AUSÊNCIA
Hoje fui ao teatro, para assistir a peça "Ausência" fiquei satisfeito com a peça, uma montagem muito bem elaborada mostrando um história pós apocalíptica, mostrando uma Nova York onde...
(texto do programa)"...A população está praticamente impedida de sair às ruas e, se isso acontecer por alguma necessidade extrema, é obrigado a utilizar máscaras de oxigênio. Neste dia, 4 de abril de 2036, o personagem vestido com sua máscara abre sua janela e observa. Algo de estranho e inusitado ocorre. O Céu não é mais o mesmo: uma estranha luz vinda do sol desenha a caótica e absurda cidade. Sem que ninguém fosse informado, esse talvez seja o último dia dessa era. Os ratos estão invadindo as ruas e os prédios. A energia elétrica está sendo racionada; mas a maior dificuldade é a falta de água. A escassez, ou mesmo falta total, levam a população à loucura. O contato deste homem com o mundo exterior se torna impossível. Sozinho e prisioneiro no alto de sua torre, acaba por criar seu próprio mundo imaginário. Ele faz nascer nesse território um universo surrealista e absurdo.
Sua única companhia é um peixinho vermelho, por quem desenvolveu um singular amor. E esse grande amos tem apenas um pouco de água em seu aquário, o necessário para sobreviver e poder nadar por algum tempo. Ausência é um conto gestual que nos revela uma grande poesia sobre a solidão"
Um bom espetáculo onde o protagonista (Luis Melo) sozinho em cena não diz uma palavra sequer, mas dá o recado direitinho.
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domingo, 9 de março de 2014
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