terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

2011

Retrospectiva

Sempre que o ano se finda é uma profusão de “retrospectivas” em todos os meios de comunicação, sempre com foco em suas especialidades, esporte, política, economia, celebridades, enfim tem retrospectiva para todas as preferências, inclusive galerias de imagens, com ótimas fotos de momentos relevantes do ponto de vista do editor, seguindo essa “tendência” revirei o meu banco de imagens para selecionar uma imagem de cada um dos meses desse ano de 2011, assim como no projeto “uma foto, uma história” nesta minha retrospectiva, tem também histórias, relacionadas com as fotos escolhidas do acervo obtido em cada um dos meses de 2011.

Janeiro
No primeiro mês do ano já é uma pequena tradição comparecer na “Colina Sagrada” seja na primeira sexta feira ou na Lavagem do Bonfim, em 2011, fui as duas vezes.
01 - janeiro

Fevereiro
Em fevereiro, o dia 02 é de Iemanjá e ela atrai fotógrafos de todos os cantos, e eu também costumo marcar a minha presença na festa da Rainha do Mar.
02 - fevereiro

Março
Maragojipe é o carnaval mais fotogênico da Bahia, se você ainda não conhece eu recomendo, o melhor dia é o Domingo!
03 - março

Abril
A Donzela de Ferro, pousou pela segunda vez em Recife, desta vez eu fui...
04 - abril

Maio
Paul McCartney no Engenhão parte da turnê mundial "Up and Coming 2011" um espetáculo maravilhoso recheado de musicas dos Beatles.
05 - maio

Junho
No mês das fogueiras fui para a Chapada Diamantina, forro, cachoeiras, amendoim, montanhas sempre bem acompanhado de ótimos amigos.
06 - junho

Julho
Mais uma tradição, o dia mais importante para a Bahia, o 02 de Julho, dia da independência da Bahia, e aqui o “bicho pegou”. Não foi no grito!
07 - julho

Agosto
A galera da Arapuka, rendendo tributo ao “Pai do Rock”, o “Maluco Beleza” o grande Raul Seixas.
08 - agosto

Setembro
A BAMUCA, dando espetáculo no dia do aniversário de Camaçari, Show!!!
09 - setembro

Outubro
O nosso vizinho, o responsável por nossa grande arrecadação de impostos e toda a poluição que a indústria produz.
10 -  outubro

Novembro
Uma das minha capturas no Jorrinho acompanhado dos meus intrépidos amigos fotógrafos de natureza...
11 - novembro

Dezembro
A Orquestra Sinfônica Popular Brasileira, fez o concerto de Natal encerrando as atividade de 2011 no Teatro da Cidade do Saber, uma belíssima apresentação.
12 - dezembro

sábado, 12 de novembro de 2011

Uma foto, uma história... O autografo!

Autografo.jpg

Luiz Claudio Marigo, por Luiz Claudio Marigo...

"Nasci no Rio de Janeiro, em 1950, e me criei entre o mar e a floresta atlântica. Minhas primeiras descobertas da natureza- as incursões que fazia pelas encostas dos morros próximos à minha casa e brincadeiras no mar e nas areias da praia de Copacabana - exerceram uma profunda influência na minha vida e no meu trabalho.

Como as tartarugas marinhas, guardamos as experiências da infância no recôndito mais profundo da mente e desejamos voltar a elas na idade adulta. A fotografia de natureza me dá a oportunidade de recapturar as imagens da infância e, quando me perguntam por que escolhi este trabalho, a resposta vem com muita clareza: caminhar nas florestas e nos campos é, para mim, uma necessidade vital- eu preciso fazer isso.

Quando, sorrateiramente, sigo quase sem poder respirar, os macacos, os tucanos ou as pequenas aves nas matas, naquele momento entro em contato com o essencial significado da vida. Isso realimenta o meu espírito e dá sentido à minha existência. É natural que, já adulto, direcionei esta necessidade para o trabalho, visando a própria sobrevivência. Tenho, também, plena consciência de que o meu amor à natureza transparece em cada uma de minhas fotos, tornando o meu trabalho missionário na luta pela conservação da natureza e sobrevivência dos seres que tanto amo e respeito.

O trabalho de Ernst Haas, Eliot Porter e Eric Hosking tiveram a mais forte influência visual sobre mim. Admiro estes fotógrafos como grandes criadores e desbravadores de técnicas e conceitos de fotografia de natureza. Mas, a experiência, mesmo para um fotógrafo, não é apenas visual. A poesia japonesa do haicai, a poesia do indiano Rabindranath Tagore, as obras de Guimarães Rosa e Thiago de Mello "descrevendo" os cerrados e a floresta amazônica, o livro "Walden" de Henry David Thoreau e a música de Debussy e de Villa-Lobos (em especial a Bachiana nº4 e A Floresta do Amazonas) são algumas fortes influências que colaboraram para compor as emoções e sensações que formam o meu "repertório".

Minhas primeiras fotos, com uma câmara totalmente manual do meu pai, foram cenas da cidade e gente nas ruas, com inspiração em Henri Cartier-Bresson. Quando deixei o curso de Economia e, mais tarde o de Filosofia, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, para me dedicar apenas ao que eu gostava de fazer, experimentei algumas cenas no campo e nas florestas.

No entanto, a profissionalização levou-me, durante algum tempo, à fotografia comercial de produtos. Felizmente, um trabalho encomendado pela Editora José Olympio- onde minha esposa trabalhava-, levou-me ao Pantanal de Mato Grosso em 1975. Lá, então, a realidade se revelou aos meus olhos! Sobrevoando as planícies inundadase observando tuiuiús, cabeças-secas, garças, cervos e capivaras fugindo à aproximação do avião, percebi que precisava continuar trabalhando assim pelo resto da vida.

No início dos anos 80, conheci o biólogo José Márcio Ayres que estudava a ecologia de primatas amazônicos efui visitar sua área de estudos no lago Mamirauá para fotografar o uacari-branco. Desta amizade resultou uma longa colaboração, que dura até hoje. Juntos, propusemos ao Governo Brasileiro, em 1985, a criação da Reserva Mamirauá que, finalmente foi decretada em 1990. Desde então, trabalho como fotógrafo na reserva e, agora também na recém-criada Reserva Amanã. Em 1990 organizei com uma equipe de ornitólogos uma expedição para localizar a quase-extinta ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) no sertão do nordeste brasileiro. Achamos apenas um indivíduo na natureza. A única tentativa de introduzir outra ararinha na região (esta criada em cativeiro) não foi bem sucedida e até hoje o exemplar macho, livre, espera uma companheira.

O Brasil é um país de grande diversidade biológica e abriga quase a terça parte de todas as florestas tropicais remanescentes na Terra. Estes fatos, de tão grande importância, são pouco compreendidos por muitos órgãos do Governo e ainda menos pela população brasileira. Por isso, acho que a função social do meu trabalho é chamar a atenção da opinião pública para a nossa tremenda riqueza de formas de vida, com toda a sua beleza, produzindo um conhecimento mais amplo e profundo de nossos ecossistemas, plantas e animais.

Só salvaremos nossa biodiversidade quando pudermos compreendê-la melhor. Acredito que quando um sentimento de cuidado e respeito pela natureza conquistar a sociedade brasileira - e isto só se dará pela educação - aí poderemos ter certeza de que nossa flora e fauna serão preservadas para as gerações futuras. Eu amo a natureza e ganho a vida trabalhando na natureza, da mesma maneira que o homem primitivo fazia no passado e, por isso me sinto profundamente comprometido com sua conservação.

Acredito que a qualidade e a beleza das fotografias são essenciais para atrair o olhar das pessoas e conquistar seus corações, aumentando assim o número daqueles que defendem a natureza. Espero que o meu trabalho transmita a mesma alegria e emoção que sinto nos ambientes selvagens e que as minhas fotografias não se transformem apenas em mais um documento do passado."

Assistir a palestra com o Luiz Carlos Marigo, foi uma experiencia muito interessante, o Livro é uma, uma não... um monte de lições que colaboram muito para fazer cada dia registros com mais proximidade da perfeição da "perfeita" natureza.

A palestra inaugurou de forma magnifica o ciclo de encontros com grandes fotografos através do Projeto "Panorama Fotográfico" com o apoio da AFNatura e Labfoto-UFba promotores da palestra de fotografia de natureza com Luiz Cláudio Marigo.

A palestra tem como principal objetivo, promover e difundir a produção autoral fotográfica brasileira, a qualificação e a atualização dos estudantes, entusiastas e profissionais da fotografia.

É uma oportunidade única de difundir a prática da Fotografia de Natureza aos profissionais, estudantes e amantes fotografia da Bahia, bem como proporcionar oportunidade de contato mais direto com o palestrante através de perguntas sobre sua carreira, obra e rumos da fotografia brasileira.

A palestra "Filosofia e estética da Fotografia de Natureza" do ícone da Fotografia de Natureza, Luiz Cláudio Marigo, foi otima e aconteceu em um dia especial... 11-11-11. ADOREI!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Uma foto, uma história - Esquadrilha da fumaça

Uma foto, uma história - Esquadrilha da fumaça

Um sábado de sol, foi assim a apresentação da Esquadrilha da Fumaça no ultimo dia 29 de outubro, no Farol da Barra, os sete aviões comandados pelos ases da Força Área Brasileira.

O show foi tão bom como no ano passado, nesta segunda vez que tive a oportunidade de fotografar as manobras da “Esquadrilha” o diferencial foi a luz, devido ao horário de verão, o sol batendo no mar dificultou algumas tomadas, mas o céu sem nuvens favoreceu muito mais o ato fotográfico.

Difícil mesmo foi chegar no Farol da Barra, o engarrafamento começou ainda em Ondina, ainda bem que decidi ir de moto, no ano passado quando fui com o Geraldo Honorato, chegamos em cima da hora, esse ano tive uma folga maior para poder configurar a maquina, fiz todas as fotos usando a 70-200.

No dia seguinte vi uma reportagem em um canal de TV local com imagens sensacionais capturadas por uma câmera instalada no avião líder, são belíssimas imagens, para assistir é só clicar aqui:

domingo, 30 de outubro de 2011

Uma foto, uma história - Lula "O Brasileiro"

Uma foto, uma história - Lula "O Brasileiro"

Metalúrgico brasileiro nascido em Garanhuns, Estado de Pernambuco, que como líder do movimento sindical brasileiro chegou a Presidência da República (2002). Filho de lavradores, mudou-se (1952), com a mãe e seis irmãos, para Santos, no litoral do Estado de São Paulo.

Aos nove anos começou a trabalhar como vendedor ambulante, aos 12 como entregador de tinturaria e aos 15 como metalúrgico em uma fábrica de parafusos. Formou-se torneiro mecânico pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI.

Começou a militar no movimento sindical (1969) e, seis anos depois, assumiu a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Em pleno regime militar, liderou (1978) a primeira grande greve operária do Brasil em dez anos. Durante outra greve (1980), foi preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional.

Essas greves de metalúrgicos do ABC paulista projetaram-no como líder do movimento sindical brasileiro. Comandou a fundação do Partido dos Trabalhadores, o PT, e da Central Única dos Trabalhadores, CUT (1980).

Candidato ao governo do estado de São Paulo (1982), ficou em quarto lugar. Dois anos depois participou ativamente da campanha das diretas-já e (1986) foi eleito deputado federal com a maior votação da história do país.

Na Assembléia Nacional Constituinte, defendeu a reforma agrária, a empresa nacional, a nacionalização das reservas minerais e a estatização dos bancos.

Candidatou-se pela primeira vez à presidência da república (1989), pela Frente Brasil Popular (PT, PSB e PC do B), mas foi derrotado, no segundo turno, por Fernando Collor de Melo, que conquistou 53% dos votos válidos.

Após a eleição, optou por não se candidatar a uma vaga no Congresso para viajar pelo Brasil, como preparação para a eleição presidencial (1994).

Nesse ano, o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Fernando Henrique Cardoso, elegeu-se presidente da república com 54,3% dos votos válidos no primeiro turno e ele ficou em segundo lugar, com 27% dos votos válidos.

Derrotado novamente por FHC (1998), depois de três derrotas em três eleições seguidas, chegou à Presidência da República pelo voto direto.

A vitória contra José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições de outubro levaram, pela primeira vez na história do Brasil, um operário ao topo do poder. Tornou-se, então, personagem central de uma história da ascensão de um ex-operário e retirante nordestino no cenário político do país, fundador e dirigente de um dos principais partidos de esquerda do Brasil e, com muita persistência, disputar e finalmente ganhar a eleição para a presidência da república (2001).

Ao longo do seu governo, o presidente brasileiro tornou-se o mais popular da história do país graças a sua simplicidade e imensa capacidade política, e fez o que mais os brasileiros queriam: manter a inflação baixa.

O presidente se mostrou habilidoso o suficiente para manter as políticas macroeconômicas herdadas de seu antecessor, além de implementar programas de transferência de renda.
Graças a estas e outras políticas públicas de sucessos e seu próprio carisma, o presidente foi reeleito (2006) para um novo mandato (2007-2010), derrotando em segundo turno, novamente um outro candidato do PSDB, Geraldo Alkmin, ex-governador do Estado de São Paulo.

Sob seu governo o Brasil finalmente começou a demonstrar seu enorme potencial a ponto de o Fundo Monetário Internacional projetar a economia brasileira entre as cinco maiores do mundo até final da segunda década do século.

O presidente foi eleito o Homem do ano 2009 pelo jornal francês Le Monde, na primeira vez que o veículo decidiu conferir a honraria a uma personalidade, como já ocorre uma vez no final de cada ano em publicações como a revista americana Time. Também no início do mês de dezembro do mesmo ano, o jornal espanhol El País concedeu ao presidente brasileiro a mesma homenagem.

Em uma reportagem que ocupou a capa e quatro páginas da revista semanal do jornal, a publicação francesa diz que ele mudou a cara da América Latina e transformou o Brasil em uma potência. O jornal ressaltou ainda seu histórico de sindicalista, sua luta contra as desigualdades e a defesa do meio ambiente.

Também o jornal britânico Financial Times o incluiu em uma lista das 50 personalidades mundiais que moldaram a década na política, negócios, economia e cultura, publicada em 29 de dezembro. Fonte (www.dec.ufcg.edu.br/biografias/PBLula.html)

Lula também surpreendeu os observadores da cena política por conseguir manter altos índices de aprovação e popularidade, descolando-se das denúncias de corrupção que atingiram seus auxiliares mais próximos.

É inédito na história do Brasil o fato de um presidente concluir seu segundo mandato com um índice de popularidade de 87% (pesquisa CNT/Sensus). Trata-se de um recorde mundial.
Fiel ao estilo que marcou seu governo, Lula se despediu da Presidência com choro e nos braços da multidão, tendo sido o centro das atenções na cerimônia de entrega da faixa à sucessora Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em 1 de janeiro de 2011. (Fonte: educacao.uol.com.br/biografias/luiz-inacio-lula-da-silva....)

Esta foto foi feita no Comício pro Dilma Rousseff na Praça Castro Alves, Dilma foi a primeira pessoa para quem dei o meu voto para o cargo de Presidente do Brasil, todas as outras eleições diretas para o cargo de Presidente da Republica, foram para o Lula, perdi junto com ele por três eleições consecutivas, ganhei outras duas, e na mais recente venci com a candidata dele.

Agora fica a torcida por mais uma vitoria, desta vez contra um tumor na laringe, força Lula, você é um lutador, fico na torcida por mais uma vitória!

Uma foto, uma história - Escondida!?

Uma foto, uma história - Escondida!?

Hoje, 28 de outubro - sexta feira é feriado para os funcionários públicos municipais, ou seja, é dia de dormir até mais tarde, descansar, certo? Poderia até ser...

Mas ao invés disso, acordei as 05h00min da manhã, com o horário de verão em vigor, tudo escuro, calça jeans, blusão, bota e a mochila nas costas, fui ao encontro de Sergio Cédraz, para mais uma incursão no sitio de Bacelar no Jorrinho.

Chegando lá esperamos pela chegada de Edésio Felix e Edimar de Jesus todos a postos com suas objetivas prontas para capturar as imagens da natureza, Nos embrenhamos mata adentro, Sergio e Edésio escolheram uma clareira próxima a uma arvore bastante florida, e lá ficamos a espera dos nossos desejados pássaros, modelos prediletos neste tipo de saída fotográfica.

Junto com o sol não demorou para que os passarinhos aparecessem em grande quantidade e variedade, principalmente os beija-flores.

Confesso que os bichinhos são lindos, e na mesma proporção da beleza é a dificuldade para registrá-los.

No intervalo entre a aparição das aves, sempre existe um tempinho para atentamente, observar as coisas que estão acontecendo no alvorecer do dia e foi assim que percebi essa pequena borboleta secando as asas pousada em uma folha, achai bem interessante a sombra dela projetada na folha e as pontas das asas denunciando a sua bela presença.

Foi muito agradável começar o meu feriado na natureza, mesmo com alguns momentos de uma chuva fina, como diz o ditado popular “Deus ajuda a quem cedo madruga.”

Canon T2i, lente 70-200mm f/2,8 L, velocidade 1/250, abertura f/2,8, sensibilidade ISO 100.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Uma foto, uma história - "ops..."

Uma foto, uma história - "ops..."

Sempre que coloco nectar a disposição dos beija-flores no meu quintal, já sei que a batalha entre as cambacicas e os beija-flores é certa.

O principal protagonista desta disputa é o "beija flor tesoura" ele que é talvez o integrante mais famoso dos beija-flores, ao menos no Brasil não amazônico, provavelmente pela sua abundância em locais urbanizados, pela beleza de sua coloração, pela tesoura facilmente reconhecível e principalmente pelos seu comportamento abusado, é um dos maiores e mais briguentos beija-flores. É também conhecido como beija-flor-rabo-de-tesoura e tesourão.

É um dos maiores beija-flores, podendo atingir 19 cm de comprimento e 9 g em peso, caracteriza-se pela cauda profundamente bifurcada que toma quase 2/3 do tamanho total. A cabeça e o pescoço são azuis e resto da plumagem verde-escuro brilhante.

Os beija-flores têm o metabolismo mais acelerado entre as aves. Podemos dizer que eles vivem em outro rítmo, pois tudo é acelerado. Quando em vôo podem bater as asas dezenas de vezes por segundo. O canto é muito agudo e rápido, parecendo um simples assovio para nossos ouvidos, mas quem estuda bioacústica sabe que quando a vocalização destas aves é analisada com cuidado em um sonograma esta mostra-se muito complexa e até melodiosa (para os ouvidos dos beija-flores).

Assim como outros beija-flores alimenta-se basicamente de néctar de flores, mas também caça pequenos insetos com grande habilidade.

Durante o acasalamento, macho e fêmea realizam vôos de zigue-zague, ocorrendo vôos rasantes do macho sobre a fêmea. O ninho, em forma de tigela, é assentado numa forquilha de arbusto ou árvore, a cerca de 2 a 3 metros do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais incluindo painas, musgos e líquens, aderidos extremamente com teias de aranha. Põe de dois a três ovos brancos nos meses de janeiro e fevereiro. Somente a fêmea incuba os ovos e os filhotes nascem após 15 dias e são alimentados principalmente com insetos.

Não costuma ter medo do ser humano, aproximando-se das pessoas para se alimentar nas garrafas com água e açúcar, ou nas flores de seus jardins. É uma espécie territorialista. Em algumas épocas do ano quando há menos disponibilidade de néctar esta ave adota uma única árvore, que pode ser um mulungu ou um ipê como a sede de seu território e a defende ferozmente contra qualquer outra ave, principalmente contra outros beija-flores e contra as cambacicas.

Assim que o bebedouro é colocado a disposição dos passarinhos os primeiros a chegar são as cambacicas, que se fartam fazendo uma algazarra bem caracteristica, mas a farra dura pouco, assim que o "Tesoura" chega a festa acaba, e qualquer tentativa por parte das cambacicas de usar o bebedouro é reprimida com vigor pelo "tesoura". O bebedouro fica logo acima do varal de roupas, onde o beija flor transforma em puleiro e fica vijiando o bebedouro durante o dia todo, não sai nem para...

Informações obtidas em: http://www.wikiaves.com.br/beija-flor-tesoura
Informações técnicas: Camera Canon T2i, Lente EF70-200mm f/2,8L USM, velocidade 1/640, abertura f/2,8 e sensibilidade ISO 800.

Uma foto, uma história - sinuosa

Uma foto, uma história - sinuosa.jpg

O Hotel Fazenda “Boa Luz” fica na Rodovia BR-235, Km 16. Em Laranjeiras, cidade histórica de Sergipe.

Estive lá em 2010 quando retornava de Aracaju, onde passei os festejos juninos, estávamos em um grupo de oito pessoas e a idéia de passar o dia no “Boa Luz” foi recebida com unanimidade, compramos o “vouchê” para o “day use” no próprio hotel onde ficamos hospedados na Praia de Atalaia.

Cedinho, logo após o café da manhã partimos para o Boa Luz, não é difícil chegar existem muitas placas sinalizando o caminho de Aracaju até a fazenda.

Chegamos por volta da 9:00h e fomos informados dos procedimentos e das normas da utilização do espaço, neste momento descobrimos que o “day use” era apenas uma espécie de ingresso, pois as atividades disponíveis e o consumo de alimentos e bebidas não estavam inclusos e seriam cobrados separadamente, para isso recebemos uma espécie de comanda, onde seriam controlados os consumos.

Eles mantém uma espécie de zoológico, que eu particularmente achei “fraquinho” saquei a câmera (Canon XSi) e sai a procura de imagens que merecessem o registro, fora do grupo, já que um passeio de contemplação é bem diferente de uma caminhada com intenção fotográfica.

Em uma dessas caminhadas, (fiz a mesma trilha três vezes!) percebi o movimento na vegetação e fiquei atento e ansioso, preparado para registrar o responsável por aquela movimentação, fiquei surpreso quando a cobra saiu do capim na margem da lagoa e segui pela estrada sem se incomodar com a minha presença.

Sempre experimentando o ar com sua característica língua bifurcada, percebendo que ela não se incomodava com a minha presença, ousei trocando a lente tele, por uma macro Sigma 105mm, com a clara intenção de registrar a língua em ação.

A única dificuldade foi ficar de joelhos para obter o ângulo desejado, sobre uma pedra coberta de liquens, fiz algumas fotos em seqüência com o foco cravado na cabeça da cobra e para minha satisfação consegui essa foto com a língua perfeitamente focada como era o meu desejo.

A Fazenda Boa Luz é um lugar agradável, silencioso, tranqüilo, andando com atenção é possível encontrar belas imagens, gostei muito de fotografar lá, recomendo para quem não conhece ainda.

É um bom passeio, principalmente com crianças, no final da tarde eles promovem um inusitado desfile de animais, eu na verdade destaco com louvor o almoço, muito saboroso, me fartei e cometi o pecado da gula com empenho.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Uma foto, uma história - Polo Petroquimico de Camaçari

Uma foto, uma história - Polo Petroquimico de Camaçari

O Polo iniciou suas operações em 1978. É o primeiro complexo petroquímico planejado do País e está localizado no município de Camaçari, a 50 quilômetros de Salvador, capital do Estado da Bahia.

Maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul, o Polo tem mais de 90 empresas químicas, petroquímicas e de outros ramos de atividade como indústria automotiva, de celulose, metalurgia do cobre, têxtil, bebidas e serviços.

Com a atração de novos empreendimentos para a Bahia, o Polo Industrial de Camaçari experimenta novo ciclo de expansão, gerando mais oportunidades de emprego e renda para o Nordeste.

A produção de automóveis pela Ford, no Polo de Camaçari, consolida a trajetória de diversificação no Complexo Industrial e amplia as perspectivas de integração do segmento petroquímico com a indústria de transformação. Fonte www.coficpolo.com.br/

Bom essa ai em cima é a história institucional, para mim o Polo é a razão, o motivo pelo qual estou aqui em Camaçari, meu pai veio do interior para trabalhar na terraplenagem de uma das fábricas do complexo, depois foi arrumando outros empregos e se especializando em manutenção industrial.

Meu irmão e minha irmã já nasceram aqui, eu cheguei aqui com pouco mais de 02 anos de idade, estudei sempre em escolas públicas aqui mesmo em Camaçari e também trabalhei no Polo, primeiro como analista químico e depois como operador de processos petroquímicos, sinceramente eu não gostava daquele trabalho, tive alguns problemas de saúde e acabei abandonando o Polo.

Hoje dificilmente vou ao Polo, hoje primeiro dia útil do horário de verão, quando sai do meu trabalho vi ao longe um forte chama no Polo, é o que sempre ouvi chamarem de “fler”, o que se constitui em uma espécie de chaminé enorme, onde são queimados resíduos dos processos petroquímicos.

A chama estava especialmente forte hoje, deve ter ocorrido algum problema ou hoje era dia de queimar os resíduos acumulados, deixando-se de lado as implicações ambientais a chama de cerca de cinco a seis metros, de cores intensas variando do amarelo quase branco ate o vermelho é um espetáculo bonito de admirar, pena que nos locais mais próximos não é permitido estacionar, nem mesmo de moto e nestas condições é difícil fotografar.

Fui para uma via periférica que dá acesso a cidade de Dias D’Àvila e de lá consegui fazer essa foto que coloco a disposição de vocês para os comentários que muito me agradam, fiquem a vontade para exprimir as suas impressões sobre a imagem!

Usei uma Canon T2i, ISO 100, abertura f/5,6 com 1/800 de velocidade, usando uma 70 – 200 f/2.8 L.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma foto, uma história - CINFANCAM 2011

Uma foto, uma história - CINFANCAM 2011

O CINFANCAM – Concurso Intermunicipal de Fanfarras e Bandas de Camaçari, é um evento do calendário do Campeonato Baiano de Fanfarras e Bandas que é promovido pela AFAB – Associação de Fanfarras e Bandas da Bahia.

O CINFANCAM é um grande fator de mobilização cultural, onde as corporações podem mostrar sua musicalidade, as coreografias e exibirem seus visuais, já que cada uma procura caprichar no figurino.

Estiveram em Camaçari varias Fanfarras e Bandas de diversos municípios do estado da Bahia.

O evento é promovido anualmente pela BAMUCA, e foi realizado no domingo dia 09/10, no estacionamento interno do Centro Comercial. Cerca de 3 mil pessoas aproveitaram a tarde do domingo, para prestigiar o 22º CINFANCAM.

A Bamuca na qualidade de promotora do evento não concorreu no concurso, mas realizou uma apresentação especial.

O evento equivale à 5ª etapa do Campeonato Baiano de Fanfarras, promovido pela AFAB (Associação de Fanfarras e Bandas da Bahia).

O concurso é dividido em cinco categorias e estes foram os vencedores:

Categoria musical com recurso e evoluções
1º BAMAR (Amélia Rodrigues)
2º CULTURAL (Pojuca)
3º FAMSIB (S. Fco do Conde)

Categoria musical simples
1º BANCIT (Conceição da Feira)
2º FAMUIBI (Ibirataia)
3º FAMBOSAC (Salvador)

Categoria divisão especial
1º DRAGÕES (Salvador)
2º BAMASA (Santo Amaro)

Categoria divisão especial com evolução
1º INTEGRAÇÃO DA BAHIA (Simões Filho)

Categoria musical com recurso
1º FANRESOL (Lauro de Freitas)
2º FAMEB (Ituberá)
3º FAMUVEC (Vera Cruz)

A expressão de contentamento, o garbo e a concentração na coreografia me chamaram muito a atenção na apresentação desta banda. Na foto usei uma Canon 70-200L, com 1/125 de velocidade com abertura f/2,8 e ISO 800 com uma câmera Canon T2i.

Uma foto, uma história - "sorvetão"

Uma foto, uma história - "sorvetão"

Em dezembro de 2010 fiz a minha primeira viajem para Itacaré, o tempo não ajudou muito, praticamente só houve um dia de sol, mas mesmo assim foi fotograficamente muito proveitoso. Itacaré é um lugar que eu recomendo.

Um dos lugares que conhecemos nesta viajem foi a Cachoeira do Tijuípe que fica na Estrada Itacaré - Serra Grande o acesso é pela rodovia BA-001, entre Itacaré e Serra Grande.

Uma trilha curta e leve leva até a cachoeira que possui uns 4m de altura por 15m de largura, com uma piscina natural propicia para banho, como estava nublado o banho ficou para a próxima visita.

O lugar tem um boa infra-estrutura, bar, restaurante e uma bela coleção de “Heliconias” que são comercializadas em mudas, dentre todas as que vi lá me chamou a atenção o “Sorvetão”

Também conhecido como “gengibre-magnífico” é uma planta herbácea tipicamente tropical que pode ser encontrada crescendo naturalmente nas florestas ao sul da Tailândia.

Suas hastes surgem ao longo do forte rizoma, são eretas, semelhantes a cana, e podem alcançar cerca de 1,5 a 2 metros de altura. Suas folhas são verdes, longas e aveludadas na parte inferior.

As inflorescências surgem na base da planta, oriundas diretamente do rizoma. Elas são sustentadas por hastes fortes, eretas, com cerca de 40 cm.

As brácteas das flores são dispostas formando alvéolos, essa textura peculiar rendeu-lhe o nome de Beehive Ginger (gengibre-colméia) em inglês.

O conjunto da inflorescência tem um semelhante a um abacaxi. Quando jovens, as brácteas tomam uma coloração esverdeada a amarelo-pálida e, com o tempo vão tornando-se vermelhas.

As inflorescências do gengibre-magnífico são muito duráveis e utilizadas como flor-de-corte em belos arranjos tropicais.

No paisagismo, o gengibre-magnífico encaixa-se perfeitamente em renques junto a muros ou em maciços sob a copa das árvores. Sua folhagem tropical é muito bonita, mas sensível a queimaduras, portanto deve-se evitar a luz direta do sol.

Em condições ideais seu crescimento é rápido. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, tendo desta forma seu crescimento controlado. As inflorescências surgem no verão e tem o perfume típico de gengibre.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Aprecia o calor e a umidade tropicais sendo perene em climas quentes assim.

No entanto pode ser cultivada em climas subtropicais, mediterrâneos ou temperados, mas entra em dormência no inverno e deve ser protegida do frio rigoroso em estufas. (www.tocadoverde.com.br)

Duas mudas estão sendo cultivadas na casa da minha mãe e esperamos ansiosos pela sua primeira florada.

A foto foi feita usando uma Canon T2i, ISO 100 abertura f/2,8 e velocidade 1/1000 usando uma SIGMA 105mm macro.

Uma foto, uma história - Alceu Valença

Uma foto, uma história - Alceu Valença

No site oficial, www.alceuvalenca.com.br no link "bio" por Rafael Todeschini está escrito...

"Tem gente que se engessa em uma personalidade, alguns conseguem ser alguns e Alceu consegue ser vários.

O indefinível em um, pode ser definido em vários. Alceu não tem território definido e não deixa se territorializar.
Sua personalidade é múltipla e composta por diversos personagens, todos encarados de maneira singular e sincera, quase visceral.

Não tem medo de experimentar o novo, nem de resgatar o tradicional, sabe transitar sobre todos os universos com o seu olhar.

É um questionador. Senso crítico único. Pensa em tudo antes de tomar uma posição, mas nunca fica em "cima do muro" ou segue o fluxo.
Pode até se contradizer com naturalidade e sem nenhum trauma.
Os contrastes se complementam, o popular e erudito, o único e muitos, o singular e o plural...

Infinito, sempre surpreende quando menos se espera."

Eu já assisti muitos shows de Alceu Valença, é sempre um espetaculo, ele e performatico, sabe lidar com a plateia e tem um repertório que muito me agrada essa foto foi feita durante o show do "Capitão Alceu" nos festejos juninos em Aracaju em 2010, foi um grande show.

Esses novos equipamento de iluminação cénica utilizando LED's são um desafio para o ajuste de cor, principalmente como nesse caso onde foram usadas combinas com a iluminação incandescente, nestes casos costumo utilizar o ajuste de 3200K e nunca, em hipotese alguma uso flash para fotografar shows, eu ainda não tinha adquirido uma lente clara mais indicada para esse tipo de fotografia, mas não ausencia de uma lente clara, podemos compensar essa limitação com a combinação ISO alto e velocidade baixa, nesta foto usei ISO 800, velocidade 1/80 com abertura f/5,0 usando uma lente Canon EF 75-300mm f/4-5,6 USM conectada em uma Canon XSi.

Uma foto, uma história - Florzinha da Praia do Forte

Uma foto, uma história - Florzinha da Praia do Forte

No carnaval de 2010, resolvi não viajar, fiquei em Camaçari durante o Carnaval tudo fica muito caro, passagem aérea, hospedagem, passeios, daí resolvi alugar um carro por um precinho camarada, (amigos servem entre outras coisas para fazer descontos) e curtir o feriadão do carnaval por perto de casa.

Neste dia em especial fui a Praia do Forte, cerca de 70 Km de distancia da minha casa, como sempre sai cedo, vejo muitas vantagens em sair cedo! O transito é menor, a praia está mais tranqüila, as comidas estão mais fresquinhas e a praia não está tão lotada, isso sem falar é claro que a luz é muito melhor até as nove da manhã.

A Praia do Forte é um lugar muito agradável, sempre com muitas opções de diversão, a praia, o TAMAR, vários bares e restaurantes, um comercio de “souvenir” bem diversificado.

Normalmente fico na praia até no máximo dez horas da manhã, depois disso o sol é insuportável, ai é a hora de procurar um restaurante e ficar beliscando as iguarias típicas da beira mar.

Na Praia do Forte a variedade de opções é muito grande, eu recomendo sempre aos amigos o Restaurante do Souza, e o seu famosíssimo bolinho de peixe, alem da moquecas sempre deliciosas que são servidas por lá.

A florzinha da foto é justamente do jardim do Restaurante do Souza, feita com uma Sigma 105 Macro acoplada a uma Canon XSi, velocidade 1/125, abertura f/5.0 e sensibilidade ISO 200.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Uma foto, uma história - IV Concerto da Orquestra Sinfonica Popular Brasileira

A quarta apresentação da Orquestra Sinfônica Popular Brasileira que ocorreu ontem no Teatro da Cidade do Saber em Camaçari, homenageou os 253 anos de emancipação do Município.

Paulo Carrilho, cantando o hino do município envolto em uma performance admirável aliado com a suavidade da voz de Carol Assemany, somaram-se a participação de Mateus Aleluia e sua filha Fabiana Aleluia como os pontos altos da apresentação da parte popular do concerto.

A musica “A arvore que chora” do compositor camaçariense Joélio Santos foi o destaque do inicio da apresentação da orquestra, onde também foram executadas as musicas, “Malha de Sapo” “Sertão dos Anjos” “Smile”

As musicas “Cordeiro de Nanã”, “Obatalá”, “Lamento das Águas”, “Deixa a gira girar” e “Obaluaê” formaram o repertório de Mateus Aleluia e sua filha que na ultima musica receberam as participações especiais de Carol Assemany e Paulo Carrilho fazendo o apoteótico encerramento do concerto.

Em outubro a orquestra se apresentará novamente, provavelmente na ultima quinta feira do mês, e eu quero estar lá.

mais fotos...

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Mateus Aleluia, Paulo Carrilho, Carol Assemany e Fabiana Aleluia.


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Mateus Aleluia.


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Mateus Aleluia e Fabiana Aleluia.


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Mateus Aleluia.


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Fabiana Aleluia e Mateus Aleluia.


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Fabiana Aleluia e Mateus Aleluia.


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Fabiana Aleluia e Mateus Aleluia.


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Paulo Carrilho.


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Paulo Carrilho.


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Maestro Bira Marques.


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Maestro Bira Marques e Carol Assemany.


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Carol Assemany.


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Carol Assemany.


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Carol Assemany.


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Carol Assemany.


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Solista e o Maestro Bira Marques.


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Solista e o Maestro Bira Marques.


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Solista e o Maestro Bira Marques.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Uma foto, uma história - Camaçari 253 anos

Uma foto, uma história - Camaçari 253 anos

A história de Camaçari começa às margens do rio Joanes, em 1558, com a formação da Aldeia do Divino Espírito Santo, pelos jesuítas João Gonçalves e Antônio Rodrigues. Logo depois, foi instalada a Companhia de Jesus, espaço para catequização dos índios tupinambás que viviam na região.

Em 1624, a Aldeia do Divino Espírito Santo desempenhou um papel importante na expulsão dos holandeses que chegaram à Bahia. Na época, sob a liderança do bispo D. Marcos Teixeira, várias autoridades foram acolhidas na vila e organizaram as tropas de resistência, juntamente com os índios, expulsando, um ano depois, os invasores.

Camaçari foi emancipada no dia 28 de setembro de 1758, por meio de decreto do Marquês de Pombal, que alterou o nome do povoado para Vila de Nova Abrantes do Espírito Santo e expulsou os jesuítas que viviam na região. Tempos depois, passou a ser chamada apenas de Vila de Abrantes.

Os primeiros registros apontam à existência de 544 casas e 1.200 habitantes. A vila, por falta de liderança jesuítica, teve a sede transferida para o arraial de Parafuso, não chegando a se efetivar e voltando novamente para Abrantes.

Nessa época, as terras que compõem o município pertenciam ao desembargador Tomaz Garcez Paranhos Montenegro. Graças à influência política, ele conseguiu trazer em 1860 a estrada de ferro para suas terras, o que impulsionou o crescimento da região.

Mas foi em 1920 que o distrito de Camaçari foi criado, desmembrado de Abrantes. O então governador Francisco Marques de Góes Calmon muda a sede do município de Abrantes para Camaçari, que passa a ser vila. Cinco anos depois, passa a se chamar Montenegro, em homenagem ao desembargador.

Finalmente, em 1938, o município é chamado de Camaçari, através do decreto 10.724, de 30 de março. O nome, que inicialmente se escrevia Camassary, tem origem tupi-guarani. O significado é árvore que chora, devido às folhas ficarem cobertas de gotículas.

Com o documento, o município ficou sendo formado pela sede e os distritos de Vila de Abrantes, Monte Gordo e Dias D’Ávila, este último emancipado em 1985.
(fonte: site oficial da prefeitura www.camacari.ba.gov.br)

Hoje é feriado no municipio... Ate o fim do dia pastarei outras fotos!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Uma foto, uma história - Caruru de Cosme e Damião

Uma foto, uma história - Caruru de Cosme e Damião

Cosme e Damião, são os principais homenageados do mês de setembro, na Bahia tem caruru o ano todo, nas sextas-feiras é fácil achar restaurantes que sirvam a iguaria, fechando a semana. Mas em setembro a historia é outra.

Cosme e Damião ao que se sabe eram dois médicos que tinham como nomes originais Acta e Passio. Viveram na Síria e na Armênia, pregavam o cristianismo e atendiam os enfermos sem fazer qualquer tipo de cobrança, acusados de feitiçaria foram decapitados por ordem do Imperador Diocleciano, no ano 303.

A tradição da comemoração dos santos gêmeos em 27 de setembro chega ao Brasil graças aos Colonizadores Portugueses, tendo sido erguida em Pernambuco a primeira igreja em devoção a Cosme e Damião na cidade de Igaraçu em 1530, se junta à crença lusitana através do sincretismo religioso a crença dos escravos trazidos da África Ocidental, que cultuavam os ibejís (orixás-meninos), que no candomblé são filhos de Xangô e Iansã.

A colaboração indígena finalmente entra neste caldeirão cultural através da culinária, como o costume baiano da celebração é de mesa farta, o Caruru é indígena e vem do Caá (folha) ruru (inchada), receita feita originalmente apenas de ervas socadas com pimenta, no pilão.

Ai os escravos africanos acrescentaram novos sabores e odores; amendoim, azeite de dendê, camarão seco, castanha de caju, cebola, gengibre, quiabo. O quiabo inclusive é o gradiente da importância do caruru, quanto mais quiabos forem utilizados na feitura da oferenda, mais valorosa é a “obrigação”.

O caruru é servido com uma grande variedade de acompanhamentos, entre eles os mais comuns são o vatapá, acarajé, xinxin de galinha, frango cozido, feijão fradinho, arroz, inhame, pipoca, banana frita, em alguns casos, cana de açúcar, rapadura, peixe frito, milho branco, abobora, feijão preto.

Depois de pronto o caruru é servido prioritariamente aos “sete meninos” que representam os sete irmãos (Cosme, Damião, Dou, Alabá, Crispim, Crispiniano e Talabi), comido “de mão” diz a crença popular que em casa onde é servido caruru no dia de Cosme e Damião, não entram doenças, feitiços, mau olhado, esterilidade nem espinhela caída.

Curiosidades

A crença da fertilidade é provavelmente a razão do índice de natalidade de gêmeos na Nigéria, a maior do mundo.

Quem oferece o caruru tem que cortar pessoalmente o primeiro quiabo, depois do caruru pronto deve ofertar aos santos gêmeos em vasilhas novas colocadas aos pés das imagens momento em que se faz o agradecimento ou o pedido de nova graça.

A galinha a ser servida no caruru não deve ser comprada “abatida”. Não se serve bebida alcoólica durante o caruru. E que encontrar um quiabo inteiro deve oferecer um caruru no próximo ano.

O importante disso tudo é saber que a tradição se mantém, “O enfeitado” e “O Popular” continuam sendo homenageados da melhor forma possível com um farra gastronômica de “lamber os beiços”

A foto é do delicioso caruru da minha amiga Solange, foi feita em novembro de 2010 na casa da "chefe de cozinha" usando luz natural acrescida de luz continua incandescente aplicada nos locais pouco iluminados, usei uma lente SIGMA 17-70 f/2.8-4,6 MACRO/HSM conectda a uma Canon T2i com velocidade de 1/13 e abertura f/10 com ISO 100. Bom apetite!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Uma foto uma história - Sepultura

Uma foto uma história - Sepultura

A única noite realmente “Rock” do rock in rio, começou com problemas já previsíveis, os responsáveis, ou irresponsáveis pela programação dos palcos SUN SET e MUNDO realmente não devem entender nadinha de rock, muito menos conhecer as trajetórias das bandas “GLORIA” e “SEPULTURA”, e simplesmente ridículo escalar essa banda paulista para o palco MUNDO e colocar o SEPULTURA, um dos ícones do rock no mundo para tocar no SUN SET, com problemas de som.

Outro momento magnífico da organização desse festival de musica pop, no dia do Rock foi essa tal de “Coheed & Cambria” que vai ficar marcada na história do rock in rio como a banda que só conseguiu acorda a platéia com um cover do IRON MAIDEN. Em seu primeiro e espero ultimo show em terras brasileiras.

O Motörhead que não tem culpa nenhuma da programação equivocada do festival, fez praticamente o mesmo show de abril, e recebeu do público o respeito merecido.

Slipknot fez no Rio de Janeiro o maior show da história da banda, os mascarados comandaram a platéia chegando ao ponto de fazer os headbangers agacharem para em seguida pularem, no quesito interação com o publico o salto do DJ Starscream de uma estrutura “metallica” nos braços do público dificilmente será superado.

O show do Metallica pelo que li na imprensa foi o esperado para a maior atração “Rock and Roll” do festival de musica pop. E a atração mais esperada da noite, fez uma amostragem dos grandes sucessos da carreira, mas mesmo sem ter assistido o show posso arriscar sem medo de errar que a apoteose do show deve ter sido “Enter sandman”.

Agora que o Rock desse festival acabou, fica a minha singela sugestão para 2013, respeito e bom e o Rock and Roll agradece! Não enfia “GLORIAS” e “Coheed & Cambria” goela abaixo, não desce!

Na foto Andres Kisser (guitarra) e Derrick Green (Voz), ao fundo a bateria comandada por Jean Dolabella, fora da foto e no Contra Baixo, Paulo Zero. Durante a apresentação da Banda no SUN ROCK FESTIVAL em João Pessoa. Usando uma lente Canon EF75-300mm f/4-5.6 USM, velocidade 1/250, abertura f/4,5 com ISO 800 com uma Canon T2i.

domingo, 25 de setembro de 2011

Uma foto uma historia - O pior Rock in Rio de todos os tempos

Uma foto uma historia - O pior Rock in Rio de todos os tempos

Hoje o Texto não é meu, mas concordo plenamente...

"Seja bem-vindo ao pior Rock in Rio de todos os tempos!
Por Ricardo Seelig

Com o anuncio da última atração do Rock in Rio 2011, e ela é a banda norte-americana Evanescence. Convenhamos, foi uma escolha coerente com o restante do line-up do festival, de longe o pior das quatro edições realizadas em território brasileiro.

Não há motivos para sair de casa e ir ao Rock in Rio. Não há uma banda que justifique o deslocamento até o Rio de Janeiro no final de setembro e início de outubro para assistir o festival.

Isso é triste. O Rock in Rio foi peça fundamental para a formação musical de milhões de jovens em nosso país. A edição de 1985 apresentou Iron Maiden, AC/DC, Scorpions, Whitesnake e mais um monte de bandas para a juventude brasileira, além de contar com um show antológico do Queen. As edições nacionais daquele ano também fizeram bonito, mostrando a força do BR Rock de nomes como Barão Vermelho e Paralamas do Sucesso.

Em 1991 não existia nada maior do que o Guns N' Roses no mundo, e eles estavam no Rock in Rio tocando pela primeira vez sons dos álbuns siameses Use Your Illusion, que nem haviam sido lançados em nosso país ainda. E teve mais: o Faith No More roubou a cena, que teve uma apresentação marcante do Judas Priest e uma participação histórica do Sepultura.

Dez anos depois, em 2001, o Rock in Rio fez novamente história, em uma edição que rivalizou com a primeira na qualidade das atrações. Foo Fighters levantou o público, que foi brindado com um show espetacular do R.E.M. e uma apresentação de outro planeta de Neil Young. A noite do heavy metal foi eternizada pelo Iron Maiden no DVD Rock in Rio, que documenta a passagem da banda pelo festival, no último show da turnê do álbum Brave New World, que marcou o retorno de Bruce Dickinson e Adrian Smith e recolocou o Iron Maiden no topo do metal mundial. E ainda tivemos o público cantando a plenos pulmões "Breaking the Law" no show de Rob Halford e um Guns N' Roses capenga, mas que levantou a audiência.

E em 2011, o que veremos? Tirando Metallica e Motörhead, duas bandas ótimas de público e que passaram recentemente pelo Brasil - a primeira em 2010 e a segundo em 2011 -, e o System of a Down, não há nenhuma banda que valha a pena. Red Hot Chili Peppers? Não. Stone Sour? Passo. Snow Patrol? Piada, né. Lenny Kravitz? Show de ginásio. Coldplay? Já deu o que tinha que dar.

Enquanto 2011 é sacudido por excelentes discos de nomes como R.E.M., Foo Fighters, Adele, Decemberists, Beady Eye, PJ Harvey, Arctic Monkeys, The Kills, Whitesnake, Vaccines, Lykke Li, Bright Eyes, Drive-By Truckers, Cut Copy, Iron & Wine, Mr. Big, Black Keys e até mesmo Strokes e Radiohead - banda que lançaram álbuns medianos, mas que possuem um público fiel -, a organização do festival investe em uma lógica cega e burra, montando uma escalação ultrapassada, com atrações que não tem mais praticamente nenhuma relevância.

Era pra ser pop? Então os nomes eram Lady Gaga, Adele e Cut Copy!

Era pra ser rock? Então as atrações eram Wilco, Foo Fighters, Beady Eye, Strokes e Decemberists!

Queriam mostrar que estavam antenados com o que rola no mundo da música? Então os nomes eram Black Keys, Kills, PJ Harvey, Arctic Monkeys e Lykke Li.

Era para ser jurássico? Então que trouxessem quem nunca tocou no festival, como o Kiss, por exemplo!"

Publicação original...
collectorsroom.blogspot.com/2011/05/seja-bem-vindo-ao-pio...

A foto é de um expectador na plateia do show do Capital Inicial, durante o Festival de Verão Salvador, em 2009.

Uma foto uma história - Primavera

Uma foto uma história - Primavera

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A primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.

A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral".

A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Março e termina a 21 de Junho.

A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.

Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.

Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.

Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações.

Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo da estação.

E hoje começou a Primavera, para celebrar fomos fotografar! Eu, Sergio Cédraz e Fredson, em busca do “Tie Sangue” na chácara de Marinalva e Fernando, um casal de amigos que gentilmente nos permite desfrutar do ambiente maravilhoso onde vivem nas Chácaras do Jorrinho.

Acordamos cedo, pegamos um pouco de chuva na estrada mas quando chegamos na chácara a chuva já tinha cessado. Foi um começo de manhã bem agradável, varias fotos de “motivos” diferentes inclusive do “Tié Sangue”.

Ao mesmo tempo o Marlon Porto, estava na Chácara de Bacelar, testando sua nova “engenhoca” para macro fotografia, nos encontramos lá, mais algumas fotos e hora de ir trabalhar, afinal de contas sexta feira é dia de trabalho.

Feliz primavera para todos, fotos de flores para comemorar a nova estação. Na foto principal com uma 105mm SIGMA f/2,8 EX DG em uma Canon T2i, velocidade 1/640 com abertura f/4.5 e ISO 800.

Fonte: wikipédia
Captura feita em 23 de setembro de 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Uma foto, uma história - A cabeçuda da Praia do Forte

Uma foto, uma história - A cabeçuda da Praia do Forte

O Projeto Tamar-ICMBio foi criado em 1980, pelo antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal-IBDF, que mais tarde se transformou no Ibama-Instituto Brasileiro de Meio Ambiente. Hoje, é reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha e serve de modelo para outros países, sobretudo porque envolve as comunidades costeiras diretamente no seu trabalho sócio-ambiental.

Pesquisa, conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção, é a principal missão do Tamar, que protege cerca de 1.100km de praias, através de 23 bases mantidas em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso desses animais, no litoral e ilhas oceânicas, em nove Estados brasileiros.

O nome Tamar foi criado a partir da combinação das sílabas iniciais das palavras tartaruga marinha, abreviação que se tornou necessária, na prática, por conta do espaço restrito para as inscrições nas pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas marcadas para diversos estudos.

Desde então, a expressão Tamar passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, executado pelo Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas-Centro Tamar, vinculado à Diretoria de Biodiversidade do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade-ICMBio, órgão do Ministério do Meio Ambiente.

O Projeto Tamar/ICMBio é co-administrado pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas-Fundação Pró-Tamar, instituição não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1988 e considerada de Utilidade Pública Federal desde 1996.

A Fundação foi criada para executar o trabalho de conservação das tartarugas marinhas, como responsável pelas atividades do Projeto Tamar nas áreas administrativa, técnica e científica; pela captação de recursos junto à iniciativa privada e agências financiadoras; e pela gestão do programa de auto-sustentação. Essa união do governamental com o não-governamental revela a natureza institucional híbrida do Projeto.

O Tamar conta com patrocínio nacional da Petrobras, apoios e patrocínios regionais de governos estaduais e prefeituras, empresas e instituições nacionais e internacionais, além de organizações não-governamentais. Mas é fundamental, sobretudo, o papel das comunidades onde mantém suas bases e da sociedade civil em geral, que participa e ajuda o Projeto, individual ou coletivamente. (www.tamar.org.br)

Aqui em Camaçari, existe uma base do projeto TAMAR em Arembepe, mas em todos os 42 quilometro da orla de Camaçari são encontrados pontos de desovas das tartarugas, principalmente a espécie Tartaruga Oliva.

As tartarugas oliva podem atingir a maturidade sexual entre os 10 e 18 anos e apresentar ciclo reprodutivo anual. Além da fidelidade às praias sergipanas e baianas, também são fiéis ao trecho da praia. Os eventos reprodutivos ocorrem sempre próximos uns dos outros, não aleatoriamente, com mais precisão entre desovas consecutivas.

A maioria desova apenas uma vez ao longo da temporada, mas há registros de até três posturas no ano. O intervalo entre uma desova e outra (conhecido como intervalo internidal) dura cerca de 21 dias. Durante este período elas não ficam paradas. As olivas abordadas em reprodução em Sergipe e rastreadas por satélite ocuparam uma área aproximada de cinco mil quilômetros quadrados ao longo da plataforma continental, praticamente todo o litoral de Sergipe. Tal fato comprova que não resultam do acaso a capacidade de orientação e o retorno ao mesmo trecho de praia para nova postura.

Na temporada reprodutiva de 2010/2011, as olivas totalizaram mais de 6.800 desovas e quase 290 mil filhotes nas praias da Bahia e Sergipe. Esses resultados colocam o Brasil em um ranking de importância especial dentre os sítios de desovas de olivas do Atlântico oeste. Estudos genéticos estão em curso para confirmar a existência de fluxo gênico entre as populações do Suriname e Guiana Francesa. Essa possibilidade pode estar associada à recente colonização do Atlântico.

Na foto a tartaruga é da espécie Cabeçuda ou Mestiça “Caretta caretta” capturada no Centro de Visitação da Praia do Forte em 24 de janeiro de 2010, em pleno verão baiano, era por volta das oito da manhã, de um ensolarado domingo a dica é que até as 9:00 horas da manhã o acesso é gratuito, e convenhamos a luz é muito melhor. A partir deste horário existem diferente valores para acessar o local, e o fluxo de pessoas e grande o que prejudica muito o ato fotográfico.

Essa foto foi feita com uma Canon XSi com a velocidade de 1/160 seg. com a abertura f/5,6 e ISO 400 fazendo uso da lente Canon EF75-300mm f/4-5.6 USM, hoje boa parte do texto foi “copiado” do site oficial do Projeto TAMAR www.tamar.org.br