Permitir a troca de experiências, promover conexões, estimular a diversidade, democratizar o acesso ao palco e ao teatro e, principalmente, celebrar a dança. Foi com esses objetivos que surgiu, em 2007, o Festival Internacional Viva Dança.
Nessa 8ª edição, Alemanha, Bélgica, Costa Rica, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal e Israel aportam em palcos da Bahia, de Belo Horizonte (pelo terceiro ano consecutivo) e da charmosa debutante Vitória do Espírito Santo.
Dirigido por Cristina Castro, o festival começa oficialmente no dia 11 de abril, com a Cia Fusion de Danças Urbanas, e segue até o dia 04 de maio. Grandes espetáculos de dança, mostras, mesas redondas, oficinas, residências artísticas, premiações, intercâmbios, entre outras atividades de formação de plateia, ocupam 10 importantes teatros brasileiros.
Entre as novidades programadas está a Mostra Baiana de Dança Contemporânea, que contempla trabalhos de sete criadores da cena local, além do projeto de Residência Artística, ministrado pelo bailarino e coreógrafo israelense, Idan Cohen. A participação da renomada companhia Focus Cia. de Dança foi mantida.
Em Camaçari, pelo segundo ano consecutivo, com apresentações no Teatro Cidade do Saber (TCS), o Viva Dança oferece ao público dois grandes espetáculos. No dia 17/04 (quinta), a montagem 'As Canções que Você Dançou pra Mim', e no dia 25/04 (sexta), gratuito, o musical 'Da Ponta da Língua à Ponta do Pé'.
O Festival Viva Dança tem o patrocínio do Ministério da Cultura, O Boticário, da Empresa de Telefonia OI, do Governo do Estado da Bahia através do Programa Fazcultura, da Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, BNDES através da Lei Rouanet e da Funarte (Fundo Nacional de Artes).
Para saber mais detalhes sobre toda a programação do Viva Dança, acesse: www.festivalvivadanca.com.br
Fonte (cidadedosaber.org.br)
A foto de hoje foi feita na edição do "Viva Dança" do ano passado, durante o espetáculo "Noeuds e Frater" a montagem criada a partir de referências artísticas como a série de pintura "Amantes", de René Magritte (1898-1967), ou a escultura "O beijo", de Auguste Rodin (1840-1917), Noeuds apresenta uma reflexão sobre a relação com o sexo oposto, trazendo, através dos movimentos de um duo de dançarinos, as diferenças e especificidades entre homem e mulher. Os intérpretes vivem questões que revelam tipos e características das dificuldades do encontro e de permanecer junto.
Já Frater, aborda a relação vivida entre irmãos e destaca o resgate do sentimento de irmandade em uma sociedade individualista, focalizando a origem deste valor através da família. Tendo como uma de suas referências o quadro "O Grito", de Edvard Munch (1893-1944), Frater constrói-se sobre partes do corpo pouco ou nunca usadas na dança contemporânea, como o rosto e as mãos.
97/365
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião será sempre muito bem vinda...