitar.
O Boi Janeiro de Parafuso é um apresentação muito interessante, com plasticidade e coreografia peculiar neste tipo de manifestação, envolvendo todos os elementos que compõe a apresentação, o urubu, a loba, a burrinha, o caboclo, a vaqueira e o próprio boi.
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Mais informações acesse: http://www.seara.uneb.br/sumario/alunos/pauloroberto.pdf
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Tolerância
Como o "santo graal" da convivência religiosa a tolerância é a norma para uma sociedade de múltiplas religiões, é preciso respeitar a crença alheia, ou mesmo a ausência de crença.
A Bahia é um caldeirão de religiosidade, nosso souvenir campeão de vendas é uma fitinha com exatos 47 centímetros de comprimento, a medida do braço direito da estátua do Senhor do Bonfim, postada no altar-mor da igreja mais famosa da Bahia, imagem trazida de Portugal para o Brasil como forma de fortalecimento da crença católica, a fitinha que originalmente era branca, hoje tem cores! E as cores fazem referencia aos orixás trazidos pelos africanos escravizados.
Nosso quitute símbolo, o Acarajé é a comida ritual de Iansã, A Bahia tem segundo a mítica popular 365 igrejas (eu nunca contei), a diversidade de crenças é fantástica, a maioria das manifestações populares tem origem nas religiões, até mesmo o carnaval que por definição seria um festa sem ligações religiosas tem sua data definida pela flutuação do calendário religioso.
Assim sendo havendo tolerância cada religião poderá pregar sua filosofia e a cada fiel, e a este cabe o direito de seguir ou não os ensinamentos propostos, denegrir a crença alheia na tentativa de suplantar a sua própria é o estopim para a discórdia.
Acredite no que você quiser acreditar! E dê aos outro o mesmo direito.
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Como o "santo graal" da convivência religiosa a tolerância é a norma para uma sociedade de múltiplas religiões, é preciso respeitar a crença alheia, ou mesmo a ausência de crença.
A Bahia é um caldeirão de religiosidade, nosso souvenir campeão de vendas é uma fitinha com exatos 47 centímetros de comprimento, a medida do braço direito da estátua do Senhor do Bonfim, postada no altar-mor da igreja mais famosa da Bahia, imagem trazida de Portugal para o Brasil como forma de fortalecimento da crença católica, a fitinha que originalmente era branca, hoje tem cores! E as cores fazem referencia aos orixás trazidos pelos africanos escravizados.
Nosso quitute símbolo, o Acarajé é a comida ritual de Iansã, A Bahia tem segundo a mítica popular 365 igrejas (eu nunca contei), a diversidade de crenças é fantástica, a maioria das manifestações populares tem origem nas religiões, até mesmo o carnaval que por definição seria um festa sem ligações religiosas tem sua data definida pela flutuação do calendário religioso.
Assim sendo havendo tolerância cada religião poderá pregar sua filosofia e a cada fiel, e a este cabe o direito de seguir ou não os ensinamentos propostos, denegrir a crença alheia na tentativa de suplantar a sua própria é o estopim para a discórdia.
Acredite no que você quiser acreditar! E dê aos outro o mesmo direito.
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Alegria Colorida
Desde a minha mais tenra idade, compreendo que essa "iguaria infantil" atrai infalivelmente a criançada e mesmo os mais velhinhos.
Essa mistura de corante e açúcar apresentado às vezes como envoltório de um palito e em outras ocasiões como chumaços embalados em sacos plásticos transparentes são um ícone das festas populares da Bahia, se tem gente, principalmente crianças, pode prestar atenção, os vendedores de algodão doce estão lá.
Afinal de contas crianças e açúcar se atraem de forma inevitável, e é interessante saber que o processo de fabricação do algodão doce transforma uma simples colher de chá de açúcar em uma enorme nuvem de sabor adocicado.
O processo chamado de trefilação usando uma maquina que gira em altas velocidades onde o açúcar vai se transformando em fibras que se juntam em um volume considerável.
A cor é definida com a adição dos corantes no açúcar cristalizado antes do processo de trefilação, rosa, amarelo, azul são as cores mais comuns.
Essa alegria colorida é uma tradição que se mantém a gerações, no circo, no parque, nas festas, nos jogos de futebol, invariavelmente o Algodão doce estará la.
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Desde a minha mais tenra idade, compreendo que essa "iguaria infantil" atrai infalivelmente a criançada e mesmo os mais velhinhos.
Essa mistura de corante e açúcar apresentado às vezes como envoltório de um palito e em outras ocasiões como chumaços embalados em sacos plásticos transparentes são um ícone das festas populares da Bahia, se tem gente, principalmente crianças, pode prestar atenção, os vendedores de algodão doce estão lá.
Afinal de contas crianças e açúcar se atraem de forma inevitável, e é interessante saber que o processo de fabricação do algodão doce transforma uma simples colher de chá de açúcar em uma enorme nuvem de sabor adocicado.
O processo chamado de trefilação usando uma maquina que gira em altas velocidades onde o açúcar vai se transformando em fibras que se juntam em um volume considerável.
A cor é definida com a adição dos corantes no açúcar cristalizado antes do processo de trefilação, rosa, amarelo, azul são as cores mais comuns.
Essa alegria colorida é uma tradição que se mantém a gerações, no circo, no parque, nas festas, nos jogos de futebol, invariavelmente o Algodão doce estará la.
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Texturas...
Longe de ser um especialista em macro, eu sou um entusiasta da técnica e das infinitas possibilidades que se revelam em qualquer lugar.
Fotografar pequenos detalhes, insetos, flores, orvalho, as gotinhas da chuva presas em uma teia de aranha e as texturas.
Texturas são de uma beleza incrível! E normalmente estão a mercê das lentes em todo lugar.
Essa foto de hoje é as costas de uma lagarta muito comum no verão, ela é comumente chamada de "lagarta de fogo" ou "Taturana" algumas especies são bem perigosas e provocam queimaduras na pele quando tocadas, mas mantendo a distância correta são belas modelos.
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Longe de ser um especialista em macro, eu sou um entusiasta da técnica e das infinitas possibilidades que se revelam em qualquer lugar.
Fotografar pequenos detalhes, insetos, flores, orvalho, as gotinhas da chuva presas em uma teia de aranha e as texturas.
Texturas são de uma beleza incrível! E normalmente estão a mercê das lentes em todo lugar.
Essa foto de hoje é as costas de uma lagarta muito comum no verão, ela é comumente chamada de "lagarta de fogo" ou "Taturana" algumas especies são bem perigosas e provocam queimaduras na pele quando tocadas, mas mantendo a distância correta são belas modelos.
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domingo, 9 de fevereiro de 2014
O Iluminado...
Logo quando comecei a me interessar com mais fundamentação teórica pela fotografia, comecei a frequentar eventos promovidos por fotoclubes, principalmente o Salvador Foto Clube.
Durante muito tempo acompanhei a lista de e-mails do SFC, tempos anteriores a hegemonia das redes sociais, aquela lista de e-mails continha muitas dicas, muitos macetes, era uma oportunidade de trocar experiências, era também através desse mecanismo que eram promovidos os eventos do clube soteropolitano de fotografias.
Lembro que a primeira vez que participei fui com Geraldo Honorato para a Feira de São Joaquim, fomos muito bem recebidos, ali se iniciava uma relação de amizade com vários dos integrantes do clube, foi ai também que começou a aflorar a vontade de constituir aqui (Camaçari) um foto clube.
Fiquei muito satisfeito quando tive algumas das minhas fotos selecionadas para fazer parte de uma exposição do Salvador Foto Clube, na Feira de São Joaquim, ter fotos selecionadas por uma entidade que já estava na estrada foi para mim a resposta que eu esperava em relação a avaliação dos meus instantâneos.
Essa foto foi feita justamente durante esse "varal" na Feira de São Joaquim, já que estava lá vamos fotografar, e depois de fotografar o feijão para fechar a fatura.
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Logo quando comecei a me interessar com mais fundamentação teórica pela fotografia, comecei a frequentar eventos promovidos por fotoclubes, principalmente o Salvador Foto Clube.
Durante muito tempo acompanhei a lista de e-mails do SFC, tempos anteriores a hegemonia das redes sociais, aquela lista de e-mails continha muitas dicas, muitos macetes, era uma oportunidade de trocar experiências, era também através desse mecanismo que eram promovidos os eventos do clube soteropolitano de fotografias.
Lembro que a primeira vez que participei fui com Geraldo Honorato para a Feira de São Joaquim, fomos muito bem recebidos, ali se iniciava uma relação de amizade com vários dos integrantes do clube, foi ai também que começou a aflorar a vontade de constituir aqui (Camaçari) um foto clube.
Fiquei muito satisfeito quando tive algumas das minhas fotos selecionadas para fazer parte de uma exposição do Salvador Foto Clube, na Feira de São Joaquim, ter fotos selecionadas por uma entidade que já estava na estrada foi para mim a resposta que eu esperava em relação a avaliação dos meus instantâneos.
Essa foto foi feita justamente durante esse "varal" na Feira de São Joaquim, já que estava lá vamos fotografar, e depois de fotografar o feijão para fechar a fatura.
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sábado, 8 de fevereiro de 2014
Clichê!
Poucos cenários são tão clichê quanto um singelo "por do sol", atire a primeira objetiva quem gosta de fotografia e nunca se dedicou a fazer uma boa foto do por do sol.
É uma cena bonita. Repete-se todos os dias, mas tem sempre algo diferente, céu nublado, ou não, elementos adicionais, pássaros, aviões, insetos, eclipse, vegetação, relevo do local, enfim. Cada por do sol é único, e mesmo que você tenha uma grande quantidade de fotos com esse motivo, ao olhar para cada uma delas certamente será capaz de identifica-las, quando, onde, como, com quem, o fato é que se eu estiver com a câmera, com tempo, não dispenso registrar um por do sol.
Assim como também tenho uma afeição pelo nascer do sol também, mas esse geralmente quando acontece estou ainda dormindo.
Por do sol... Eu recomendo!
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Polo Petroquímico de Camaçari
Deu uma refrescada nas reclamações por conta do mau cheiro que andou ocorrendo nas noites de Camaçari, por conta das atividades do Polo Petroquímico.
Eu continuo com a mesma opinião, o nosso “estilo de vida” nos obriga a ter produtos industrializados no cotidiano, e para satisfazer essa necessidade a petroquímica é insubstituível.
Celulares ultra modernos, tevês de led, plasma, HD, ultra HD, forno de micro ondas, carros futurista, tecidos sintéticos, embalagens descartáveis, tudo isso tem um preço muito alto, custo ambiental! Seja na produção, na utilização e no descarte.
Embalagens plásticas invadiram o mundo, estão em todos os lugares. Isso é fato, a pergunta é de onde vem tanto plástico? Vem na sua grande maioria de processos petroquímicos onde a Nafta é a matéria prima para uma variada gama de matérias primas, polímeros, resinas, solventes, tudo sempre com um grande poder poluidor.
Reclamamos muito da poluição mas não atentamos que em ultima estância os responsáveis por toda essa gama de materiais sintéticos, somos nós os consumidores.
A foto de hoje, tenta trazer poesia para a dureza do cenário industrial. Mas uma incluída em uma das minhas exposições “Olhar”.
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Deu uma refrescada nas reclamações por conta do mau cheiro que andou ocorrendo nas noites de Camaçari, por conta das atividades do Polo Petroquímico.
Eu continuo com a mesma opinião, o nosso “estilo de vida” nos obriga a ter produtos industrializados no cotidiano, e para satisfazer essa necessidade a petroquímica é insubstituível.
Celulares ultra modernos, tevês de led, plasma, HD, ultra HD, forno de micro ondas, carros futurista, tecidos sintéticos, embalagens descartáveis, tudo isso tem um preço muito alto, custo ambiental! Seja na produção, na utilização e no descarte.
Embalagens plásticas invadiram o mundo, estão em todos os lugares. Isso é fato, a pergunta é de onde vem tanto plástico? Vem na sua grande maioria de processos petroquímicos onde a Nafta é a matéria prima para uma variada gama de matérias primas, polímeros, resinas, solventes, tudo sempre com um grande poder poluidor.
Reclamamos muito da poluição mas não atentamos que em ultima estância os responsáveis por toda essa gama de materiais sintéticos, somos nós os consumidores.
A foto de hoje, tenta trazer poesia para a dureza do cenário industrial. Mas uma incluída em uma das minhas exposições “Olhar”.
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Zoológico de Salvador
A quem diga que fotografia em zoológico não é fotografia de natureza, em parte estão certos. Na grande maioria dos zoológicos os animais estão confinados em espaços minúsculos, muitas vezes com alimentação inadequada, o que resulta em apatia, perda das cores originais e um comportamento muito diferente do natural.
O zoológico de Salvador tem uma peculiaridade que muito me agrada, após passar por uma longa reforma, uma grande parte das aves estão confinadas em um viveiro de dimensões consideráveis (do tamanho de um ginásio de esportes), nele as aves podem voar, se esconder, e já vi ate copularem, e segundo relatos dos funcionários algumas espécies se reproduzem ali.
E obvio que não são todas as aves que podem conviver harmonicamente naquele espaço, as aves de rapina, as araras e os tucanos não podem ficar juntos, por motivos fáceis de serem explicados, aves de rapina devorariam os pássaros menores e as araras e tucanos não são tão sociáveis como poderíamos prever.
Por esse motivo os falcões, gaviões, as harpias, corujas, araras, urubu rei e tucanos, ficam em ambientes separados, mas mantém cores e vivacidade de animais bem tratados. Que me perdoem os aventureiros, que botam suas botas na trilha (eu gostaria de ter tempo) eu também curto essas aventuras, mas na impossibilidade de percorrer as veredas naturais não dispenso uma visitinha no Zoológico.
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
As caretas de Maragojipe
Nos últimos quatro anos o meu domingo de carnaval tem tido um destino certo e divertido, Maragojipe, uma pequena cidade do Recôncavo Baiano, lá o carnaval ainda tem um clima nostálgico, paz e criatividade.
A principal característica são as fantasias, multicoloridas, sofisticadas, ou não, elaboradas, ou não, em grupo ou individualmente, os foliões de Maragojipe se fantasiam e saem as ruas para serem fotografados. E dependendo da hora tem mais fotografo do que folião.
Eu descobri esse pequeno oásis da folião de momo, quando o Carnaval de Maragijipe foi declarado Patrimônio Imaterial da Bahia em 2009, a partir do ano seguinte passei a ir anualmente ao encontro dos pierrôs, colombinas, palhaços, caretas, piratas, caveiras, marinheiros, bombeiras, bailarinas, bufões, presidiários, fadas, demônios, anjinhos, personagens mil, é em uma variedade incrível.
A primeira vez que fui em 2010, cheguei por volta das 2:00 horas, a cidade a não ser pelos adereços enfeitando os postes e as barracas de bebidas em nada lembrava carnaval, fiquei um pouco preocupado, será que tinha sido atraído por uma propaganda enganosa? Encontrei alguns amigos fotógrafos que logo me tranquilizaram, informando que a partir da 4:00 horas é que a coisa tomava volume. Dito e feito, nem mesmo chegou ao horário que eles tinham previsto. De todas as ruas que dão acesso a praça onde fica o palco para a apresentação das bandinhas de sopro, brotavam aos montes fantasiados entusiasmados orgulhosos do seu carnaval, tão simples e tão cativante.
A foto de hoje foi feita em 2013, na verdade foi a primeira foto que tirei naquele domingo de carnaval, ela figurou na minha exposição "Olhar 2013" e também participou do "foto escambo" durante o Paraty em Foco no mesmo ano.
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Nos últimos quatro anos o meu domingo de carnaval tem tido um destino certo e divertido, Maragojipe, uma pequena cidade do Recôncavo Baiano, lá o carnaval ainda tem um clima nostálgico, paz e criatividade.
A principal característica são as fantasias, multicoloridas, sofisticadas, ou não, elaboradas, ou não, em grupo ou individualmente, os foliões de Maragojipe se fantasiam e saem as ruas para serem fotografados. E dependendo da hora tem mais fotografo do que folião.
Eu descobri esse pequeno oásis da folião de momo, quando o Carnaval de Maragijipe foi declarado Patrimônio Imaterial da Bahia em 2009, a partir do ano seguinte passei a ir anualmente ao encontro dos pierrôs, colombinas, palhaços, caretas, piratas, caveiras, marinheiros, bombeiras, bailarinas, bufões, presidiários, fadas, demônios, anjinhos, personagens mil, é em uma variedade incrível.
A primeira vez que fui em 2010, cheguei por volta das 2:00 horas, a cidade a não ser pelos adereços enfeitando os postes e as barracas de bebidas em nada lembrava carnaval, fiquei um pouco preocupado, será que tinha sido atraído por uma propaganda enganosa? Encontrei alguns amigos fotógrafos que logo me tranquilizaram, informando que a partir da 4:00 horas é que a coisa tomava volume. Dito e feito, nem mesmo chegou ao horário que eles tinham previsto. De todas as ruas que dão acesso a praça onde fica o palco para a apresentação das bandinhas de sopro, brotavam aos montes fantasiados entusiasmados orgulhosos do seu carnaval, tão simples e tão cativante.
A foto de hoje foi feita em 2013, na verdade foi a primeira foto que tirei naquele domingo de carnaval, ela figurou na minha exposição "Olhar 2013" e também participou do "foto escambo" durante o Paraty em Foco no mesmo ano.
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
"Luz na Dança"
A minha foto de hoje conta duas histórias, uma é a da minha predileção por fotografia de espetáculos, shows, concertos, dança, teatro, enfim foi manifestação cultural em curto fotografar.
Essa foto foi feita durante um festival de dança que é realizado todos os anos aqui em Camaçari, no Teatro Cidade do Saber. O "Ballace" que em 2014 será realizado em maio completando 9 edições.
O Ballace é um Projeto, iniciado em 2006, e busca promover e divulgar a dança na Bahia. Contando com grande estrutura para apresentações de palco, oficinas, cursos e palestras que abordam os diversos aspectos da dança, o Festival atrai um grande público que lota o Teatro Cidade do Saber em Camaçari durante as apresentações, e eu sempre que posso vou lá fazer uns clicks, contratado ou não.
A outra história é o Concurso Universo Feminino, uma iniciativa do CAFC - Clube de Arte Fotográfica Camaçari, que visa ilustrar o “Universo Feminino” de forma “Singular e Plural” estimular a reflexão sobre a mulher como protagonista na sociedade, no esporte, nas artes, na política, no trabalho, na religião, mostrar a importância deste protagonismo e expressar essa atuação através da fotografia.
Essa foto que integrou uma das minhas exposições individuais (olhar 2012) também foi uma das selecionadas na edição de 2013 do Concurso Universo Feminino, (veja as outras em zip.net/bcmcNY). Para esse ano as inscrições estão abertas e vão ate o dia 28 de fevereiro, podem se inscrever brasileiros ou estrangeiros seguindo as normas definidas no regulamento do concurso (sdrv.ms/17ClU3t) fica o convite, será uma grande satisfação contar com a participação de todos.
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A minha foto de hoje conta duas histórias, uma é a da minha predileção por fotografia de espetáculos, shows, concertos, dança, teatro, enfim foi manifestação cultural em curto fotografar.
Essa foto foi feita durante um festival de dança que é realizado todos os anos aqui em Camaçari, no Teatro Cidade do Saber. O "Ballace" que em 2014 será realizado em maio completando 9 edições.
O Ballace é um Projeto, iniciado em 2006, e busca promover e divulgar a dança na Bahia. Contando com grande estrutura para apresentações de palco, oficinas, cursos e palestras que abordam os diversos aspectos da dança, o Festival atrai um grande público que lota o Teatro Cidade do Saber em Camaçari durante as apresentações, e eu sempre que posso vou lá fazer uns clicks, contratado ou não.
A outra história é o Concurso Universo Feminino, uma iniciativa do CAFC - Clube de Arte Fotográfica Camaçari, que visa ilustrar o “Universo Feminino” de forma “Singular e Plural” estimular a reflexão sobre a mulher como protagonista na sociedade, no esporte, nas artes, na política, no trabalho, na religião, mostrar a importância deste protagonismo e expressar essa atuação através da fotografia.
Essa foto que integrou uma das minhas exposições individuais (olhar 2012) também foi uma das selecionadas na edição de 2013 do Concurso Universo Feminino, (veja as outras em zip.net/bcmcNY). Para esse ano as inscrições estão abertas e vão ate o dia 28 de fevereiro, podem se inscrever brasileiros ou estrangeiros seguindo as normas definidas no regulamento do concurso (sdrv.ms/17ClU3t) fica o convite, será uma grande satisfação contar com a participação de todos.
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Festa de Iemanjá...
Ontem estive no Rio Vermelho para participar da Festa de Iemanjá, pela primeira vez fui após o meio dia, confesso que retornarei ao meu horário habitual. Ou seja por volta das 5:00 da manhã.
Os motivos são claramente ligados a pratica fotográfica, o sol no meio do céu resulta em imagem sem a tênues luzes que se consegue ao amanhecer e ao entardecer, outra situação que me convence a voltar ao horário matutino (bem matutino) a quantidade de pessoas sem uma ligação direta com a homenagem a Rainha do Mar, muita gente vai apenas pelo "fuzuê" e no horário da tarde essa quantidade é muito maior.
A saída do presente propriamente dito, que esse ano foi a escultura de uma tartaruga, nunca me interessou, as manifestações individuais dos devotos e das devotas me atrai de uma forma mais evidente.
Notei claramente que a mesma festa consegue ser completamente diferente, pela manhã ela é eminentemente religiosa, já a tarde o lado profano se avoluma e toma conta quase que totalmente do evento.
Depois de um ano ausente, voltei ao Rio Vermelho, cheguei atrasado, ano que vem me apressarei para ver o alvorecer do 2 de fevereiro. Odoyá Iemanjá!
Ontem estive no Rio Vermelho para participar da Festa de Iemanjá, pela primeira vez fui após o meio dia, confesso que retornarei ao meu horário habitual. Ou seja por volta das 5:00 da manhã.
Os motivos são claramente ligados a pratica fotográfica, o sol no meio do céu resulta em imagem sem a tênues luzes que se consegue ao amanhecer e ao entardecer, outra situação que me convence a voltar ao horário matutino (bem matutino) a quantidade de pessoas sem uma ligação direta com a homenagem a Rainha do Mar, muita gente vai apenas pelo "fuzuê" e no horário da tarde essa quantidade é muito maior.
A saída do presente propriamente dito, que esse ano foi a escultura de uma tartaruga, nunca me interessou, as manifestações individuais dos devotos e das devotas me atrai de uma forma mais evidente.
Notei claramente que a mesma festa consegue ser completamente diferente, pela manhã ela é eminentemente religiosa, já a tarde o lado profano se avoluma e toma conta quase que totalmente do evento.
Depois de um ano ausente, voltei ao Rio Vermelho, cheguei atrasado, ano que vem me apressarei para ver o alvorecer do 2 de fevereiro. Odoyá Iemanjá!
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Odoyá... Iemanjá!
Hoje é o dia da rainha do mar, em Salvador o Rio Vermelho é o destino principal para as homenagens a Senhora das Águas, mas em diversos outro lugares manifestações cercadas de oferendas são realizadas, fugindo da grande quantidade de pessoas que se avolumam no Rio Vermelho.
A foto de hoje foi feita na Praia de Arembepe, onde também é tradição a homenagem a Iemanjá.
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Hoje é o dia da rainha do mar, em Salvador o Rio Vermelho é o destino principal para as homenagens a Senhora das Águas, mas em diversos outro lugares manifestações cercadas de oferendas são realizadas, fugindo da grande quantidade de pessoas que se avolumam no Rio Vermelho.
A foto de hoje foi feita na Praia de Arembepe, onde também é tradição a homenagem a Iemanjá.
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sábado, 1 de fevereiro de 2014
Caracará
Uma das minhas preferências quando o assunto é fotografia é a Natureza, principalmente as aves, esse tipo de fotografia é um exercício de paciência e também de aplicação, acordar cedo, ficar horas imóvel, fazer silencio, se camuflar e ter sorte!
Essa foto por exemplo é uma prova da sorte que nos brinda quando menos se espera, o meu objetivo neste dia era registrar o para mim ainda inédito "Chifre de ouro". um pequeno beija flor encontrado em uma determinada área de Camaçari, que vem sendo reduzida drasticamente por conta da expansão imobiliária.
Acordei cedo 4:45, cheguei no local onde sei da ocorrência do tal beija flor, me camuflei, usei o playback com o canto do bichinho, e aguardei por horas a fio, nada... Nem sinal do "chifre de ouro", por volta das 9:30 o meu prazo chegava ao fim, outro compromisso me limitava o tempo disponível para esperar o "cuitelinho".
Desarmei o circo, e me coloquei no caminho de casa, ai veio a sorte... depois de uma curva na estrada de barro que da acesso ao local da tocaia ao Beija Flor, um lindo Caracará, imponente, ali parado esperando pelo meu click? Desliguei o motor da moto, puxei a mochila para a frente, abri o zíper lentamente, saquei a câmera, fiz os ajustes necessários e click, um, dois, três, dois passos a frente, quatro, cinco, seis, mais dois passos sete, oito, nove e voou... Tudo em menos de um minuto.
Nove fotos do Caracará, resisti a vontade de conferir os clicks ali mesmo, já estava atrasado, fui para casa, banho, troca de roupa e fui para o compromisso. A tarde quando retornei, fui direto descarregar o cartão, e lá estava ele impávido equilibrado em apenas uma perna, lindo, pequenos ajustes e postagem no wikiaves (www.wikiaves.com.br) onde estão meus melhores clicks dos passarinhos.
Preciso voltar lá para tentar o tão esperado encontro com o "Chifre de Ouro" ou quem sabe outro lance de sorte.
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Uma das minhas preferências quando o assunto é fotografia é a Natureza, principalmente as aves, esse tipo de fotografia é um exercício de paciência e também de aplicação, acordar cedo, ficar horas imóvel, fazer silencio, se camuflar e ter sorte!
Essa foto por exemplo é uma prova da sorte que nos brinda quando menos se espera, o meu objetivo neste dia era registrar o para mim ainda inédito "Chifre de ouro". um pequeno beija flor encontrado em uma determinada área de Camaçari, que vem sendo reduzida drasticamente por conta da expansão imobiliária.
Acordei cedo 4:45, cheguei no local onde sei da ocorrência do tal beija flor, me camuflei, usei o playback com o canto do bichinho, e aguardei por horas a fio, nada... Nem sinal do "chifre de ouro", por volta das 9:30 o meu prazo chegava ao fim, outro compromisso me limitava o tempo disponível para esperar o "cuitelinho".
Desarmei o circo, e me coloquei no caminho de casa, ai veio a sorte... depois de uma curva na estrada de barro que da acesso ao local da tocaia ao Beija Flor, um lindo Caracará, imponente, ali parado esperando pelo meu click? Desliguei o motor da moto, puxei a mochila para a frente, abri o zíper lentamente, saquei a câmera, fiz os ajustes necessários e click, um, dois, três, dois passos a frente, quatro, cinco, seis, mais dois passos sete, oito, nove e voou... Tudo em menos de um minuto.
Nove fotos do Caracará, resisti a vontade de conferir os clicks ali mesmo, já estava atrasado, fui para casa, banho, troca de roupa e fui para o compromisso. A tarde quando retornei, fui direto descarregar o cartão, e lá estava ele impávido equilibrado em apenas uma perna, lindo, pequenos ajustes e postagem no wikiaves (www.wikiaves.com.br) onde estão meus melhores clicks dos passarinhos.
Preciso voltar lá para tentar o tão esperado encontro com o "Chifre de Ouro" ou quem sabe outro lance de sorte.
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