sexta-feira, 30 de setembro de 2011
A quarta apresentação da Orquestra Sinfônica Popular Brasileira que ocorreu ontem no Teatro da Cidade do Saber em Camaçari, homenageou os 253 anos de emancipação do Município.
Paulo Carrilho, cantando o hino do município envolto em uma performance admirável aliado com a suavidade da voz de Carol Assemany, somaram-se a participação de Mateus Aleluia e sua filha Fabiana Aleluia como os pontos altos da apresentação da parte popular do concerto.
A musica “A arvore que chora” do compositor camaçariense Joélio Santos foi o destaque do inicio da apresentação da orquestra, onde também foram executadas as musicas, “Malha de Sapo” “Sertão dos Anjos” “Smile”
As musicas “Cordeiro de Nanã”, “Obatalá”, “Lamento das Águas”, “Deixa a gira girar” e “Obaluaê” formaram o repertório de Mateus Aleluia e sua filha que na ultima musica receberam as participações especiais de Carol Assemany e Paulo Carrilho fazendo o apoteótico encerramento do concerto.
Em outubro a orquestra se apresentará novamente, provavelmente na ultima quinta feira do mês, e eu quero estar lá.
mais fotos...
Mateus Aleluia, Paulo Carrilho, Carol Assemany e Fabiana Aleluia.
Mateus Aleluia.
Mateus Aleluia e Fabiana Aleluia.
Mateus Aleluia.
Fabiana Aleluia e Mateus Aleluia.
Fabiana Aleluia e Mateus Aleluia.
Fabiana Aleluia e Mateus Aleluia.
Paulo Carrilho.
Paulo Carrilho.
Maestro Bira Marques.
Maestro Bira Marques e Carol Assemany.
Carol Assemany.
Carol Assemany.
Carol Assemany.
Carol Assemany.
Solista e o Maestro Bira Marques.
Solista e o Maestro Bira Marques.
Solista e o Maestro Bira Marques.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Uma foto, uma história - Camaçari 253 anos
A história de Camaçari começa às margens do rio Joanes, em 1558, com a formação da Aldeia do Divino Espírito Santo, pelos jesuítas João Gonçalves e Antônio Rodrigues. Logo depois, foi instalada a Companhia de Jesus, espaço para catequização dos índios tupinambás que viviam na região.
Em 1624, a Aldeia do Divino Espírito Santo desempenhou um papel importante na expulsão dos holandeses que chegaram à Bahia. Na época, sob a liderança do bispo D. Marcos Teixeira, várias autoridades foram acolhidas na vila e organizaram as tropas de resistência, juntamente com os índios, expulsando, um ano depois, os invasores.
Camaçari foi emancipada no dia 28 de setembro de 1758, por meio de decreto do Marquês de Pombal, que alterou o nome do povoado para Vila de Nova Abrantes do Espírito Santo e expulsou os jesuítas que viviam na região. Tempos depois, passou a ser chamada apenas de Vila de Abrantes.
Os primeiros registros apontam à existência de 544 casas e 1.200 habitantes. A vila, por falta de liderança jesuítica, teve a sede transferida para o arraial de Parafuso, não chegando a se efetivar e voltando novamente para Abrantes.
Nessa época, as terras que compõem o município pertenciam ao desembargador Tomaz Garcez Paranhos Montenegro. Graças à influência política, ele conseguiu trazer em 1860 a estrada de ferro para suas terras, o que impulsionou o crescimento da região.
Mas foi em 1920 que o distrito de Camaçari foi criado, desmembrado de Abrantes. O então governador Francisco Marques de Góes Calmon muda a sede do município de Abrantes para Camaçari, que passa a ser vila. Cinco anos depois, passa a se chamar Montenegro, em homenagem ao desembargador.
Finalmente, em 1938, o município é chamado de Camaçari, através do decreto 10.724, de 30 de março. O nome, que inicialmente se escrevia Camassary, tem origem tupi-guarani. O significado é árvore que chora, devido às folhas ficarem cobertas de gotículas.
Com o documento, o município ficou sendo formado pela sede e os distritos de Vila de Abrantes, Monte Gordo e Dias D’Ávila, este último emancipado em 1985.
(fonte: site oficial da prefeitura www.camacari.ba.gov.br)
Hoje é feriado no municipio... Ate o fim do dia pastarei outras fotos!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Uma foto, uma história - Caruru de Cosme e Damião
Cosme e Damião, são os principais homenageados do mês de setembro, na Bahia tem caruru o ano todo, nas sextas-feiras é fácil achar restaurantes que sirvam a iguaria, fechando a semana. Mas em setembro a historia é outra.
Cosme e Damião ao que se sabe eram dois médicos que tinham como nomes originais Acta e Passio. Viveram na Síria e na Armênia, pregavam o cristianismo e atendiam os enfermos sem fazer qualquer tipo de cobrança, acusados de feitiçaria foram decapitados por ordem do Imperador Diocleciano, no ano 303.
A tradição da comemoração dos santos gêmeos em 27 de setembro chega ao Brasil graças aos Colonizadores Portugueses, tendo sido erguida em Pernambuco a primeira igreja em devoção a Cosme e Damião na cidade de Igaraçu em 1530, se junta à crença lusitana através do sincretismo religioso a crença dos escravos trazidos da África Ocidental, que cultuavam os ibejís (orixás-meninos), que no candomblé são filhos de Xangô e Iansã.
A colaboração indígena finalmente entra neste caldeirão cultural através da culinária, como o costume baiano da celebração é de mesa farta, o Caruru é indígena e vem do Caá (folha) ruru (inchada), receita feita originalmente apenas de ervas socadas com pimenta, no pilão.
Ai os escravos africanos acrescentaram novos sabores e odores; amendoim, azeite de dendê, camarão seco, castanha de caju, cebola, gengibre, quiabo. O quiabo inclusive é o gradiente da importância do caruru, quanto mais quiabos forem utilizados na feitura da oferenda, mais valorosa é a “obrigação”.
O caruru é servido com uma grande variedade de acompanhamentos, entre eles os mais comuns são o vatapá, acarajé, xinxin de galinha, frango cozido, feijão fradinho, arroz, inhame, pipoca, banana frita, em alguns casos, cana de açúcar, rapadura, peixe frito, milho branco, abobora, feijão preto.
Depois de pronto o caruru é servido prioritariamente aos “sete meninos” que representam os sete irmãos (Cosme, Damião, Dou, Alabá, Crispim, Crispiniano e Talabi), comido “de mão” diz a crença popular que em casa onde é servido caruru no dia de Cosme e Damião, não entram doenças, feitiços, mau olhado, esterilidade nem espinhela caída.
Curiosidades
A crença da fertilidade é provavelmente a razão do índice de natalidade de gêmeos na Nigéria, a maior do mundo.
Quem oferece o caruru tem que cortar pessoalmente o primeiro quiabo, depois do caruru pronto deve ofertar aos santos gêmeos em vasilhas novas colocadas aos pés das imagens momento em que se faz o agradecimento ou o pedido de nova graça.
A galinha a ser servida no caruru não deve ser comprada “abatida”. Não se serve bebida alcoólica durante o caruru. E que encontrar um quiabo inteiro deve oferecer um caruru no próximo ano.
O importante disso tudo é saber que a tradição se mantém, “O enfeitado” e “O Popular” continuam sendo homenageados da melhor forma possível com um farra gastronômica de “lamber os beiços”
A foto é do delicioso caruru da minha amiga Solange, foi feita em novembro de 2010 na casa da "chefe de cozinha" usando luz natural acrescida de luz continua incandescente aplicada nos locais pouco iluminados, usei uma lente SIGMA 17-70 f/2.8-4,6 MACRO/HSM conectda a uma Canon T2i com velocidade de 1/13 e abertura f/10 com ISO 100. Bom apetite!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Uma foto uma história - Sepultura
A única noite realmente “Rock” do rock in rio, começou com problemas já previsíveis, os responsáveis, ou irresponsáveis pela programação dos palcos SUN SET e MUNDO realmente não devem entender nadinha de rock, muito menos conhecer as trajetórias das bandas “GLORIA” e “SEPULTURA”, e simplesmente ridículo escalar essa banda paulista para o palco MUNDO e colocar o SEPULTURA, um dos ícones do rock no mundo para tocar no SUN SET, com problemas de som.
Outro momento magnífico da organização desse festival de musica pop, no dia do Rock foi essa tal de “Coheed & Cambria” que vai ficar marcada na história do rock in rio como a banda que só conseguiu acorda a platéia com um cover do IRON MAIDEN. Em seu primeiro e espero ultimo show em terras brasileiras.
O Motörhead que não tem culpa nenhuma da programação equivocada do festival, fez praticamente o mesmo show de abril, e recebeu do público o respeito merecido.
Slipknot fez no Rio de Janeiro o maior show da história da banda, os mascarados comandaram a platéia chegando ao ponto de fazer os headbangers agacharem para em seguida pularem, no quesito interação com o publico o salto do DJ Starscream de uma estrutura “metallica” nos braços do público dificilmente será superado.
O show do Metallica pelo que li na imprensa foi o esperado para a maior atração “Rock and Roll” do festival de musica pop. E a atração mais esperada da noite, fez uma amostragem dos grandes sucessos da carreira, mas mesmo sem ter assistido o show posso arriscar sem medo de errar que a apoteose do show deve ter sido “Enter sandman”.
Agora que o Rock desse festival acabou, fica a minha singela sugestão para 2013, respeito e bom e o Rock and Roll agradece! Não enfia “GLORIAS” e “Coheed & Cambria” goela abaixo, não desce!
Na foto Andres Kisser (guitarra) e Derrick Green (Voz), ao fundo a bateria comandada por Jean Dolabella, fora da foto e no Contra Baixo, Paulo Zero. Durante a apresentação da Banda no SUN ROCK FESTIVAL em João Pessoa. Usando uma lente Canon EF75-300mm f/4-5.6 USM, velocidade 1/250, abertura f/4,5 com ISO 800 com uma Canon T2i.
domingo, 25 de setembro de 2011
Uma foto uma historia - O pior Rock in Rio de todos os tempos
Hoje o Texto não é meu, mas concordo plenamente...
"Seja bem-vindo ao pior Rock in Rio de todos os tempos!
Por Ricardo Seelig
Com o anuncio da última atração do Rock in Rio 2011, e ela é a banda norte-americana Evanescence. Convenhamos, foi uma escolha coerente com o restante do line-up do festival, de longe o pior das quatro edições realizadas em território brasileiro.
Não há motivos para sair de casa e ir ao Rock in Rio. Não há uma banda que justifique o deslocamento até o Rio de Janeiro no final de setembro e início de outubro para assistir o festival.
Isso é triste. O Rock in Rio foi peça fundamental para a formação musical de milhões de jovens em nosso país. A edição de 1985 apresentou Iron Maiden, AC/DC, Scorpions, Whitesnake e mais um monte de bandas para a juventude brasileira, além de contar com um show antológico do Queen. As edições nacionais daquele ano também fizeram bonito, mostrando a força do BR Rock de nomes como Barão Vermelho e Paralamas do Sucesso.
Em 1991 não existia nada maior do que o Guns N' Roses no mundo, e eles estavam no Rock in Rio tocando pela primeira vez sons dos álbuns siameses Use Your Illusion, que nem haviam sido lançados em nosso país ainda. E teve mais: o Faith No More roubou a cena, que teve uma apresentação marcante do Judas Priest e uma participação histórica do Sepultura.
Dez anos depois, em 2001, o Rock in Rio fez novamente história, em uma edição que rivalizou com a primeira na qualidade das atrações. Foo Fighters levantou o público, que foi brindado com um show espetacular do R.E.M. e uma apresentação de outro planeta de Neil Young. A noite do heavy metal foi eternizada pelo Iron Maiden no DVD Rock in Rio, que documenta a passagem da banda pelo festival, no último show da turnê do álbum Brave New World, que marcou o retorno de Bruce Dickinson e Adrian Smith e recolocou o Iron Maiden no topo do metal mundial. E ainda tivemos o público cantando a plenos pulmões "Breaking the Law" no show de Rob Halford e um Guns N' Roses capenga, mas que levantou a audiência.
E em 2011, o que veremos? Tirando Metallica e Motörhead, duas bandas ótimas de público e que passaram recentemente pelo Brasil - a primeira em 2010 e a segundo em 2011 -, e o System of a Down, não há nenhuma banda que valha a pena. Red Hot Chili Peppers? Não. Stone Sour? Passo. Snow Patrol? Piada, né. Lenny Kravitz? Show de ginásio. Coldplay? Já deu o que tinha que dar.
Enquanto 2011 é sacudido por excelentes discos de nomes como R.E.M., Foo Fighters, Adele, Decemberists, Beady Eye, PJ Harvey, Arctic Monkeys, The Kills, Whitesnake, Vaccines, Lykke Li, Bright Eyes, Drive-By Truckers, Cut Copy, Iron & Wine, Mr. Big, Black Keys e até mesmo Strokes e Radiohead - banda que lançaram álbuns medianos, mas que possuem um público fiel -, a organização do festival investe em uma lógica cega e burra, montando uma escalação ultrapassada, com atrações que não tem mais praticamente nenhuma relevância.
Era pra ser pop? Então os nomes eram Lady Gaga, Adele e Cut Copy!
Era pra ser rock? Então as atrações eram Wilco, Foo Fighters, Beady Eye, Strokes e Decemberists!
Queriam mostrar que estavam antenados com o que rola no mundo da música? Então os nomes eram Black Keys, Kills, PJ Harvey, Arctic Monkeys e Lykke Li.
Era para ser jurássico? Então que trouxessem quem nunca tocou no festival, como o Kiss, por exemplo!"
Publicação original...
collectorsroom.blogspot.com/2011/05/seja-bem-vindo-ao-pio...
A foto é de um expectador na plateia do show do Capital Inicial, durante o Festival de Verão Salvador, em 2009.
Uma foto uma história - Primavera
A primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.
A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral".
A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Março e termina a 21 de Junho.
A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.
Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.
Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.
Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações.
Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo da estação.
E hoje começou a Primavera, para celebrar fomos fotografar! Eu, Sergio Cédraz e Fredson, em busca do “Tie Sangue” na chácara de Marinalva e Fernando, um casal de amigos que gentilmente nos permite desfrutar do ambiente maravilhoso onde vivem nas Chácaras do Jorrinho.
Acordamos cedo, pegamos um pouco de chuva na estrada mas quando chegamos na chácara a chuva já tinha cessado. Foi um começo de manhã bem agradável, varias fotos de “motivos” diferentes inclusive do “Tié Sangue”.
Ao mesmo tempo o Marlon Porto, estava na Chácara de Bacelar, testando sua nova “engenhoca” para macro fotografia, nos encontramos lá, mais algumas fotos e hora de ir trabalhar, afinal de contas sexta feira é dia de trabalho.
Feliz primavera para todos, fotos de flores para comemorar a nova estação. Na foto principal com uma 105mm SIGMA f/2,8 EX DG em uma Canon T2i, velocidade 1/640 com abertura f/4.5 e ISO 800.
Fonte: wikipédia
Captura feita em 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Uma foto, uma história - A cabeçuda da Praia do Forte
O Projeto Tamar-ICMBio foi criado em 1980, pelo antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal-IBDF, que mais tarde se transformou no Ibama-Instituto Brasileiro de Meio Ambiente. Hoje, é reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha e serve de modelo para outros países, sobretudo porque envolve as comunidades costeiras diretamente no seu trabalho sócio-ambiental.
Pesquisa, conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção, é a principal missão do Tamar, que protege cerca de 1.100km de praias, através de 23 bases mantidas em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso desses animais, no litoral e ilhas oceânicas, em nove Estados brasileiros.
O nome Tamar foi criado a partir da combinação das sílabas iniciais das palavras tartaruga marinha, abreviação que se tornou necessária, na prática, por conta do espaço restrito para as inscrições nas pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas marcadas para diversos estudos.
Desde então, a expressão Tamar passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, executado pelo Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas-Centro Tamar, vinculado à Diretoria de Biodiversidade do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade-ICMBio, órgão do Ministério do Meio Ambiente.
O Projeto Tamar/ICMBio é co-administrado pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas-Fundação Pró-Tamar, instituição não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1988 e considerada de Utilidade Pública Federal desde 1996.
A Fundação foi criada para executar o trabalho de conservação das tartarugas marinhas, como responsável pelas atividades do Projeto Tamar nas áreas administrativa, técnica e científica; pela captação de recursos junto à iniciativa privada e agências financiadoras; e pela gestão do programa de auto-sustentação. Essa união do governamental com o não-governamental revela a natureza institucional híbrida do Projeto.
O Tamar conta com patrocínio nacional da Petrobras, apoios e patrocínios regionais de governos estaduais e prefeituras, empresas e instituições nacionais e internacionais, além de organizações não-governamentais. Mas é fundamental, sobretudo, o papel das comunidades onde mantém suas bases e da sociedade civil em geral, que participa e ajuda o Projeto, individual ou coletivamente. (www.tamar.org.br)
Aqui em Camaçari, existe uma base do projeto TAMAR em Arembepe, mas em todos os 42 quilometro da orla de Camaçari são encontrados pontos de desovas das tartarugas, principalmente a espécie Tartaruga Oliva.
As tartarugas oliva podem atingir a maturidade sexual entre os 10 e 18 anos e apresentar ciclo reprodutivo anual. Além da fidelidade às praias sergipanas e baianas, também são fiéis ao trecho da praia. Os eventos reprodutivos ocorrem sempre próximos uns dos outros, não aleatoriamente, com mais precisão entre desovas consecutivas.
A maioria desova apenas uma vez ao longo da temporada, mas há registros de até três posturas no ano. O intervalo entre uma desova e outra (conhecido como intervalo internidal) dura cerca de 21 dias. Durante este período elas não ficam paradas. As olivas abordadas em reprodução em Sergipe e rastreadas por satélite ocuparam uma área aproximada de cinco mil quilômetros quadrados ao longo da plataforma continental, praticamente todo o litoral de Sergipe. Tal fato comprova que não resultam do acaso a capacidade de orientação e o retorno ao mesmo trecho de praia para nova postura.
Na temporada reprodutiva de 2010/2011, as olivas totalizaram mais de 6.800 desovas e quase 290 mil filhotes nas praias da Bahia e Sergipe. Esses resultados colocam o Brasil em um ranking de importância especial dentre os sítios de desovas de olivas do Atlântico oeste. Estudos genéticos estão em curso para confirmar a existência de fluxo gênico entre as populações do Suriname e Guiana Francesa. Essa possibilidade pode estar associada à recente colonização do Atlântico.
Na foto a tartaruga é da espécie Cabeçuda ou Mestiça “Caretta caretta” capturada no Centro de Visitação da Praia do Forte em 24 de janeiro de 2010, em pleno verão baiano, era por volta das oito da manhã, de um ensolarado domingo a dica é que até as 9:00 horas da manhã o acesso é gratuito, e convenhamos a luz é muito melhor. A partir deste horário existem diferente valores para acessar o local, e o fluxo de pessoas e grande o que prejudica muito o ato fotográfico.
Essa foto foi feita com uma Canon XSi com a velocidade de 1/160 seg. com a abertura f/5,6 e ISO 400 fazendo uso da lente Canon EF75-300mm f/4-5.6 USM, hoje boa parte do texto foi “copiado” do site oficial do Projeto TAMAR www.tamar.org.br
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Uma foto, uma história - Vania Abreu
Fotografar em teatro é sempre um desafio, aproveitar a luz, não atrapalhar o público, passar despercebido pelo artista e fazer boas fotos, e em alguns casos ainda tem a produção que quase sempre cria novas dificuldades.
Essa foto em especial é de uma artista que eu admiro muito, dona de uma voz suave, um gestual próprio e uma presença de palco marcante.
Vânia Abreu é uma cantora baiana com um repertorio apurado, suas canções são garimpadas de compositores consagrados e também pouco conhecidos. Ela foi uma das primeiras a gravar Chico César e Zeca Baleiro.
Esse show aconteceu no Teatro da Cidade do Saber e fez parte do “Conexão Vivo - Mas MPB” é foi bem bacana, se bem que sou “suspeito” para avaliá-la, isso sem falar na Banda que a acompanha formada por músicos competentíssimos.
A foto em preto e branco foi tratada no Lightroom, com pequenas correções na nitidez e redução de ruídos, capturada com uma lente SIGMA 70-200 mm f/2.8 usando um corpo Canon XSi, ISO 400, velocidade 1/100 e abertura f/2,8.
Outras fotos do mesmo show...
www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157624478943...
Uma foto, Uma história - kitesurf
Essa foi a primeira vez que fotografei esse esporte, o kitesurf, kiteboarding ou mesmo flysurf, esporte aquático que utiliza uma pipa (também conhecida como papagaio) e uma prancha com uma estrutura de suporte para os pés. O praticante, com a pipa presa à cintura, coloca-se em cima da prancha e, sobre a água, é impulsionado pelo vento que atinge a pipa.
O controle e feito, através de uma barra, com a qual se consegue escolher o trajeto e realizar saltos incríveis.
Este esporte, relativamente recente, encontra-se de momento com grande popularidade e uma prática crescente no Brasil, em Portugal e no mundo.
O kitesurf foi inventado em 1985 por dois irmãos franceses: Bruno e Dominique Legaignoux mas apenas atingiu alguma popularidade em meados da década de 1990.
O nome resulta da junção de duas palavras inglesas: "Kite", que significa pipa (papagaio em Portugal) e "Surf", do verbo inglês "to surf", que significa "navegar".
A pratica do esporte gera imagens bem bacanas, as pipas são sempre muito coloridas e contrastam bem com o céu e o mar, as manobras também colaboram muito para a plasticidade das fotos.
Neste dia em especial essa era a única pessoa praticando o kite, passou varias vezes indo e voltando em frente à barraca onde estávamos eu e um grupo de amigos durante as festas juninas de 2010, na capital sergipana.
Fiz essa foto usando o máximo de zoom disponível com a lente Canon EF 75-300mm f/4-5,6 USM, velocidade de 1/160 seg. abertura f/5,0 e ISO 200 com uma Canon XSi.
sábado, 17 de setembro de 2011
Uma foto uma história - Velhas Virgens
Ontem participei de uma plenária na Câmara Municipal de Camaçari, sobre o polemico Projeto de Lei nº 19.203/2011 que trata da “ proibição do uso de recursos públicos para contratação de artistas que em suas músicas, danças ou coreografias desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres a situação de constrangimento".
Como se diz aqui na Bahia, “o bicho ta pegando” e isso “ta dando pano pra manga” traduzindo... a proposta criou uma grande discussão, e o assunto ta rendendo, eu sou completamente favorável.
E já tinha me manifestado favoravelmente quando escrevi o artigo “Basta” publicado no Camaçari Agora.
“O Caderno 2 do Jornal A Tarde, edição de 05 de julho, traz na capa a polêmica causada pelo Projeto de Lei, da autoria da deputada Luiza Maia (PT), sob o título de “Quebrança geral” a reportagem envereda pela opinião da autora do projeto e também pelo possíveis prejudicados caso a meteria seja aprovada e sancionada, assumindo o poder de “Lei Estadual”, na minha avaliação, a questão merece uma analise cuidadosa de ambas as partes, é louvável a diretiva da proposta da deputada, uma defensora contumaz dos direitos e da proteção as mulheres.
É fato que a “musica baiana” principalmente o pagode, faz uma utilização depreciativa da figura feminina, e isso fica agravado quando as perolas vem acompanhadas de coreografias que só conseguem transformar o que já é muito ruim e algo terrível. Por outro lado, essa pseudo música e suas dancinhas ridículas encontram ressonância na população, em muitos casos impulsionadas por uma máquina poderosíssima, muito conhecida no meio artístico, que atende pelo singelo nome de “Jabá” e ai entraremos em um seara muito mais complicada, mais isso é outra discussão.
Leo Kret do Brasil, define em sua fala que a medida vai “...tirar a comida da mesa de muitos músicos de origem pobre...” isso significa dizer que os “músicos pobres” só conseguem fazer musicas de “baixa qualidade”? Eu tenho certeza que isso não é verdade.
Os grandes ícones da musica baiana, em sua grande maioria vieram de origem humilde, Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes, Carlinhos Brown, Tatau, Chiclete com Banana, dentre tantos. Fazem sucesso sem apelar de forma metódica para o “duplo sentido” ou mesmo para a “coreografia erotizada”.
Proibir a contratação com recursos públicos de artistas, grupos ou bandas que ofendem, incentivam a violência ou constrangem, é uma medida extrema. Mas a situação exige uma atitude contundente. Sem falsos moralismos, analisando friamente o cenário musical que nos cerca, é lamentável a quantidade de “lixo” que é executado a plena potencia por todo o Estado. Nas esquinas, nos bares, no som dos carros, no radio e ate mesmo na TV, tudo isso impulsionado pelo “Jabá”.
A situação é grave, e as medidas devem ser extremas, não é possível admitir que na Bahia, “a terra onde não se nasce, se estréia!” como a mítica da Bahia como terra da felicidade insiste em divulgar aos quatro cantos, não seja possível fazer musicas em qualquer que seja o ritmo, com qualidade, sem ofender, sem incentivar a violência, e desta forma divulgar as nossas belezas naturais, a nossa cultura, os costumes, a religião a gastronomia, os ritos, o esporte, tantos são os temas a serem abordados porque insistir apenas no libidinoso apelo erótico, e na preconceituosa visão de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outra forma de discriminação.
Eu apoio a iniciativa da deputada Luiza Maia e tenho certeza que o potencial artístico da Bahia vai muito alem deste cenário pobre e aviltante que nos cerca.”
E hoje resolvi postar uma foto que tivesse relação com o projeto, ai escolhi uma que talvez fosse impossível de ser feita se a proposta já tivesse virado lei, “Velhas Virgens” no palco do rock, certamente não seria possível sobre o crivo da nova lei, já chamada de “Lei Anti Baixaria” mesmo assim eu continuo apoiando, pois o projeto é necessário para regular uma situação que chegou no limite.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Uma foto uma história - Delicadeza
Pela primeira vez a foto de hoje, foi tirada hoje mesmo. Aproveitando que retirei a minha lente macro da manutenção, apos uma limpeza básica depois da viajem a Natal, onde ficou exposta a praia, chuva, poeira, areia das dunas mandei para a assistência para uma verificação de rotina.
Depois de verificada, atestada como em perfeitas condições, vem a hora do teste, fiz várias fotos para me certificar que tudo está funcionando a contento.
Eis que na janela da área de serviço repousa um vaso de flores brancas com o centro amarelo, acho que “margaridas” é o nome comercial das mimosas flores. Pronto, encontrei a modelo perfeita para testar a lente e praticar macro fotografia.
Nem tirei o vaso do local onde estava, da janela lateral entra luz natural, na sala duas lâmpadas florescentes de 20w tipo luz do dia, posicionei o tripé e fiz a fotometria usando ISO 400, abertura f/14, e encontrei pelo fotômetro a indicação de 2 segundos de exposição, disparador no modo automático após 2 segundos, para evitar borrões típicos de longas exposições e “voilá”, eis a foto!
A todos um ótimo fim de semana!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Uma foto uma história - "Salvador de cima"
Fotos aéreas custam muito caro, tem toda uma produção envolvida, aluguel de aeronave, remoção da porta, equipamentos de segurança, autorização para o vôo. Enfim burocracia e custos bem elevados.
Já estar dentro de uma aeronave comercial, em um local bacana, com um dia de sol, e um roteiro de vôo passando bem ao largo da capital baiana que termina com o famoso Farol da Barra, em uma janela sem arranhões, precisa “apenas” de sorte.
Foi sorte o que eu tive nesse vôo de Recife para Salvador, retornando do Show do Iron Maiden. Consegui capturar boa parte de Salvador que se projeta sobre a Baía de Todos os Santos, assumindo um formato triangular, em cujo vértice está o Farol da Barra.
A maré baixa deu um colorido especial ao mar nas proximidades da costa, proporcionando nuances de azuis e verdes, o céu limpo com nuvens apenas nas proximidades do horizonte sobre o oceano, mesclou o mar e o céu, acho que o horário, por volta do meio dia, também favoreceu muito a foto.
Essa foto fez parte da minha terceira exposição “Olhar 2011” e foi uma das mais votadas na “Curadoria coletiva”, processo de escolha das imagens que compõe a exposição através do voto direto.
Eu gosto muito dessa foto, já fiz varias outras a bordo de vôos comerciais, mas essa foi agraciada com todos os fatores já descritos, é um verdadeiro exemplo de estar no lugar certo na hora certa e tentar tecnicamente fazer o mais próximo do perfeito.
Usei ISO 100, velocidade 1/1000 com abertura f/4.5 usando uma Lente Sigma 17-70mm em uma Canon T2i.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Uma foto, uma história - Vespa Patriota
Já falei aqui como é bom ter quintal, principalmente para quem como eu gosto de macro fotografia.
Essa foto é uma prova de que no quintal tem muita coisa interessante para exercitar a modalidade fotográfica de revelar o “mundo pequeno”, que normalmente passa despercebido.
Essa é uma das primeiras fotos que fiz utilizando a minha lente Sigma 105mm Macro f/2.8 EX DG, nessa época (janeiro de 2010) ainda estava usando uma Canon XSi.
No quintal lá de casa, tem muitas plantas e mesmo arvores, onde é fácil encontrar pássaros, repteis e insetos, entre os insetos posso listar, borboletas, besouros, baratas, joaninhas, gafanhotos, abelhas, formigas, cupins, entre outros.
A vespa da foto, estava começando a construir a sua “casa” (no caso das vespas também é colméia? Ou seria ninho?) embaixo da folha de uma planta de coloração verde e amarela, isso chamou a minha atenção. A vespa quase que completamente amarela, sob e folha verde e amarelo fez um cenário bem interessante.
A foto tem um certo ruído, a posição em que ela foi tirada não era nem um pouco confortável, não usei flash (quase nunca uso) para auxiliar a iluminação usei um rebatedor “tabajara” uma pequena placa de isopor, que ajudou muito na iluminação da cena.
A foto foi feita com abertura f/2.8, velocidade 1/200 seg. com a sensibilidade ISO 1600 em modo manual.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Uma foto, uma história - Pequenino
Acordar cedo tem muitas vantagens, acordar cedo para fotografar pássaros e fundamental! Essa foi a minha primeira experiência junto com Sergio Cedraz, nessa tarefa gratificante de registrar essas pequenas jóias emplumadas da natureza, o local escolhido foi o Jorrinho, mais precisamente o Sitio de Bacelar, amigo comum que gentilmente nos permite utilizar a sua propriedade na busca por imagens dos pássaros que lá habitam.
Sergio www.flickr.com/photos/rsergio/ tem muita experiência nesse tipo de fotografia e vai a campo munido de um equipamento portátil capaz de reproduzir o canto das aves, atraindo-as. E foi assim que esse pequeno colibri foi atraído. Mas não pensem que é simples assim, depois de atraído essas pequenas aves fazem uma espécie de reconhecimento da área, passando em altíssima velocidade de um lado para o outro, dando vôos rasantes por cima das nossas cabeças.
É preciso paciência para aguardar o momento em que pousam e permitem que com movimentos bem lentos sejam enquadrados e clicados. Eu reconheço que tive muita sorte em conseguir essa belíssima imagem.
Gostei muito da experiência, tanto que já tentamos repetir outras vezes, mas nem sempre o tempo contribui para o êxito da expedição.
O “Pequenino” fez parte da minha terceira exposição individual “Olhar 2011” www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/sets/72157626586674... e foi rapidamente adquirida. Nesta captura utilizei a minha 70-200mm com abertura f/2.8 ISO 1600 e velocidade 1/160 usando uma Canon T2i.
sábado, 10 de setembro de 2011
Uma foto, uma história - Kid Abelha
Ontem (09 de setembro) fui a Concha Acústica do Teatro Castro Alves, para ver o show do Kid abelha, da turnê “Glitter de Principiante”. A concha lotada, gente de todas as idades, fãs antigos e também novos seguidores, curtiram muito um repertorio recheado de sucesso e algumas novas musicas.
Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato acompanhados de uma excelente banda de apoio, desfilaram um repertorio para agradar todos os fãns; Seu espião; Alice; Garotos; Dizer não é dizer sim; Todo meu ouro; Nada sei; Na rua da chuva na fazenda; Mostraram também a nova musica que dá nome a turnê "Glitter de Principiante".
O Kid Abelha confirmou a popularidade e fez um ótimo show. A flamenguista Paula Toller continua linda.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Uma foto, uma história - Farpado e Corroido!
Eu confesso, tenho uma certa fixação por “arame farpado”! Em minhas aventuras municiadas do equipamento para Macro-fotografia não consigo resistir ao arame farpado. Principalmente se estiver como na foto, enferrujado!
A textura da ferrugem com seus tons de vermelho o aspecto de envelhecido, isso sem falar no desfoque de fundo que invariavelmente surpreende.
Essa em especial foi teve uma grande contribuição do horário próximo ao meio dia em que foi capturada nas proximidades do Farol do Cabo Branco em João Pessoa.
Esse Farol é um dos principais cartões postais de João Pessoa, fica a cerca de 800 metros da “Ponta do Seixas” que vem a ser o ponto mais oriental do Brasil, o formato da torre triangular feita em concreto é inspirada na planta do sisal, quando for em João Pessoa não deixe de visitar o Cabo Branco e a Estação Ciência que são visinhos.
Essa foi a segunda vez que estive na Capital da Paraíba, e nas duas vezes estive no Cabo Branco, desta vez em 2010 fui por conta de um festival de rock, especialmente para assistir ao show da banda alemã Scorpions e os Brasileiros do Sepultura.
O arame farpado foi capturado com uma Canon T2i, utilizando uma lente Sigma 105mm MACRO f/2.8 EX DG, velocidade 1/400, sensibilidade ISO 200 e abertura f/7,1.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Uma foto, uma história - Ordem e Progresso
Sete de setembro o feriado nacional em comemoração a "Independência do Brasil" passa a imagem glamorosa do príncipe regente que rompe a relação com a corte Portuguesa com um “brado retumbante” empunhando uma espada brilhante. Como está retratado no famoso quadro de Pedro Américo "O Grito do Ipiranga" (óleo sobre tela, 1888).
Mas na verdade isso é uma grande farsa a Independência do Brasil (dos portugueses) foi um processo sangrento, com batalhas ferrenhas e a participação efetiva do povo, aqui na Bahia é comemorado o “2 de Julho” que marca a participação baiana na expulsão dos Portugueses das terras brasileiras, sem gritos a margem de um rio montado em cavalos (quem nem existiam no Brasil em 1888) no Pará, em Pernambuco, na Paraíba e no Maranhão, também houve atividades revolucionárias para a verdadeira Independência do Brasil.
Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil negociou com a Inglaterra e aceitou pagar indenizações a Portugal dando início a Divida Externa brasileira.
A foto é da bandeira brasileira no Parque de Exposições de Salvador, durante a Fenagro em 2010, usando uma Canon T2i acoplada a uma Lente também Canon EF75-300mm f/4-5.6 USM, com sensibilidade ISO 200, velocidade 1/2000 e abertura f/4.0.
VIVA O POVO BRASILEIRO!
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Uma foto uma história - Iron Maiden
Essa foto é uma das muitas que consegui fazer durante o Show do Iron Maiden em Recife, um show impecável de uma banda impecável, britânicos de verdade iniciaram o show no horário que estava marcado no ingresso, sinal de respeito!
Um belíssimo palco, luz e projeções fazendo o pano de fundo para que os “senhores” do Iron Maiden desfilassem os sucessos do mais recente álbum “The final frontier” combinado com os antológicos sucessos da carreira da Donzela de Ferro.
Dave Murray e Adrian Smith junto com Janick Gers o trio de ouro das guitarras do Maiden, seguindo o compasso de Steve Harris e Nicko McBrain criando o ambiente perfeito para a voz perfeita da Bruce Dickinson fazendo a vibração da platéia subir para níveis “nirvanicos”.
Eu me sinto muito orgulhoso de ter assistido a esse show, sempre foi uma das minhas grandes vontades ver ao vivo essa banda tocando as musicas que ouço a muito tempo, fotografar então foi o máximo. Sou do time dos que pode dizer e estampar na camiseta, como orgulho: Iron Maiden no Recife.... Eu fui! Eu fotografei!
Dados técnicos: Canon T2i, Lente 70-200mm f/2.8L USM, velocidade 1/125, ISO 400, abertura f/2.8.
Uma foto, uma história - Alto dos Noivos
Um dos melhores lugares para apreciar o por do sol em Camaçari, é em minha opinião o “Alto dos Noivos”, da para explorar de varias formas, por ser um lugar elevado a vista panorâmica de alguns bairros residenciais da cidade fica beneficiada, os obstáculos arquitetônicos não tem altura suficiente para atrapalhar a vista.
É bom ter um momento de contemplação para esvaziar a mente, o por do sol é uma ótima oportunidade para isso.
Sempre que posso vou lá registrar o por do sol, nesse dia em especial o céu estava limpo, o destaque da foto ficou nas vagens da arvore que fica na beirada do barranco, com um contra luz bem definido e silhueta marcada.
Essa foto foi feita com uma lente Sigma 17-70mm f/2,8-4.5 DC Macro HSM, Câmera T21 Canon, velocidade de 1/640, com abertura f/4,5 e ISO 100
Uma foto, uma história - Campeonato Baiano de Bicicross
O domingo começou com sol em Camaçari, eu tinha duas opções para fotografar, depois de duas semanas sem dar um click sequer! A Stock Car no Centro Administrativo, ou uma etapa do Campeonato Baiano de Bicicross, uma avaliação simples;
Stock Car – 50 km de deslocamento; estacionamento complicado; possibilidade de chuva; ingresso pago e a enorme quantidade de grades entre a platéia e os carros.
Bicicross, 800m de deslocamento, facilidade de estacionar, abrigo contra eventual chuva, evento gratuito e acesso ilimitado ao circuito. Foi fácil decidir.
Mais de 120 atletas de várias idades, inclusive mulheres. Participam do Campeonato Baiano de Bicicross. O evento aconteceu no sábado (03/09) e no domingo (04/09), na Pista Municipal, em frente ao Estádio Armando Oliveira.
Realizada pela ABBMX (Associação Baiana de Bicicross), a competição serviu também como seletiva para a formação da seleção baiana que irá disputar competições nacionais e internacionais.
Nesta etapa do Campeonato Baiano em Camaçari atletas do Município e das cidades de Salvador, Lauro de Freitas, Itaberaba, Feira de Santana, Barroca, Serrinha, Paulo Afonso, e do estado de Sergipe, participaram das provas concorridas. A competição premiou com troféus os ciclistas colocados do 1º ao 3º lugar e com medalhas os que ficaram do 4º ao 8º, em todas as categorias.
Infelizmente devido ao atraso para o inicio do evento não consegui ficar ate o final, mas foi uma agradável manhã de domingo, foi a primeira vez que fotografei um evento dessa modalidade, gostei do resultado!
Companheiros dessa aventura, Canon T2i, Lente EF 70-200mm f/2.8 USM, parâmetros da foto; velocidade - 1/4000; abertura - f/4,5; sensibilidade - ISO 400.
sábado, 3 de setembro de 2011
Uma foto, uma história... Vanessa da Mata - "dose dupla"
Eu deveria estar hoje curtindo O Festival de Primavera Morro de São Paulo, uma das melhores opções do litoral baiano para curtir o feriadão de 7 de setembro. Cinco dias de boa música e shows gratuitos de grandes artistas entre os dias 3 a 7 de setembro. A grade inclui nomes como Vanessa da Mata, Jau, e Capital Inicial, entre outras atrações.
O problema é o tempo, como se diz aqui na Bahia “O cacau tá caindo...” traduzindo, muita chuva e vento. Um evento aberto com chuva realmente não é muito atrativo, assim como um feriado em plena terça feira, também não é muito bacana.
As três principais atrações do festival me agradam muito, o fato de inacreditavelmente não conhecer Morro de São Paulo também estava contribuindo, mas a previsão do tempo, jogou um balde de água fria.
Vanessa, Jau e Capital Inicial já foram retratados por mim, gosto dos três. Nas fotos, dois momentos de Vanessa da Mata em um show na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, na capital baiana, quando tive a oportunidade de usar uma 300mm - f/2,8 uma lente muito boa, clara, rápida e robusta.
Agora é esperar a chuva ir embora para assistir e fotografar o Kid Abelha dia 09 de setembro, também na Concha Acústica do TCA.
Uma foto, uma história...BAMUCA
Aqui em Camaçari, alem do feriado de 07 de setembro, quando se comemora a independência do Brasil, temos também o dia 28 de setembro, quando é comemorada a emancipação política de Camaçari, ai claro, também e feriado, com direito a desfile e banda de musica.
A BAMUCA, Banda Municipal de Camaçari é a estrela do dia, encerrando o desfile, muita gente vai as ruas para ver a “Banda Passar” como diria Chico Buarque! Com 34 anos de existência, muita gente já passou e tocou nas fileiras da BAMUCA, motivo para ter uma platéia de faixas etárias bem variadas.
A minha relação com a BAMUCA vem de longos anos, sou inclusive Sócio Benemérito. Tenho um orgulho muito grande de ver e sentir a vibração que emana da BAMUCA. Essa foto é d 2010, e foi utilizada no cartaz de inscrição para novos alunos em 2011.
É muito difícil estar próximo a um instrumento tão bem conservado e com um reflexo tão nítido e não fotografar, o ângulo permite ver os músicos enfileirados e lá no fundo a bandeira do Brasil.
Nesta foto, velocidade de 1/250 seg., abertura f/14, ISO 200, com uma lente 75-300mm f/4-5.6 com uma Canon T2i.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Uma foto, uma história...Sorvete da "Cubana"
Em Salvador, capital da Bahia, as cidades alta e baixa, antes separadas apenas por R$ 0,15 e 22 segundos de travessia, estão mais distantes do que nunca. O Elevador Lacerda, que tinha duas cabines paradas há vários dias, parou de funcionar totalmente, após uma pane obrigar a paralisação das outras duas cabines.
Como os planos inclinados Gonçalves e Pilar também descansam em paz há meses, a população e os turistas têm que se virar em paciência ou aproveitar para fazer um exercício forçado. Subindo alguma das ladeiras que dão acesso a cidade alta, ou enfrentar quase meia hora de ônibus para fazer o mesmo trajeto que dura 22 segundos (sem contar a fila). Para enfim chegar à Praça Tomé de Souza.
La de cima podemos contemplar a mais clichê e linda vista da Baia de Todos os Santos, o mar, a ilha de Itaparica ao fundo, o Mercado Modelo, Forte de São Marcelo, a Capitania dos Portos, os barcos na rampa do mercado, a replica de caravela que sempre esta navegando entre o terminal de passageiros e o Forte de São Marcelo, tudo é muito lindo visto daqui de cima.
Esse cenário fica melhor ainda saboreando um ou vários, dos 32 sabores de sorvete comercializados na Sorveteria Cubana, estrategicamente posicionada nos acessos ao Elevador Lacerda, inaugurada em 1930 pelo cubano Baltazar Moas, a mais antiga em atividade na capital soteropolitana, antigo e glamoroso ponto de encontro da sociedade na época, conserva a qualidade e sabor magnífico dos sorvetes servidos no copo ou na “casquinha”.
Tenho quase que certeza que a visão deste cenário, colabora com o paladar do sorvete que na foto é de Tapioca com Amendoim, uma delicia!
A foto foi feita usando uma Canon EOS XSi com lente Canon EF-S 18-55mm f/3.5-5.6 IS, sensibilidade ISO 200, velocidade 1/1250 com abertura 4,5 a uma distancia focal de 34 mm sem flash em modo manual. Se você não conhece venha! E quando estiver lá, prove o sorvete.
Assinar:
Postagens (Atom)